.

.

.

.

sábado, 30 de janeiro de 2016

Lições imorais

Tomaram o mundo de assalto. Os canalhas se apoderaram do planeta.
Hoje, com uma certa frequência, sou convidado pelos sem caráter a ser como eles.
- Para com isso. Você não vai conseguir nada. Você é um masoquista que gosta de dar murro em ponta de faca. Vocé não é melhor do que ninguém. - dizem os filhos da puta.
Na minha época, a época boa, ouvíamos lições de moral. Atualmente, recebo sem pedir e sem querer, lições da mais vil e desprezível imoralidade. Um número crescente de pessoas acha que ter bons princípios  é uma estupidez sem tamanho.
- Por que você quer ser diferente? Você só se dá mal. Vive estressado, querendo ser o que ninguém é. Cai na real. Você não percebe que todo mundo mente, todo mundo é hipócrita, todo mundo finge. Você sabe, todo mundo tem um preço. A vida é assim mesmo. - dizem os filhos da puta
Pois então, no dia em que me for de todo impossível ser igual a mim mesmo, prefiro morrer. É isso mesmo: prefiro a morte. E eu não estou dramatizando porque não sou de fazer gênero.
De que vale viver num mundo em que os demônios com ar civilizado e politicamente correto, venceram de maneira acachapante e inquestionável?
Não se trata de maniqueísmo, é maniqueísmo mesmo, é maniqueísmo puro. Por que têm tanto medo de classificar as pessoas em boas e más? Não suporto as relativizações e o mais ou menos. Ou você tem valores que engrandecem e dignificam a espécie humana ou você é um filho da puta. 
Sei que ser crápula está na moda. Eu sempre fui contra modismos.  Nunca serei crápula, nunca serei cafajeste. A memória do meu pai não permite.
Postagens como esta, representam a perda de cerca de 3 a 4 seguidores. Estou disposto a não ter seguidor nenhum e ser fiel a mim mesmo. Não estou em busca de popularidade, nem estou em condições mentais e emocionais de acalentar as ilusões da maioria que só nos conduzem à confusão, à perdição e à infelicidade. 
Descobri uma maneira terrível e muito pessoal de me vingar do mundo cruel: ser feliz. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário


Não diga besteira