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sábado, 29 de junho de 2013

NOS TEMPOS DA GONORRÉIA

EU SOU DO TEMPO EM QUE BACTÉRIA TINHA MEDO DE ANTIBIÓTICO. Vi muita bactéria trêmula e pálida diante da Penicilina. Hoje, as bactérias estão sem vergonha e os vírus tomaram conta do pedaço. É ridícula esta nostalgia bacteriana que me invade. EU SOU DA ÉPOCA BOA. Quem não a viveu nem suspeita que as coisas eram assim. Quando queimava uma lâmpada, todo mundo vinha ver. Queimou a lâmpada! Oh! As lâmpadas eram feitas para durar. Hoje temos que reformular o conceito de bem durável. O que é que é durável? Nada dura, tudo se evapora. Bauman diz que vivemos tempos líquidos eu acho que já são gasosos.
Respirava-se um ar descontraído. Não existia essa maluqueira pelo trabalho. Trabalhólatra era coisa rarísssima. Existia uma contravenção penal que se chamava VADIAGEM. O cara que não trabalhava podia ir em cana. A quantidade de bons vagabundos era imensa. Falava-se muito de  festas e tempo livre. Captava-se uma certa ingenuidade nas pessoas e havia várias fábricas de Esperança. Apostava-se muito mais no Outro. Não havia esse Desencanto pelo Outro.
O mundo era colorido e não preto como agora. Atualmente domina o Padrão Preto, o PRETO-PADRÃO. A maioria dos objetos é preta. É a cor do nosso tempo.
Sonhava-se indecorosamente porque acreditávamos verdadeiramente no poder renovador e transformador do Sonho Possível. Logo depois veio um cara que disse:- "The dream is over." E eu acho que ele tinha razão.
Décadas e décadas se passaram sem nenhum Sonho Coletivo importante. Esperamos Sonhos de todas as partes. Sonho Zero. E por extrema ironia os Árabes, que não tinham cara de sonhadores, insinuaram a perspectiva da retomada  do Sonho por um mundo melhor. Sonharam bem pra caramba e fizeram Seguidores.
Vamos sonhar nas ruas todos os sonhos Possíveis. A rua é o melhor endereço para sonhar um Sonho de RESPEITO. Nada como uma saudável PROMISCUIDADE ONÍRICA na Presidente Vargas, na Rio Branco ou em qualquer outro lugar.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

NO EXERCÍCIO DE UM AMOR MAIS VERDADEIRO


Susan Hendrick e Clyde Hendrick desenvolveram uma Escala de Atitudes Amorosas baseados na teoria de Alan John Lee, teoria chamada Estilos de amor. Lee identificou seis tipos básicos em sua teoria. Nestes tipos as pessoas usam em suas relações interpessoais:
  • Eros - um amor apaixonado fundamentado e baseado na aparência física
  • Psiquê - um amor "espiritual", baseado na mente e nos sentimentos eternos
  • Ludus - o amor que é jogado como um jogo; amor brincalhão
  • Storge - um amor afetuoso que se desenvolve lentamente, com base em similaridade
  • Pragma - amor pragmático, que visualiza apenas o momento e a necessidade temporária, do agora
  • Mania - amor altamente emocional, instável; o estereótipo de amor romântico ou apaixonado.
  • Ágape - amor altruísta; espiritual
De acordo com a pesquisa de Hendrick e Hendrick, os homens tendem a ser mais lúdicos e maníacos, enquanto as mulheres tendem a ser stórgicas e pragmáticas. Relacionamentos baseados em amor de estilos semelhantes tendem a durar mais tempo. Em 2007, pesquisadores da Universidade de Pavia liderados pelo Dr. Enzo Emanuele forneceram provas da existência de uma base genética para as variações individuais  verificadas na Teoria dos Estilos amorosos de Lee.
O Eros relaciona-se com a dopamina no sistema nervoso e a Mania à serotonina.

