OS GAYS POLITICAMENTE CORRETOS

"Gói ou Goy (do hebraico גוי : plural גויים , translit. goyim) é a palavra hebraica para nação ou povo, também utilizado pela comunidade judaica para se referir aos não judeus ou gentios."
Definitivamente este mundo é cruel mas não é nada monótono. Agora temos os G0ys.
O filme Brokeback Mountain, que narra o amor e envolvimento entre
dois homens, seria ótimo, não fosse o fato de haver sexo entre eles. A
opinião é dos g0ys, um grupo que nasceu nos Estados Unidos e já se
espalha pelo mundo. De acordo com a ideologia deles, homens podem manter
relações com pessoas do mesmo sexo desde que não haja penetração. Se,
para a maioria das pessoas, um homem que se relaciona com outro é gay,
para os g0ys isso não é uma regra. Os integrantes do grupo, que costumam
ficar com outros caras, não se consideram homossexuais porque não
praticam sexo anal.
Segundo o site Heterogoy.webnode.com,
portal brasileiro sobre a ideologia, o tipo de contato que os parceiros
têm entre si se resume a "preliminares na visão hétero tradicional, ou
brincadeiras sacanas na visão hétero g0y." Ou seja, vale beijo,
masturbação e, eventualmente, sexo oral. Mas, a penetração é rechaçada. O
grupo destaca que os g0ys só fazem esse tipo de sexo com mulheres. O
site estrangeiro g0ys.org
afirma ainda que o processo natural de relação entre pessoas do mesmo
sexo foi denegrido pelo movimento gay moderno, por conta do sexo anal e
da perversão de alguns grupos e defende que essa filosofia não seja
tolerada.
O
conceito de g0y, que aos olhos de muita gente é encarado com
estranheza, na visão deles é bastante claro. Em uma seção do site sobre
"dúvidas frequentes" a pergunta sobre como diferenciar um gay de um g0y é
respondida com facilidade:
"O nome composto gay-zero confunde no
momento que pode levar à interpretação de que um gay-zero =
heterossexual, o que não é verdade, por analogia um guaraná zero, não é
aquele que virou fanta, mas apenas um guaraná que foi retirado um único
componente, no caso o açucar. No caso dos gays é justamente isso, o
gay-zero (ou g-zero) seria um homem que sente atração por outro homem,
mas não pratica um dos componentes do mundo gay, um g-zero não é realiza
sexo anal durante contatos íntimos masculinos"
A relação entre
esses parceiros costuma ser chamada de Bromance, que significa Romance
entre Brothers.
O grupo permite a afetividade entre homens, argumentando
que o comportamento de pessoas do sexo masculinos se amarem e terem
relações (com limitações) já era comum na Grécia antiga.
No
Heterogoy.webnode.com , o grupo defende que um homem não precisa ser
"tigrão", "machista" ou "animal" para ser homem. Entretanto, a
masculinidade é exaltada pelos integrantes e palavras descriminatórias
como "baitolice" são encontradas na página. No g0ys.org as palavras de
ordem são: Amor, confiança, respeito, discrição e masculinidade.
Nas
páginas do grupo na internet, existe até um estatuto, que define o
pensamento deles: "G0ys não namoram nem casam com outros g0ys, têm no
máximo uma amizade íntima. Casam-se com mulheres. “G0ys são a salvação
do “homem de verdade” e, por isso, não permitem qualquer associação com
imagens e clichês do mundo gay”.”G0ys criam clubes de relacionamento
onde só é permitida a entrada de outros g0ys”.”G0ys não devem se
envolver com o universo gay”.”Goys são machistas”.
Ainda segundo o
site brasileiro, os g0ys têm até uma bandeira, toda em tons de azul, já
que se trata de uma cor considerada masculina.
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Bandeira G0y |
Se conseguirem e quiserem leiam o texto de Rodrigo Constantino
G0ys: o gay que só coloca uma perna para fora do armário
"Confesso que é difícil acompanhar os
modismos da era moderna, especialmente aqueles ligados à sexualidade.
