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domingo, 17 de março de 2013

O FLAGELO DO AMOR IMPROVÁVEL


E qual foi a congregação de idiotas que fomentou a idéia segundo a qual as mulheres são grandes produtoras de sentimentos e os homens, uma máquina de foder?
Quem foram esses imbecis? Os mentores  são dificilmente identificáveis neste imbróglio com metásteses chamado civilização Judaico-Cristã. Alguns autores desta peça de teatro senil e atávica podem ser fichados. Abraão, David, Moisés, Cristo, Saulo e derivados e todos os pulhas ( que eu já esqueci mas que são criminosos) e que sempre contribuem para a manutenção deste sistema que exala cheiro nauseabundo de cadáver velho.
Emocionalmente comportamo-nos como urubus que se nutrem desesperados de idéias, conceitos e valores decompostos e perdidos na poeira dos milênios. Basta eviscerar essas emoções, esses pensamentos e esses sentimentos para nos intoxicarmos com os miasmas insuportáveis de entranhas doentes.
Somos compelidos a representar o papel que nos foi destinado. Os homens fingem de uma forma masculina e as mulheres são as campeãs do fingimento adequado aos seres vaginados. (Considero que as mulheres têm treinamento reforçado para fingir com maestria e com isso garantir o papel.) Personagens a céu aberto repetem os textos que lhes ensinaram no GRANDE ENSAIO -GERAL que sempre tem como grande Diretora a querida MAMÃEZINHA. A isso chamam de EDUCAÇÃO .
Todos imaginam ser o que não são . Os textos se equivalem. E ai daquele que não repetir convenientemente o texto! E ai daquele que criar o seu próprio texto! Os homens imaginam ser uma máquina de trepar e as mulheres gigantescas usinas sentimentais. Está tudo muito bem urdido. O PRODUTOR também interfere no andamento do ENSAIO-GERAL e ele chama-se PAPAI. Outros elementos participam deste ENSAIO -GERAL, o padreco ou o pastor ou o guru ou todos os que se dizem representantes da divindade. A divindade nesta ditadura representativa é humanizada de tal forma que me causa repulsa. Há também o professor, o policial, o prefeito, etc, etc.
Como os personagens raramente conseguem o feito de se tornarem PESSOAS, confundem o texto da peça vetusta com os seus próprios pensamentos.
E assim desgraçadamente homens e mulheres se degladiam, se odeiam profundamente, embora digam que se amam ( Está escrito na peça - é obrigatório mentir.) Claro que existem exceções. Sempre existem exceções. As mulheres se lambuzam nos sexos eretos dos homens. Têm os seus orgasmos triplos, quíntuplos, múltiplos e depois de se extasiarem na embriaguez do gozo, com a maior desfaçatez dizem que o importante é o amor. A peça de teatro existencial à qual todos nós estamos submetidos é no mínimo DESONESTA. Quanta desonestidade! Os personagens femininos, (as mulheres) deveriam se envergonhar de representar este papel tão indigno. E quanto aos personagens masculinos(os homens), estes procuram encarnar com perfeição o papel que lhes impuseram. Trepam, fodem, falam de futebol, tomam cerveja, trepam, fodem, mentem p'ra cacete, jogam futebol e na monotonia deste personagem, tolhidos pela estupidez chamam de viados a todos os que não trepam , não fodem e não jogam futebol. (Está escrito na PEÇA DE TEATRO ) O desfecho desta peça é lamentável. O personagem homem, às voltas com as suas brochadas, tomando xaropadas e coisas que tais para assegurar o papel. O personagem mulher, caralhófoba inveterada e puro sentimento nobre, às voltas com a sua boceta lubrificada e procurando não perder na memória o texto velho do amor surrado. Dois infelizes no palco sem saber quem são. De vez em quando os homens choram nos seus travesseiros de machos, na escuridão da peça e sentem os melhores e os piores sentimentos. De vez em quando as mulheres são vítimas dos seus hormônios, dos seus clítoris intumescidos e não sentem nada de tão edificante - só o prosaico tesão. De vez em quando, nos bastidores, os meninos e as meninas brincam e se encantam ao descobrir nos desvãos e nas frinchas do cenário a possibilidade ÚNICA E REDENTORA DE FUGIR DA PEÇA.

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