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quarta-feira, 28 de setembro de 2016

10 Estratégias de Manipulação

 COMO MANIPULAR PESSOAS
Noam Chomsky é um linguista, filósofo, cientista cognitivo, comentarista e ativista político norte-americano, reverenciado em âmbito acadêmico como “o pai da linguística moderna“, também é uma das mais renomadas figuras no campo da filosofia analítica.
“Em um estado totalitário não se importa com o que as pessoas pensam, desde que o governo possa controlá-la pela força usando cassetetes.
Mas quando você não pode controlar as pessoas pela força, você tem que controlar o que as pessoas pensam, e a maneira típica de fazer isso é através da propaganda (fabricação de consentimento, criação de ilusões necessárias), marginalizando o público em geral ou reduzindo-a a alguma forma de apatia” (Chomsky, N., 1993)
Inspirado nas idéias de Noam Chomsky, o francês Sylvain Timsit elaborou a lista das “10 estratégias mais comuns de manipulação em massa através dos meios de comunicação de massa“
Sylvain Timsit elenca estratégias utilizadas diariamente há dezenas de anos para manobrar massas, criar um senso comum e conseguir fazer a população agir conforme interesses de uma pequena elite mundial.
Qualquer semelhança com a situação atual do Brasil não é mera coincidência, os grandes meios de comunicação sempre estiveram alinhados com essas elites e praticam incansavelmente várias dessas estratégias para manipular diariamente as massas, até chegar um momento que você realmente crê que o pensamento é seu.
1. A Estratégia da Distração
O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração, que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio, ou inundação de contínuas distrações e de informações insignificantes.
A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir o público de interessar-se por conhecimentos essenciais, nas áreas da ciência, economia, psicologia, neurobiologia e cibernética.
Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real.
Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais.
2. Criar problemas e depois oferecer soluções
Este método também é chamado “problema-reação-solução“. Se cria um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja aceitar.
Por exemplo: Deixar que se desenvolva ou que se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas desfavoráveis à liberdade.
Ou também: Criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos. (qualquer semelhança com a atual situação do Brasil não é mera coincidência).
3. A estratégia da gradualidade
Para fazer que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradualmente, a conta-gotas, por anos consecutivos. Foi dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas, neoliberalismo por exemplo, foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990.
Estratégia também utilizada por Hitler e por vários líderes comunistas. E comumente utilizada pelos grandes meios de comunicação.
4. A estratégia de diferir
Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como “dolorosa e necessária“, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura.
É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente.
Depois, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “amanhã tudo irá melhorar” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se à ideia da mudança e aceitá-la com resignação quando chegue o momento.
5. Dirigir-se ao público como crianças
A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse uma criança de pouca idade ou um deficiente mental.
Quanto mais se tenta enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante.
Por quê? “Se alguém se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como as de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade.”
6. Utilizar o aspecto emocional muito mais do que a reflexão
Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e finalmente no sentido crítico dos indivíduos.
Por outro lado, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou injetar ideias, desejos, medos e temores, compulsões ou induzir comportamentos.
7. Manter o público na ignorância e na mediocridade
Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão.
“A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores e as classes sociais superiores seja e permaneça impossível de ser revertida por estas classes mais baixas.
8. Estimular o público a ser complacente com a mediocridade
Promover ao público a crer que é moda o ato de ser estúpido, vulgar e inculto. Introduzir a idéia de que quem argumenta demais e pensa demais é chato e mau humorado, que lhe falta humor de sorrir das mazelas da vida.
Assim as pessoas vivem superficialmente, sem se aprofundar em nada e sempre ter uma piadinha para se safar do aprofundamento necessário a questões maiores.
A idéia é tornar qualquer aprofundamento como sendo desnecessário. Pois qualquer aprofundamento sério e lúcido sobre um assunto pode derrubar sistemas criados para enganar a multidão.
9. Reforçar a auto-culpabilidade
Fazer com que o indivíduo acredite que somente ele é culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, suas capacidades, ou de seus esforços.
Assim, no lugar de se rebelar contra o sistema econômico, o indivíduo se auto desvaloriza e se culpa, o que gera um estado depressivo, cujo um dos efeitos é a inibição de sua ação. E, sem ação, não há questionamento.
10. Conhecer aos indivíduos melhor do que eles mesmos se conhecem
No transcurso dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado uma crescente brecha entre os conhecimentos do público e aqueles possuídos e utilizados pelas elites dominantes.
Graças à biologia, à neurobiologia, à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado sobre a psique do ser humano, tanto em sua forma física como psicologicamente.
O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos, maior que dos indivíduos sobre si mesmos.