A despeito das classificações e dos altos estudos sobre o tema, tenho certeza que existe uma ciclópica indigestão de conceitos e valores causada  por  este sentimento. Este sentimento é possível, muito improvável e por isso mesmo raríssimo. Na falta de léxico, tudo responde pelo nome de amor. O amor é uma palavra que que atrai a atenção de todos, até pelo mistério e pela transcendência implícita no seu bojo. Infelizmente, o amor tornou-se um produto consumido sem questionamento e sem critérios. O mais ridículo e absurdo é o "amor à primeira vista.". Amor nunca é à primeira vista. À primeira vista é outra coisa, um pouco mais abaixo.
Não suporto mais a repetição obsessivo-compulsiva deste tema. Não aguento mais escutar música cantada. Este amor musicado é uma tortura. É uma completa falta de imaginação. Só falam disso. Chega de amor, vamos abordar outros temas. Só escuto música clássica ou instrumental. Basta!
A maioria acachapante do amor difundido no Baixo-Varejo é TESTOSTERONA BARATA ou outros Hormônios em Super Liquidação.
Dado que é difícil dizer o que o amor é; é relativamente fácil dizer o que o amor não é. Esses cantores e cantoras histéricos que gemem e urram em músicas consideradas românticas, com certeza que não falam de amor. O amor não passa pela histeria, isso é irrefragável. Esse festival de gemidos tem muito mais a ver com a relação sexual. Por coincidência são as Cantoras as que mais gemem. Romantismo não é amor; romantismo é gostar da ideia de amar. Casamento em geral não é amor; é a institucionalização do sexo e do afeto. Paixão não é amor, é uma combinação auspiciosa da Química Cerebral. Procriar nem sempre é um ato de amor; são acidentes contraceptivos que podem derivar para o amor. Pode também ser a multiplicação do egoísmo ou ainda, uma maneira horrível de se conseguir uma improvável imortalidade. Por vezes, a procriação é um modo irresponsável de dar sentido a uma vida vazia, por isso não é amor. Na dúvida, vale mais a pena ter um orgasmo gratuito.
A maior parte da humanidade vive mergulhada e às vezes afogada no charco do seu próprio UMBIGO - é o Nombrilismo. Até parece uma descompensação Neurológica. O individuo rodopia em torno do seu Eixo retorcido e se diz amigo e se diz afetuoso e amante. Quanta lorota!
Desconheço os rumos que o sentimento do amor pode tomar. A única coisa que sei é onde começa o Amor. O Amor começa  na tentativa de realizar o MAIS DIFÍCIL EXERCÍCIO HUMANO. Trata-se de tentar e eventualmente conseguir colocar-se no lugar do Outro. Estar onde o Outro está, onde Ele esteve e até onde Ele poderá vir a estar. Temos tantos elementos biográficos das pessoas que pretensamente amamos, mas quase nunca nos colocamos no lugar delas. Para Amar, você tem que ocupar, ainda que fugidiamente, o Lugar do Outro. Se você é incapaz de se afastar alguns centímetros do seu miserável umbiquinho, você jamais vai usufruiur da sensação maravilhosa de amar.

