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segunda-feira, 20 de junho de 2016

Solidão e comunhão

Do gregário ao solitário
Na dosagem da solidão e da comunhão, quase todos preferem a comunhão. A ideia de comungar é sedutora e linda, embora esconda muitos dissabores.
Começamos comungando, mas comungar não basta e não é tudo na procura da felicidade.
A maturidade supõe saber viver dentro das fronteiras de si próprio. Quem passa por si mesmo, descobre que comungar não é obrigatório; pode ser opcional. E isso é muito bom.

Um comentário:

  1. A solidão nunca nos abandona. Da mesma forma, somos muitos. Somos uma multiplicidade infinita. Não penso numa variedade de "eus" que se alterna no decorrer da vida de alguém. É um pouco mais do que isso. Carregamos conosco um passado do qual não temos memória. A vida não é nossa consciência, mas tão pouco nossa inconsciência. A vida não é de ninguém, ela não tem dono. Portanto, a questão não é a que grupo ou grupos pertenço, mas quais as minhas alianças involuntárias e imprescindíveis a mim mesmo? A família e o Estado são um detalhe no meio disso tudo...

    Do gregário ao solitário e do solitário ao nômade.

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