.

.

.

.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

A PREGUIÇA ESPIRITUAL

 AS ESPERANÇAS VÃS
Aqui, preguiça espiritual, não significa falta de ânimo para rezar. Nada disso. Preguiça espiritual ou anímica é esse estado desastroso e deletério que assola o íntimo de certas pessoas e as impede de fazer o que quer que seja. Ou por outra, só conseguem falar e falar muito. É um saco! Gente que fala e não faz absolutamente nada deveria ser presa por atentado violento às possibilidades.
Já foram feitos longos discursos e alguns tratados sobre a indolência. Infelizmente sempre se referem ao corpo, à dificuldade física de consumar algo. É inequívoco; trata-se quase sempre da civilização do corpo.
Fiz esta relativamente longa introdução para falar das esperanças vãs. Como podem ser chamadas de esperanças, essas sensações amorfas, precárias e desnutridas com que as pessoas enfeitam miseravelmente os seus âmagos? Isso está mais para ilusão perniciosa e doente do que qualquer outra coisa. 
Todas as esperanças que tive e que tenho são acalantadas, alimentadas e regiamente sustentadas com toda a força que há em minha alma. Trabalho para que as minhas esperanças se concretizem. Contribuo com o melhor que tenho para que a esperança não seja apenas uma palavra ôca e sem sentido. 
A esperança faz parte de todas as campanhas publicitárias que exaltam o non-sens do cotidiano. Esperança é uma palavra bonita que impressiona a burguesia. A esperança, integra a lista de palavras que o bando adora, como amor, justiça, liberdade, felicidade e pouquíssimos conhecem o verdadeiro sentido desses sons pronunciados por irresponsáveis. 
Esperança, é mais uma das palavras repetidas à exaustão e  sem reflexão pela multidão.
A esperança precisa de ser acompanhada de empenho, denodo e ação. Senão só conseguirá integrar essa síndrome muito apreciada, retardada e sempre atual do blá, blá, blá.

Um comentário:


Não diga besteira