A VIOLÊNCIA E O VANDALISMO INSTITUCIONAL

Quase nunca se fala da violência do Estado. Este é um momento propício para se falar disso. Todo ESTADO NACIONAL é violento na sua essência. Existem diversos níveis de violência. A Coréia do Norte é institucionalmente mais violenta que a França, mas a França não deixa de também ser um Estado Violento. O indivíduo-cidadão sofre horrores nas mãos do Estado. Não faltam exemplos: Impostos exorbitantes, Corrupção na ordem do dia, Salário Mínimo, Sistema de Saúde precaríssimo, Educação deprimente, Segurança deficiente, etc. A violência do Estado tem respaldo legal pois é Ele que faz as leis quase sempre em benefício próprio. O Brasil é um Estado violento. 
O Estado assume ares de deus onipotente e inquestionável. Para você poder questionar o Estado, no mínimo você tem que ter muito dinheiro. O Estado nunca trata todos igualmente, embora esse seja o jargão preferido dos que estão no poder.
O conceito de Violência transcende a esfera da agressão física, do embate concreto e abrange toda a sorte de desmandos e ousadias institucionais praticadas pelos respresentantes do Estado. Quem morre nos corredores de um hospital por falta de atendimento médico, foi executado pelo Estado. Quem morre vítima de bala perdida, foi executado pelo Estado. Quem trabalha muito mais de 40 horas por semana e recebe um salário mínimo está sendo executado pelo Estado. Quem passa fome nos confins do país, também está sendo executado pelo Estado. Quem pega o trem às 4 da manhã e viaja 3 horas para chegar ao seu trabalho está a caminho da execução. É uma calamidade!
Se consultarmos rápidamente a História da Humanidade não faltarão fatos muito eloqüentes para ilustrar a violência do Estado. A história da Humanidade é uma coleção horripilante e macabra de violências inomináveis cometidas contra o indivíduo-cidadão. E sempre em nome de engrandecimento espúrio e refutável do que eles chamam de Nação.
O Estado é idolatrado e reverenciado como algo Sagrado e intocável. Todos conhecem a impotência do indivíduo-cidadão diante dos abusos inqualificáveis do Estado Burocrático. 
Diante da monstruosidade do Estado, só uma Ação Coesa e Organizada dos indivíduos-cidadãos pode nos devolver o bem-estar a que temos direito.
E não venham me falar dos eventuais excessos das Manifestações de rua. Isso não invalida, nem mancha a urgência e a oportunidade desses atos pelo país afora. MANIFESTAÇÃO NÃO É PROCISSÃO. Não incito à violência, não sou a favor da violência, aliás, quem é a favor da violência? Todos sabem como começa uma Manifestação, mas ninguém sabe como ela vai acabar. Pessoas INDIGNADAS não são Previsíveis. Pessoas RESIGNADAS são  absolutamente Previsíveis.

sábado, 22 de junho de 2013

OS HORRORES DA VIDA PRIVADA

"L'important c'est l'arrière-boutique."(O importante é a parte detrás da loja.)
Michel MONTAIGNE

Dizem que a nossa vida privada corre riscos. Depende a que nível de privacidade nos referimos. Há vários níveis de privacidade. A privacidade PROFUNDA ainda não conseguiu ser violada. Ainda bem. Ninguém suportaria confrontar-se com  com os subterrâneos esquipáticos e funambulescos da Espécie.
Existe uma privacidade EDITADA que veio à tona. Essa privacidade falsa e entendiante do Facebook nem chega a ser privada. A pessoa faz questão que seja pública. Age desta forma para fazer propaganda de si próprio ou por uma incoercível Carência Afetiva.
O Google-Xereta já fuça com alguma competência a privacidade das pessoas, mas está longe de chegar à privacidade Profunda, Nauseabunda e Pudibunda.
A maior invenção da humanidade não é a roda; é a PORTA. Imaginem um mundo sem portas. Se já temos muito dificuldade em nos suportarmos com o T.I.O. (Teatro Institucional Obrigatório) onde nos esmeramos na arte de Fingir, pensem como seria este planeta com a privacidade profunda, nauseabunda e pudibunda exposta a céu aberto.
Lutemos para que a verdade sobre a Espécie nunca seja revelada; apenas pressentida e intuida. Se você conhecer a V.V.P. (Verdadeira Vida Privada) dos seus ídolos, dificilmente você continuará no caminho da Mitificação e da Idolatria.(Com exceção de alguns.)
Não vamos levantar o véu sob o qual se escondem as maiores e piores Velhacarias. Contentemos com este ar de respeitabilidade que nos assola os sentidos.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

