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sexta-feira, 1 de maio de 2015

O ANIVERSÁRIO DE UM ASSASSINATO

Dia primeiro de maio de 2005, morria assassinado no Hospital do Porto o meu pai, Joaquim Esteves Coelho. Tenho debaixo da minha cama pilhas de relatórios sobre o caso. Fiz correr muita tinta. Denunciei o assassinato perpetrado por médicos à imprensa (Televisão e Jornais) e ao Ministério Público. Todos foram considerados inocentes e o meu pai pagou com a própria vida pela negligência, imperícia e ignorância de uma classe que mata impunemente. E continuará matando.
Um número considerável de pessoas, morre do tratamento e não da doença. A doença é sempre considerada a causa da morte. Como não são feitas autópsias, nunca se descobre que muitos tratamentos são fatais.
O meu pai não foi para o céu nem para o inferno. Não me dou a esses luxos  e devaneios. O meu pai está aqui na minha imensa memória. E daqui ele nunca mais sai para ir ao médico.
Enfim.... Fiz dois blogs para o meu pai porque ainda não sei fazer sites. Um dia ele terá um site.
1- http://erromedicochaves.blogs.sapo.pt/
2- http://medicosassassinos.blogspot.com.br/
Para homenageá-lo escrevi um poema no ônibus vindo do meu trabalho enquanto o sol se punha.
E um dia
Sob os auspícios de um sol bizarro
Entardeceu para Sempre.
E nesse dia Expulso da luz  
Em exílio inédito  
Pousou os seus olhinhos alegres na paisagem infame de uma Escuridão INÍQUA.
É um poeminha muito curto e modesto. Para mim que navego como poucos no oceano das palavras, sou prolixo e já escrevi seis livros que nunca ninguém leu, diante da dor de perder o meu pai, fiquei lacônico e fui sucinto.

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