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quinta-feira, 22 de outubro de 2015

A decepção é inevitável

Com toda a publicidade que as pessoas fazem de si próprias, somos induzidos ao erro. Ninguém tem defeitos, todos são o máximo. Sempre falta falar da fraude que a grande maioria das pessoas representa.
Esperar pouco, não é desistir; é um acautelamento.
O amontoado macrabro de decepções é proporcional ao otimismo, ao deslumbramento, ao romantismo maionézico, à dependência e à carência afetiva piegas de todos nós. Decepção não mata, mas causa danos ou até pode ajudar a virar a mesa, a viver sem mesas e a comer no chão.
O mundo está repleto de fraudes bípedes, bímanas e "racionais" e de psicopatas. E ainda assim, todos sem exceção, são encorajados a cair na arapuca dos sonhos. E ai de quem disser que sonho não é para todos! Essa democracia do sonho é uma furada que só dura o tempo necessário para você acender outro sonho como se acendesse mais um "bagulho".
"Molduras boas não salvam quadros ruins". Não multiplique expectativas. Não vai acontecer nada de tão interessante. O que você tem é o prato já muito conhecido do meio-dia. Não vá muito além disso, se você não quiser se ferrar demais. E o prato comum do meio-dia é bom, alimenta, dá segurança e alguma paz. O prato prosaico do meio dia é o que você tem de mais certo, mas não dá para alucinar, berrar, vibrar, nem ter larica.
E não venha me falar de grandes aventuras porque endorfinas e adrenalina, são coisas que apenas passam pela sua corrente sanguínea.
Louve os seus inimigos pois eles nunca vão te decepcionar. Desconfie dos seus amigos porque eles podem ser os responsáveis pela tua frieza, pela  tua indiferença e pela tua placa de "FODA-SE" toda iluminada, nas curvas e nos melhores trechos do teu caminho.

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