A PISTOLAGEM ACADÊMICA


Se você quiser ser Pistoleiro Acadêmico é muito fácil. Basta que você aceite levar um tiro que fragmentará o seu sensível saco em mil pedaços para sempre. Os Candidatos a Mestres Pistoleiros apresentam as teses mais bisonhas e canhestras. Para espanto geral, ninguém é reprovado no Teste de Tiro. Só entra na pistolagem quem os Póspistoleiros permitem. É tiro direcionado para o Alvo Sacrossanto da Academia. É tiro sério, seríssimo, solene, com toda a nomenclatura da rígida Pistolagem. O Poder concedido pela Sociedade à Pistolagem é tão grande, que se você não tiver um Saco Blindado para suportar as agruras supérfluas da Academia, você não tem direito ao Lindo Papel (que enrolado tem forma fálica), que te permitirá viver com alguma dignidade. É a supervalorização do Papel.
Todos são acolhidos no tiro ao alvo que eles chamam de Defesa de Tese. Só que aí, nesta altura do tiroteio, você já está totalmente desprovido de saco. Você será um pistoleiro eunuco com uma sólida carreira pela frente e altas recompensas. Saco pra quê?
No exercício efetivo da pistolagem, os Doutores Pistoleiros se escondem atrás do Papel Grosso, que eles orgulhosamente chamam de diploma e que serve para intimidar os incautos. E são bons de tiro, hein! Existem até os que usam metralhadora acadêmica giratória. Impressiona pra burro! Mas é só proteger o saco porque eles só miram o saco. Nunca conseguem atingir o cérebro.
Conheço até pistoleiros que fizeram um desastroso Teste de Tiro ao Alvo e foram aprovados mesmo assim; são os chamados pistoleiros B.
Embora os Doutores afirmem que as Técnicas de Tiro são muito herméticas e que só eles dominam essa linguagem sectária, na realidade, você não precisa de maiores conhecimentos. Isso é pura mistificação. Basta entender da "Epistemologia da Pistola e suas Intercorrências Objetivas e Subjetivas no Campo do Fogo Cruzado" - bonito, né? ou se aprofundar no "Estudo Comparado do Rifles  do Século Dezoito e os seus  inexoráveis benefícios na Formação do Betacaroteno", ou num nível mais avançado se aventurar na pesquisa da "Ação Corrosiva da Academia e  sua Participação Decisiva  na Expansão Célere da Rugosidade Escrotal Superior". Elementar.
Seja um pistoleiro, seja um Mestre-Pistoleiro. O futuro te sorri. Vale muito a pena. O salário é excelente e você não precisa usar muito o seu cérebro. Mas faz um Seguro para proteger  tua paciência e para te livrar do Delírio Acadêmico.
P.S.- Delíro Acadêmico é um transtorno que atinge a maioria dos Pistoleiros da Academia e se caracteriza pela vaidade exacerbada, pela arrogância sem limites  e pelo culto quase místico da personalidade. 
Depois eu falo do FAROESTE ACADÊMICO. Só quem está na Academia sabe como o tiroteiro come solto. Os Pistoleiros não se suportam.

A GERAÇÃO TIPO ASSIM

A Geração Sem Limites acabou fazendo tipo uma Parada Sinistra. Demorou!
P.S.- Com a participação irada da Geração Z.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

LOUCOS EM CONFLITO

"O homem é tão necessáriamente louco que não ser louco, seria uma outra forma de loucura."
Blaise PASCAL
A NORMALIDADE é a LOUCURA DA MAIORIA. O comportamento da maioria determina o que é considerado normal ou não. A Sociedade classifica como loucos todos aqueles que de alguma forma não seguem o padrão comportamental da maioria. Conclui-se pois, que não existe loucura pior ou melhor; é só uma questão de número.
Os que são catalogados como loucos apenas têm uma vida mental alternativa. O que me interessa em tudo isto é se a pessoa é FELIZ. Se o tipo de loucura traz  sofrimento não é uma loucura boa. Quem sofre tem que mudar de loucura. Quem é feliz tem que continuar na sua loucura. Loucura só vale a pena se te faz FELIZ.
Será que a loucura da maioria que os humanos chamam de Normalidade traz a felicidade? Tenho certeza absoluta que não. Então não vale a pena ser normal. Ser normal é tentador por causa da companhia. São bilhões de normais. A maioria pesa toneladas e toneladas intimidatórias. Ter uma loucura alternativa é um pouco solitário, mas se você for feliz assim, vale muito a pena.
A loucura dos outros não incomoda minimamente a minha loucura. Estou plenamente satisfeito com a minha loucura porque sou feliz. E você?
O que se vê no mundo é uma guerra constante de loucos INFELIZES. Não se justifica um conflito se a pessoa é feliz com a sua loucura. O conflito surge exatamente porque as pessoas vivenciam as loucuras geradoras de sofrimento. Ajusta a tua loucura para ela possa te oferecer felicidade. Passar por este planeta sofrendo é uma grande merda. Se você não é feliz, mude de loucura.(É evidente que não é tão fácil assim, mas é muito possível.)

