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segunda-feira, 22 de julho de 2013

DA OBRIGAÇÃO DE SER FELIZ



As pessoas confundem ser feliz com parecer feliz. Confundem ainda felicidade com alegria, com contentamento, com excitação, com prazer, etc. É uma "ZONA" de concepções e entendimentos.
Ter a obrigação de parecer sempre feliz, é um porre. Entretanto, ser feliz, estar bem consigo mesmo é uma obrigação, sobretudo a partir de uma certa idade. Se tu tens quarenta anos e ainda tens as mesmas sensações anímicas da pós-adolescência, tu vais muito mal. O que nos espera a todos é a degradação física. Se a vida não serviu para te fornecer os elementos que podem te propiciar o melhor entendimento de ti mesmo e de tudo o que te cerca, para que serve a porra da vida?
Então, a partir de uma determinada idade, tu tens sim a obrigação de SER FELIZ, não de parecer. Ser feliz, se processa no nível mais íntimo e inacessível do teu Ser. É uma auto-eleição secreta, é a compreensão e a aceitação de todos os matizes, nuances e mecanismos que fizeram de ti o que és hoje. Nada tem a ver com o a representação no teatro social. Ao contrário do que sempre repetem por aí à exaustão, felicidade não são momentos; isso é prazer. A felicidade uma vez conquistada, sempre te acompanha porque ela é a tua história, a tua vivência, a tua visão de mundo, as tuas convicções, em suma, ela é o amor que tu conseguiste nutrir por ti mesmo de forma definitiva, aconteça o que acontecer.
Procuram felicidade quase sempre onde ela definitivamente não está, como nos livros a seguir:
"Casais inteligentes enriquecem juntos”, “Como solidificar seu relacionamento sem discutir a relação”, “Sendo um líder inesquecível”, “Ensinando seu filho a ser um vencedor”, “O sucesso é você quem faz”, “Vencendo o medo”, “Quando você é seu maior inimigo”, “Emagreça comendo”, “Alimentando a bruxa que há em você”, “Como fazer amigos e influenciar pessoas”
A isto chamam de auto-ajuda. Acontece que tu não precisas de ajuda para ser feliz. A felicidade se constrói com as próprias mãos, com as próprias percepções, nunca com as mãos dos outros, nunca tomando emprestadas coisas que não te pertencem. Não te esqueças, a felicidade é só tua; é uma construção autoral, árdua, e perfeitamente possível.
Se tens cinqüenta anos(com trema) e ainda não és feliz, estás phodido meu querido.
Achei esta pérola na Internet e compartilho-a convosco:

DECLARAÇÃO LIVRE DOS DIREITOS DAS PESSOAS DESOBRIGADAS DA FELICIDADE CONSTANTE

I – Toda pessoa tem o direito de errar, mesmo que já tenham explicado a ela mil vezes o certo sem que ela tenha entendido, pois o tempo de compreender e aprender é de cada um.
II – Toda pessoa tem o direito de mudar de idéia, de se contradizer, de voltar atrás, de recomeçar, pois a melhor coisa da vida é mudar, principalmente nas coisas que a gente pensava serem imutáveis.
III – Toda pessoa tem o direito de chorar, de sentir dor, de soluçar e de ficar com ar melancólico, pois o riso, muitas vezes, é falso, enganador e insano.
IV – Toda pessoa tem o direito de ficar em silêncio, de calar, de não responder, de ficar quieta e não sair tagarelando, pois no silêncio estão as melhores respostas.
V – Toda pessoa tem o direito de se cansar e de ficar doente, pois o corpo, muito mais sábio que a mente, não é de ferro e sabe sinalizar a hora de parar.
VI – Toda pessoa tem o direito de enraivecer, de xingar, de esmurrar as paredes, de jogar coisas no chão, de gritar. Pois, como disse aquele poeta, tem coisas que só o grito consegue dizer.
VII – Toda pessoa tem o direito de perder, pois só quem perde sabe o quão inesquecível e instrutiva pode ser uma derrota. (Sobre isso, ouça esta canção.)
VIII – Toda pessoa tem o direito de se dar mal nos negócios, de não conseguir lidar com dinheiro, de não querer ser rico, pois quem tem muito normalmente esquece como é viver com pouco.
IX – Toda pessoa tem o direito de ter medo, pois o medo é um bom anjo da guarda.
X – Toda pessoa tem o direito de duvidar, de perder a fé e de achar que tudo vai dar errado, pois às vezes, tudo dá errado mesmo, e não é culpa de ninguém.
XI – Toda pessoa tem o direito de não saber, pois quem já sabe tudo perde o motivo de viver.
XII – Toda pessoa tem o direito de falar bobagem, pois nem sempre é legal ser inteligente.
XIII – Toda pessoa tem o direito de se esconder, pois todo refúgio é recuperador.
XIV – Toda pessoa tem o direito de se achar o camarada mais ferrado do mundo, pois o problema de cada um é o pior do mundo para cada um.
XV – Toda pessoa tem o direito de reclamar, pois externar o descontentamento ajuda a gente a pensar sobre ele.
XVI – Toda pessoa tem o direito de desperdiçar uma boa chance, pois mesmo as boas chances, muitas vezes, não chegam em boas horas.
XVII – Toda pessoa tem o direito de não ser feliz incondicionalmente o tempo todo, pois a infelicidade faz parte da vida. E é mais feliz quem sabe lidar com ela do que quem a ignora.
Observação:. Diante de tantos direitos, fica estabelecido para a pessoa o dever de preservar os outros de suas más fases, evitando o desrespeito, a agressão e a impertinência, pois precisaremos dos outros para comemorar conosco quando tudo passar.

Um comentário:


Não diga besteira