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sábado, 31 de agosto de 2013

O CLITÓRIS, ESSE DESCONHECIDO



Hoje fala-se em clitóris. Durante séculos esta parte fundamental da sexualidade feminina foi totalmente  preterida. Esta é a prova indisputável de que a Sociedade só percebe o que é  aparente e exterior. E ainda existem pessoas preocupadas com a opinião alheia! A opinião dos outros só vê e julga o que aparece.
"Em mais de cinco milhões de anos de evolução humana, apenas um órgão passou a existir com o único propósito de proporcionar prazer – o clitóris. Não é necessário para reprodução. Nem é como o pênis, através do qual passa a uretra, usado também para urinar. Sua única função – a sua finalidade singular – é fazer a mulher se sentir bem!
O nome científico para o “pequeno botão” externo ou “bulbo” é glande. Não deve ser confundido com glândula. Glande simplesmente se refere a uma pequena massa circular. Essa estrutura reduzida contém cerca de 8.000 fibras nervosas sensoriais – mais do que em qualquer outra parte do corpo humano; é quase o dobro da quantidade encontrada na cabeça de um pênis! Equivocadamente, estudiosos pensavam que o clitóris era apenas a glande." 
Isto significa que o Clitóris não é apenas aquele apêndice ridículo que se vê. O clitóris é uma estrutura que se prolonga por muitos centímetros no interior do canal vaginal. Desta forma, está descartado definitivamente o que chamavam de orgasmo vaginal.
Dotada desta estrutura espetacular única e exclusivamente voltada para o prazer, a mulher foi sacaneada pela sociedade que é perita em reprimir. (E nem vou falar na Sacanagem-Mór: o mito da virgem Maria. Deixa pra lá!) Tudo contra a sua vocação para o prazer. Como se não bastasse a repressão sexual de que sempre foi vítima, tendo em conta a Psicologia Evolucionista, a mulher ao contrário do macho é naturalmente seletiva. O homem é programado para disseminar os seu genes; a mulher para selecionar os melhores genes. Para as mulheres ainda que inconscientemente e irracionalmente, existe sempre uma gravidez. Todo o santo mês, ela é programada para gestar. Não adianta dizer que existem anticoncepcionais, ela continua muito mais seletiva que o homem. E se não selecionar, chamam-na imediatamente de puta.
A forma que se inventou para fazer a seleção do macho foi o amor. Sem amor, ela não libera a bainha. Sem sentimentos, nada feito. É um exercício esdrúxulo de futurologia:"- Se ele é capaz de sentimentos nobres, pode ser um bom pai para os meus filhos." Essa é a elocubração.
Os homens nunca entenderam isso muito bem. E esse tal amor alicerçado em hormônios e seleção, gera confusão, desgaste e muito conflito. Não é amor, nem nada que se pareça com ele, é um filtro seletivo apenas. O amor é muito mais acima.
 

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