A MELHOR TERAPIA COLETIVA

Todos sabem , principalmente os governantes que se vive um profundo mal-estar na sociedade brasileira. Há muitas décadas que é assim. As terapias propostas, consentidas e estimuladas são: A NOVELA, O FUTEBOL, O CARNAVAL, O CHURRASCO, A RELIGIÃO, A BALADA, A CERVEJA COM OS "AMIGOS" e mais recentemente O FACEBOOK. (Não esgotei a lista.) A despeito da repetição à exaustão durante décadas dessas "soi-disant" terapias coletivas , o povo continua se sentindo muito mal. 
Novela não cura mal-estar social nenhum, piora a enfermidade  e leva o indivíduo à degradação mental. O Futebol também não é eficaz; é no máximo uma crise aleatória de alegria, além de fanatizar, empobrecer e embrutecer a vítima. O Carnaval, parece bom mas dura muito pouco, não resolve porra nenhuma e sempre provoca uma terrível frustração. O Churrasco é a menos eficiente das terapias; é uma terapia banal, previsível sem impacto e ainda por cima engorda. A balada não cura as dores sociais, dá um alívio muito precário aos noctívagos mas sempre lhes resta uma pergunta:-"O que eu estou fazendo aqui nesta merda?" A religião é uma auto-hipnose. O cara se auto-hipnotiza. Não acredita mais em valores fundamentais como A JUSTIÇA, A HONESTIDADE, O CARÁTER, A AUTENTICIDADE, ETC. Descrê dos valores humanos e se refugia no além. Não consegue mais lutar por valores porque não acredita em mais nada, mas acredita em deus e para ele é o quanto basta; ter um protetor, segundo ele muito poderoso. Religião também não cura multidões, só as aliena cada vez mais.
Bom, o texto vai ficar muito longo e você vai ficar de saco cheio.Vou pegar um atalho. Finalmente o povo brasileiro começou, apenas começou, uma terapia de comprovada eficácia ( vide França). Não existe melhor catarse que berrar em praça pública as injustiças que nos vão na alma. É muita sacanagem para engolir. Temos que nos purificar. É muito bom ter   por perto a solidariedade e o apoio imediato  de milhares de companheiros que vivem os mesmos infortúnios. Isso é redentor.
Está comprovado cientificamente MANIFESTAÇÕES POPULARES INDIGNADAS, ORDEIRAS OU NÃO, CURAM A ALMA de um povo adoentado. E a maior prova de cura do povo é que os governantes algozes MUDAM a estratégia e as atitudes para melhor. Ao invés de um povo alegre  e cheio de mazelas, teremos um povo feliz. Eu garanto.
P.S- Mas é preciso continuar sempre com a terapia. Não páre a terapia. A terapia também inclui ter consciência cidadã e exercer os seus direitos. É um tratamento para um povo que há muito está doente. Não é o povo que tem que ter medo do governo; é o governo que tem que temer o povo.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