Cada dia inventam coisa nova. Agora temos os g0ys, uma espécie de gay que não tem coragem de chegar aos finalmentes, análogo ao maconheiro que fumou, mas não tragou:
O site
brasileiro “Heterogoy” deixa muito claro que g0y não é gay e explica que
“é um heterossexual mais liberal, que não faz sexo com homens, apenas
faz brincadeiras sacanas, desde que nesses contatos não ocorra a
penetração”, que os participantes do movimento acreditam ser
“degradante”. “O termo g0y serve para designar homens que não praticam
sexo anal com outros homens”, ressalta outro trecho do site brasileiro.
Em primeiro lugar, detesto esse uso
deturpado e vulgar que fazem do termo liberal. Quer dizer então que
liberal agora é a “bicha covarde”, aquela que está louca de vontade de
“engatar a ré”, mas morre de medo? Há tempos que tentam misturar liberal
com libertinagem e licenciosidade, o que não faz sentido algum. Um
heterossexual que não quer “sacanagem” com outro homem seria mais
conservador, careta e reacionário, é isso?
Outra coisa que me chama a atenção nessa
bizarrice toda, marca dos tempos atuais, é que nada pode ficar entre o
desejo e o ato. Não vou entrar na questão, aqui, se quem tem vontade de
beijar outro homem já pode ser definido como gay. Mas vejam o que disse o
coordenador especial da Diversidade Sexual da Prefeitura do Rio, Carlos
Tufvesson:
Me espanta
esse excesso de rótulos para a sexualidade. Isso, no fundo, tem raiz em
um preconceito que liga o gay à feminilidade. Ou a penetração a algo
feminino. Para mim, basta que sejam felizes e que curtam suas
fantasias, pois quem não dá vazão aos desejos pode se tornar mais um
homofóbico que sai por aí matando gays.
Edmund Burke já sabia que só está apto a
ser livre quem consegue controlar seus apetites. Hoje, na era do
hedonismo exacerbado, as pessoas confundem liberdade com fazer aquilo
que dá na telha, seguir qualquer impulso, colocar em prática toda
fantasia ou fetiche, “partir para o ato”, como diriam os psicanalistas.
Reparem na premissa exposta: se o sujeito
não curtir todas as suas fantasias, ele poderá ser um assassino. O
recalque, como sabia Freud, é fundamental como marca da civilização, o
preço de nossa vida em sociedade humana, ainda que seja responsável pelo
mal-estar na cultura. Mas eis que agora devemos agir feito animais sem
nenhum tipo de freio, para não sair por aí matando os outros…
Tenho dito e repito: os “progressistas”
avançaram tanto na “libertação” sexual que em breve os seres humanos
estarão no mesmo patamar dos cães, transando no meio da rua sem
cerimônia e quiçá com suas próprias mães!
Acha que exagero, leitor? Nem tanto, nem
tanto. Os tabus estão aí para serem quebrados, ou assim reza a lenda
vanguardista. Será que o incesto aguenta, quando a própria família
tradicional sofre tantos ataques? Vamos lembrar que o pudor e a vergonha
sempre foram limites à perversão humana, mas que é cada vez mais
ultrapassado sentir constrangimento ou “ressaca moral” por qualquer ato
sexual, independentemente do que ele envolva.
Outro comentário que faço, por fim, diz
respeito ao incômodo dos líderes do movimento gay com essas novas
tendências, que retiram o monopólio de suas “nobres” causas. Luiz Mott,
antropólogo e fundador do Grupo Gay da Bahia, disse:
É um
modismo, como as lesbian chics ou os HSH (homens que dizem fazer sexo
com outros homens sem se identificar como homossexuais), sendo que essas microidentidades têm um componente homofóbico, pois preconceituosamente identificam o gay como um estereótipo.
Microidentidades? Há certa hipocrisia no
ar, em não aceitar o novo grupo e querer definir (normalizar) o que é
certo e errado no movimento LGBT. Mott se diz a favor da diversidade,
mas apenas até a diversidade que ele define e aceita como tal. Medo de
perder o monopólio da causa gay?
Eis a armadilha que os relativistas
criaram e que se volta contra eles próprios. Isso me remete ao caso das
artes pós-modernas. Tom Wolfe, no livro A Palavra Pintada, que comentei aqui,
fala justamente de como o mantra de artistas como Greenberg, de que
toda obra original parece feia a princípio, voltaria para assombrá-lo
depois.