Yogui.co
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segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Qual é o seu nível de trauma?

O seu nível de trauma é fundamental para determinar a sua fé na humanidade ou a total incredulidade nos símios enlouquecidos.
São conhecidíssimos os traumas de infância fruto do contato com os nossos pais e com a família. Seguem-se outros traumas porque o contato com humanos pode traumatizar profundamente. Não pense que  a vida em grupo é inócua e gratuita. Tudo depende da quantidade de traumas que você acumulou.
Se alguém da sua família já foi vítima de uma bala perdida, de um erro médico, se você já foi traído pelo "amor da sua vida", se o seu colega puxa-saco já o delatou injusta e estupidamente, se os seus amigos já mentiram descaradamente e trouxeram com as suas mentiras, graves prejuízos emocionais, se você já viveu uma guerra civil e se tornou refugiado, se você já foi vítima de algum assalto, se você já caiu em alguma arapuca financeira, se o seu patrão já o humilhou diante de todos, se o seu irmão morreu no SUS por falta de atendimento, se o seu sócio o roubou indecentemente e você não tem como provar, se você já foi extorquido pela polícia, se já foi difamado pelo vizinho, se você trabalha demais, paga muitos impostos e vive na merda, se já foi a piada preferida dos seus maravilhosos companheiros de escola, se o preconceito já o atingiu com violência por ser diferente, tudo isso traumatiza mortalmente.
Qualquer forma de vida em grupo é uma furada. Continuará no meio do bando ou não ou mais ou menos, tudo depende de quanto a manada o feriu.
Saiba no entanto, que se o trauma for insuperável, você não é obrigado a conviver com os membros da sua espécie. Existem outras espécies no planeta. Os canários belgas, por exemplo, dizem que são muito amistosos.

sábado, 10 de setembro de 2016

O desejo sexual das mulheres

Muitos conflitos têm a sua origem na diferença. O desejo sexual feminino é de uma sofisticação desconcertante. São pouquíssimos os homens capazes de abarcar tamanha complexidade.
Podemos começar pela fisiologia que é crucial. Os 64 nanogramas de testosterona produzidos pelas mulheres nunca poderão ser comparados aos 800 ou mais, produzidos pelos homens. No meu ponto de vista, começa por aí o quiproquó. E nem vou falar do estrogênio que só as mulheres produzem porque dizem que esse é o hormônio da chatice.
Se à fisiologia adicionarmos toda a parafernália cultural que nos cerca, temos os dois elementos desta equação. (A cultura como já disseram por aí, é a nossa segunda natureza.)
No desejo feminino cabe quase tudo. Ela é capaz de erotizar qualquer coisa. Erotiza a inteligência do macho, o poder que ele detem, o dinheiro, o charme, etc. A mulher é a  virtuose do sexo. Ela é que entende do assunto. (Quase não existem sexólogOS. As sexólogAS praticamente monopolizam o mercado da sexologia.) ( Quase tudo o que existe nos porno-shops destina-se às mulheres.) O homem, ao contrário do que se pensa, é um ser muito pouco erótico. O primitivismo do desejo masculino pode levar os homens a situações de pura estupidez sexual. Já uma mulher muito primária nos seus instintos pode ser chamada de puta.
Sabedora do caráter elementar e do estado quase puro do desejo dos homens, as mulheres negociam como ninguém o prazer erótico. 
O desejo feminino custa mais a manifestar-se e para isso também existem razões biológicas, mas quando se manifesta  chega a ser surpreendente para homens educados, doutrinados e acostumados a supor  que eles são os reis do sexo. 
É conhecido o fato de que as mulheres custam mais a ir para a cama, mas uma vez instaladas nesse móvel mítico, de lá não querem mais saír.
É muito difícil para quem tem um brinquedo fácil e que arma muito rápido, entender a preguiça de um brinquedo que por ter tantas firulas deixa de ser brinquedo e passa a parecer uma coisa muito séria.