A LOUCURA E A CRIATIVIDADE HUMANAS

  • PARA SIMPLES INFORMAÇÃO
  • SE POSSÍVEL LEIA ATÉ O FINAL
  • NO FINAL TENHO UM RECADO PARA VOCÊ
  • Adstringopenispetrafilia: fetiche por amarrar pedras ao pênis.
  • Agalmatofilia: atração por estátuas.
  • Agorafilia: atração por copular em lugares abertos ou ao ar livre.
  • Aiquemofilia : Prazer pelo uso de objetos cortantes e pontiagudos
  • Amaurofilia: excitação da pessoa pelo parceiro que não é capaz de vê-la (não se aplica a cegos).
  • Amphiboliafilia: atração ou excitação sexual por ambiguidades.
  • Anadentisfilia: excitação sexual por pessoas sem dentes ou prazer sexual ao receber sexo oral de uma pessoa sem dentes.
  • Anemofilia: excitação sexual com vento ou sopro (corrente de ar) nos genitais ou em outra zona erógena.
  • Apotemnofilia: desejo de se ver amputado.
  • Asfixiofilia (asfixia autoerótica): prazer pela redução de oxigênio.
  • ATM (ass to mouth): prática em que o parceiro ativo, após o coito anal, leva seu pênis à boca da pessoa penetrada.
  • BBW: atração por mulheres obesas
  • Bondage: prática onde a excitação vem de amarrar ou/e imobilizar o parceiro.
  • Bukkake: modalidade de sexo grupal praticado com uma pessoa que "recebe" no rosto a ejaculação de diversos homens.
  • Clismafilia: fetiche por observar ou sofrer a introdução de enemas.
  • Coleopterafilia: atração sexual por besouros.

  • Coprofagia: fetiche pela ingestão de fezes.
  • Coprofilia: fetiche pela manipulação de fezes, suas ou do parceiro.
  • Cock and ball torture: é uma atividade sexual BDSM sadomasoquísta envolvendo os genitais masculinas.
  • Coreofilia: excitação sexual pela dança.
  • Crinofilia: excitação sexual por secreções (saliva, suor, secreções vaginais, etc).
  • Crematistofilia: excitação sexual ao dar dinheiro, ser roubado, chantageado ou extorquido pelo parceiro.
  • Cronofilia: excitação erótica causada pela diferença entre a idade sexo-erótica e a idade cronológica da pessoa, porém em concordância com a do parceiro.
  • Cyprinuscarpiofilia: excitação sexual por carpas.
  • Dendrofilia: atração por plantas.

  • Emetofilia: excitação obtida com o ato de vomitar ou com o vômito de outro.
  • Espectrofilia: prática medieval que consiste na excitação por fantasias com fantasmas, espíritos ou deuses.
  • Estelafilia: atração sexual por monumentos líticos (feitos de pedra) normalmente feitas em um só bloco, contendo representações pictóricas e inscrições.
  • Exibicionismo: fetiche por exibir os órgãos genitais.
  • Fetiche por balões: excitação ao tocar balões de látex (usadas em festas).
  • Fisting: prazer com a a inserção da mão ou antebraço na vagina (brachio vaginal) ou no ânus (brachio procticus).
  • Flatofilia: prazer erótico em escutar, cheirar e apreciar gases intestinais próprios e alheios.
  • Frotteurismo: prazer em friccionar os órgãos genitais no corpo de uma pessoa vestida.
  • Galaxiafilia: atração sexual pelo aspecto leitoso da Via Láctea.
  • Gerontofilia: atração sexual de não-idosos por idosos.
  • Hebefilia (ver lolismo)
  • Hipofilia: desejo sexual por equinos.
  • Imagoparafilia: prazer em imaginar-se com alguma parafilia.
  • Lactofilia: fetiche por observar ou sugar leite saindo dos seios
  • Lolismo: preferência sexual e erótica de homens maduros por meninas adolescentes
  • Kosupurefilia: excitação sexual por Cosplay.
  • Maieusofilia: ver pregnofilia
  • Masoquismo: prazer ao sentir dor ou imaginar que a sente.