São as comportas abertas para o “vale
tudo”. E depois, quando a coisa se torna realmente horrenda, como negar
que isso é a mais pura maravilha artística, e que somente o preconceito
impede alguém de perceber isso?
O movimento gay vem, há anos, vendendo a
ideia de que a promiscuidade é normal ou positiva (vide as paradas gays
ridículas), que cada um se define como quiser, que a “diversidade” é um
valor em si, que não existe uma moral apenas, certo ou errado, etc.
Agora não quer aceitar os tais g0ys, uma nova “minoria” que surge, mas
que não se considera gay? Por que?
As sementes foram plantadas lá atrás,
para ser mais preciso na década de 1960. “Hoje gosto de mulher, amanhã
de homem, depois de ambos, e quem sabe de meninos e meninas no futuro”.
Sim, a pedofilia chegou a ser relativizada pela esquerda também, que só
recuou estrategicamente para poder atacar a Igreja com seus escândalos
vindo à tona. Mas ainda há quem lute para derrubar mais esse tabu na
esquerda.
Esse tipo de coisa, como esse modismo dos
g0ys, mostra que o discurso de “born this way” (Lady Gaga) não se
sustenta muito, à exceção de alguns casos talvez: há, isso sim, uma
permissividade cada vez maior e um ambiente cultural que estimula cada
vez mais o “vale tudo” e todo tipo de maluquice, como se a única coisa
absurda fosse ter algum tipo de freio aos apetites sexuais que aparecem a
cada momento."
Rodrigo Constantino
O que tem contra G0ys rsrrs!
ResponderExcluirAcho normal, apesar de eu ser bem afeminado, não me considero G0y, mas na pratica não sou muito fã de sexo anal, acho ruim e incomodo
Eu acho que o fenômeno de multa g0ys. No mundo gay parece seguir as regras e estereótipos caber é uma obrigação e g0ys quero quebrar isso, Bravo!
ResponderExcluirÉ tanta sigla que não consigo mais entender nada. Até outro dia era GLS, depois GLBT, agora LGBTSI e a novida de o G0y...não era melhor logo ficar A-Z e cada um come o que gosta?
ResponderExcluirabraços
Jorge a sigla mudou de GLS para LGBT por causa da briga entre gays radicais e os g0ys, os doidos da cabeça exigiam que os simpatizantes (ou seja os héteros liberais - g0ys) se assumissem como Bissexuais, o pau quebrou aqui em São Francisco nos Estados Unidos, como sou da militância gay posso afirma isso na maior tranquilidade. Daí a sigla mudou tirando os simpatizantes fora. Foi um erro, sem dúvida, uma politicagem desnecessária, tentamos nos unir aos g0ys, convidamos para ter uma ala e uma homenagem na gay pride, eles simplesmente recusaram, os g0ys se tornaram numerosos e muitos fortes, não tem como voltar atrás, o mundo homo erótico e homo sexual ficou dividido por causa de imbecilidades entre direita e esquerda sem o menor sentido e a sexualidade e a união para defesa contra os héteros normativos ficaram no segundo plano, e agora a questão é se todo mundo que gosta de homem é obrigado a ser gay? Claro que não, o sexo anal não pode ser obrigatório, cada um faz o que quer, no meu caso faço porque gosto e MUITO, mas a militância gay precisa respeitar as diferenças e deixar os g0ys em paz, aqui em San Francisco estamos tentando aprender isso, e espero que no Brasil aprendam também.
ExcluirLegal entendi. LGBT é esquerda odiosa e luta de classes - heteros normativos contra gays e como resposta política a luta tem que ser gays contra heteros... meio idiota isso. Afinal todo gay é obrigatoriamente filho de uma relação hétero.
ResponderExcluirNão há paz, desse jeito, sou homoafetivo, hoje realmente o conceito g0y me deixa em dúvida, estou mais pendendo para apoiar o movimento g0y pois me passa um cheiro de decência, do que esse arco-íris que antigamente era legal, mas hoje tem cheiro de politicagem e de luta pseudomarxita, não precisamos de luta, precisamos de bom convívio e de respeito as condições sexuais de cada um.
Ah mas ainda existe alguma discriminação... ah! se tem amigo babaca que lhe discrimina, sinto muito talvez o errado seja você amigo gay. Deixe de ser vítima, seja próativo. Família agente nasce, mas amigos agente escolhe