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sábado, 1 de outubro de 2016

Texerofobia

Texto, vem do latim texere (construir, tecer), cujo particípio passado textus também era usado como substantivo e significava "maneira de tecer" ou "coisa tecida" e ainda mais tarde, "estrutura". Foi só lá pelo século 14 que a evolução semântica da palavra atingiu o sentido de "tecelagem ou estruturação de palavras" ou "composição literária" e passou a ser usada em inglês, proveniente do francês antigo "texte."
Inauguro mais uma fobia com um neologismo de minha autoria, nesta época de psicopatas e muitos transtornos. Num mundo em que o não gostar de alguma coisa ou de alguém é rotulado como fobia, acho que a fobia a textos é uma das mais deletérias. 
Aliás, como os pós-modernos podem ser tão arrogantes e pretensiosos se não leem absolutamente nada? De onde provém tanto "conhecimento"? Vivemos um momento histórico de muito orgulho e exacerbada vaidade onde sobram vácuos e flatos.
É deprimente, mas eu não quero antidepressivos; também quero poder ter o direito de lamentar e ficar triste. Abaixo os Tiranos da moda e do momento.

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