  • Menofilia: atração ou excitação por mulheres menstruadas.
  • Moresfilia: atração ou excitação sexual por coisas relativas aos costumes.
  • Nanofilia: atração sexual por anões.
  • Necrofilia : atração por pessoas mortas

  • Nesofilia: atração pela cópula em ilhas, geralmente desertas.
  • Odaxelagnia: fetiche por mordidas.
  • Orquifilia: fetiche por testículos.
  • Panpaniscusfilia: excitação sexual por Bonobos.
  • Partenofilia: fixação sexual por pessoas virgens.
  • Pigofilia: excitação sexual por nádegas.
  • Pirofilia: prazer sexual com fogo, vendo-o, queimando-se ou queimando objetos com ele.
  • Podolatria: fetiche por pés.
  • Pogonofilia: fetiche por barba.
  • Pregnofilia ou maieusofilia: fetiche por mulheres grávidas e/ou pela observação de partos.
  • Quirofilia: excitação sexual por mãos.
  • Sadismo: prazer erótico com o sofrimento alheio.
  • Sadomasoquismo: prazer por sofrer e, ao mesmo tempo, impingir dor a outrem.
  • Sarilofilia: fetiche por saliva ou suor.
  • Timofilia: excitação pelo contato com metais preciosos.
  • Trampling: fetiche onde o indivíduo sente prazer ao ser pisado pelo parceiro.
  • Tricofilia: fetiche por cabelos e pelos.
  • Urofilia: excitação ao urinar no parceiro ou receber dele o jato urinário, ingerindo-o ou não.
  • Vorarefilia: atração por um ser vivo engolindo ou devorando outro.
  • Voyeurismo: prazer pela observação da intimidade de outras pessoas, que podem ou não estar nuas ou praticando sexo.
  • Zoofilia: prazer em relação sexual com animais.
  • E depois você ainda acha que Bissexualidade é coisa muito esquisita...

sábado, 15 de junho de 2013

RELAÇÕES DE FORÇA E PODER

Quando estou imerso na Sociedade Humana, sempre me lembro dos Tubarões. Em todas as relações humanas há medição de Forças. Pense numa Relação Humana qualquer que ela seja - há medição de forças e verificação de Poder.
O processo civilizatório nos arma. Todos estão armados com armas mais ou menos espúrias. Todos temos que ter algum medo ou receio do outro. Os únicos que não estão armados, são as crianças de tenríssima idade-no período pré-civilizatório. Essas não nos causam nenhum receio. Tanto é assim que as abraçamos e beijamos livremente. 
A vida social nos deixa muito estressados. Talvez essa seja uma das causas da Depressão, segundo as correntes mais recentes. O nível de estresse é cada vez maior e isso provoca um colapso do cérebro. 
O estresse é tão grande que a sociedade nos autoriza a beber socialmente . Beber socialmente é apenas para aliviar o estresse que o contato com  o outro sempre provoca em menor ou maior grau. O indivíduo bebe e relaxa um pouco. E a medição de forças diminui. 
A força é tácita. Está no olhar, nas atitudes, na postura corporal e ocasionalmente no discurso. O outro capta a tua força ou a falta dela. É intuitivo.
Nas Relações de casais há uma acirrada medição de forças, nas Relações entre empregados e Patrões é só medição de forças, nas Relações Familiares, nem se fala, até nas relações entre amigos a força de cada um é testada. Não preciso dizer que vence o mais forte. Essa harmonia de forças decantada pelos romântcos simplesmente não existe - faz parte do ofício do romântico delirar.
O que gostaria de alertar é que como na selva,(e a sociedade humana é uma selva muito bem maquiada) ninguém deve mostrar as suas fraquezas. Alguns animais quando sentem a presença do predador colocam-se na ponta das patas para parecerem mais altos. Sem ser muito falso, teatral e ridículo, faça o mesmo na Sociedade Humana que você vai se dar  muito bem.
Maquiavel dizia que mais vale ser temido do que ser amado. Considerando que o amor é possível mas muito improvável, eu prefiro Maquiavel. Tente parecer um pouco mais "alto." Isso desencadeia um sentimento raríssimo como diamantes, no mundo que nos cerca : O RESPEITO.
Quando estou imerso na Sociedade Humana sempre penso nos Tubarões. Eles podem pertencer à mesma espécie, mas se um deles sangrar é comido imediatamente pelos outros.
É óbvio que os membros da nossa espécie, não nos comem, mas provocam DANOS PSICOLÓGICOS, por vezes irreversíveis. Fique ligado.