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terça-feira, 30 de setembro de 2014

OS FALSOS SABERES

A julgar pelo nível de ensino praticado nas nossas melhores universidades, temos que ter muita cautela em relação aos saberes outorgados por essas instituições. A universidade ao oficializar certos saberes, sacraliza-os. Investidos do poder que a sociedade "organizada" lhes confere, os ungidos pelo saber institucional, podem tornar-se verdadeiros assassinos com carta branca para matar. O saber institucional também pode ferir, prejudicar, enganar, extorquir, roubar e traumatizar.
Quem ousa contestar o saber afiançado pelo canudo. Quem? No entanto, amiúde, deparamo-nos com verdadeiras cavalgaduras intituladas de engenheiros, advogados, médicos, professores, doutores, pós-doutores e etc.
Já questionei certos médicos a respeito de conhecimentos básicos em Sintomatologia e o que obtive foi uma elaborada enrolação eivada de palavras difíceis. O jargão também serve para isso, para disfarçar a profunda ignorância. Nem vou me alongar falando dos psi ( psicólogos, psiquiatras e psicanalistas). Aí a coisa fica afrodescendente. É muito delírio e pouca ciência.
E quando o cara diz ter intimidades com o Além? Esses saberes esotéricos ou coisa que o valha, são os mais hilários e tão perigosos quanto os saberes acadêmicos. Em geral, é apenas uma estratégia ridícula para conquistar poder e atrair o vil metal.
Uma das piores coisas que existem na vida é a mitificação. Quindar certas pessoas à categoria de mitos e considerar certas instituições intocáveis é um erro grasso e covarde. Por trás de tudo, sempre estará a criatura mais aberrativa e estranha que eu já conheci: o ser humano. Muito poucos são dignos de ser mitificados. Gandhi, Nelson Mandela e Che, são algumas das exceções. Não mitifiquem, constatem que os bastidores dos chamados ídolos são feios e indignos da nossa admiração.

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