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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

O novo autoconhecimento

Estamos quase sempre muito distraídos em busca de alguma coisa exterior e nada nos estimula a fazer percursos mais internos. No mundo ocidental, há um excesso de janelas abertas para vasculhar o alheio.
O olhar sobre o outro poderia ser útil e louvável, mas quase sempre é superficial, irresponsável  e fugidio. Não adianta muito olhar para fora. O que vemos, é na maioria das vezes, desagradável; isso para para quem tem olhos de ver. Aprender com o  adverso é uma senda budista que pode trazer muita felicidade.
No novo autoconhecimento, deveríamos juntar às práticas meditativas já apregoadas, as descobertas das neurociências e da medicina. Saber às quantas anda  a nossa serotonina e demais neuro-transmissores é fundamental para um autoconhecimento mais preciso e pragmático. A taxas hormonais não devem ser esquecidas, principalmente a testosterona que molda de forma decisiva o temperamento humano. O colesterol, a glicose e todas as outras informações hemogramáticas, também não devem ser negligenciadas.
As elocubrações da psicanálise deram lugar a informações mais precisas que determinam o nosso humor e o nosso comportamento. Não devemos nunca esquecer que somos uma programação química e cultural e que já é possível escapar a ambas, se quisermos.

Um comentário:

  1. Se somos... Então, vamos reprogramar aquela que for possível...
    Abração, Joaquim!

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