Enquanto for considerado normal o
consumo desmesurado, a obrigação de sempre melhorar, o sacrifício da
existência ao trabalho, a falta de tempo e de lazer, a convivência sempre via Face,
o culto excessivo do corpo, a incapacidade de reflexão, a crise de
valores, a coisificação dos seres humanos, a descartabilidade de tudo e
de todos, o exibicionismo acintoso, a edição da vida privada, a
medicalização da tristeza, a apologia do egoísmo desavergonhado, a falta
de cordialidade, a banalização da morte, a ausência de projetos concretos e
viáveis, a inexistência de uma alternativa decente para o Capitalismo, a
multiplicação dos psicopatas, o aumento vertiginoso da comercialização e venda de psicotrópicos,
etc, etc, etc, não poderemos avançar nada. Agora, quanto tudo isso for
considerado sinal inequívoco de doença social coletiva, poderemos fazer alguma
coisa para tratá-la.
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