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sábado, 17 de agosto de 2013

OS MUTILADOS

Eu não sou NADA. Mutilado pela Civilização Judaico-Cristã, tenho que sempre admitir que tudo provem do Outro. Os Outros que dão tanto significado à sua vida não conhecem quase nada a seu respeito, julgam através de estereótipos e cometem as piores injustiças. Só você pisa a terra secreta e intransferível do seu coração. Quem tem que enfrentar as vicissitudes do cotidiano é você e só, é claro. São Sempre os Outros que dão Sentido e Significado à minha reles e miserável existência. Torturado há décadas dia e noite com frases do tipo: "-Eu não posso viver sem você. - Você para mim é tudo.- Não sou nada sem você.- Eu não suporto ficar sem você.- O que é que os outros vão pensar? -Só penso em você, etc, etc e tal." Eu não aguento mais ser tão MUTILADO pela cultura em que infelizmente tive que nascer. Munidos pela "natureza" de um intelecto exuberante, só consiguimos depender de tudo e de todos.
Convenceram-me durante meio século que eu tenho que ter uma muleta e que sou absolutamente incapaz de ficar de pé com as minhas próprias pernas. É uma Lavagem Cerebral milenar, sofisticada e eficaz urdida no mundo Ocidental e  também no Oriente para que eu seja um dependente de tudo e de todos - um MUTILADO. Eles dizem que sou GREGÁRIO, tudo bem, mas eu determino os limites da minha gregariedade.
As pessoas só conseguem se sentir BEM QUANDO EXISTE ALGUMA COISA OU ALGUÉM QUE LHES PROPICIE A ILUSÃO DE QUE NÃO SÃO SÓS. E para este fim serve família, namoro, casamento, procriação, animais de estimação, religião, adoção, futebol, partido político, amigos, agremiações, etc. Acontece que somos irrefutável e insofismávelmente SÓS. Que horror é esse que as pessoas têm a si próprias?  Se a condição humana é só por que vc não a encara? Prefere ficar fingindo que  sempre haverá algo ou alguém grudado em você? Não seja tão cachorrinho, carente, desamparado lambedor compulsivo e frágil. Tenha atitudes mais FELINAS. Vamos parar com isso.
Se você tem tanto horror assim à sua solidão e você é SÓ, você tem um grande horror a si próprio. Isso não lhe fica bem.

OBS: PALAVRAS DE UM EX-MUTILADO.

A IMPORTÂNCIA DO FACEBOOK

FACEBOOK- FERRAMENTA IMPRESCINDÍVEL NA PÓS-MODERNIDADE

O Facebook é uma ferramenta imprescindível na sociedade pós-moderna. O Facebook é uma espécie de Avant-Première da babaquice planetária.
Por exemplo: você conhece um certo indivíduo de ar respeitável e muito circunspecto, aconselho-o se possível, a consultar o Facebook como se consultasse um oráculo para ter uma idéia de quem se trata. Você ficará surpreso. As postagens do referido indivíduo em geral, são um mega Festival de Hiper-babaquices e Super-futilidades jamais imaginadas. É impressionante! Neste sentido o Facebook é um formidável filtro para a convivência na VIDA REAL. Certos Seres Vivos são tão rasos, rasteiros e elementares que ...


sexta-feira, 16 de agosto de 2013

O MÉRITO E O PUXA-SACO

Em primeiríssimo lugar, vamos esclarecer a etimologia da expressão puxa-saco. É óbvio que não se trata de puxar os Testículos do eleito; seria extremamente doloroso e não se conseguiria nenhum benefício com este gesto.
A expressão Puxa-Saco tem origem militar. Os militares não usam malas, preferem usar sacos onde guardam as roupas e objetos de uso pessoal. Quando o Oficial saía de férias, sempre havia um subalterno que puxava o seu saco de roupa para lhe poupar o esforço. Este é o nosso Puxa-Saco querido. Então deixem o outro saco em paz. Ele aqui não é chamado . 
Os puxa-sacos constituem uma sub-raça vil e numerosa que povoa e conspurca o nossa sociedade. Trata-se de um tortuoso desvio de caráter que faculta ao ALEIJÃO uma ascensão social louvada por todos. Conheço muita gente que hoje está no topo da escala social graças única e tão sómente ao exercício indigno da puxação.
Muitas vezes sem saber do ardil utilizado, muitos lhe atribuem méritos indisputáveis. Existem os Puxa-sacos compulsivos. Não podem ver um saco, qualquer que seja, que puxam. São viciados em saco. Esses dão nas vistas. São populares, tolerados e são tema certo de comentários. Há os sutis que não são fácilmente identificados. Puxam o saco longe da platéia. Poucos sabem das suas tramóias.
Odeio visceralmente Puxa-sacos. Deveriam ser enquadrados no Código Penal com pena de reclusão. O pior é se o Puxa-Saco dá um jeito de puxar o saco do juíz ou do carcereiro. Essa gente é um saco! 

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

A TESTOSTERONA SELETIVA

Não deve existir nada mais acachapante que a testosterona. Sob o efeito da referida droga o indivíduo vive uma espécie de Estado Alterado de Consciência onde a alucinação recorrente são nádegas, vaginas e outras reentrâncias.
Com 800 nanogramas de testosterona por decilitro de sangue, o Ser Vivo é um orangotango bípede. Tem uma visão de mundo imposta pela ditadura hormonal. O Ser Vivo em questão não é dono do seu nariz, muito menos de outras extremidades. Não distingue orifício de buraco e qualquer abertura é uma possibilidade.
As mulheres se sentem muito desejadas e o Ser Vivo nem sabe porque as deseja pois tudo se passa independente da sua verdadeira vontade.
Quando o Ser Vivo se der conta que é dominado pela droga e que se trata de pura química visceral, começará a conhecer os caminhos amplos da liberdade pessoal. Contudo, os Seres Vivos supra-citados não querem ser livres. Quando notam uma diminuição na produção do excitante ficam desesperados. Como qualquer droga a Testo vicia. Ainda não foi tentada nenhuma campanha de desintoxicação de Testosterona; seria um fracasso estrondoso. Os Seres Vivos não conseguem admitir que existem mais coisas no mundo que fricções, gemidos e alguns segundos de esquecimento.
Se a Testosterona fosse minimamente seletiva, teríamos mais virgens no mundo e ninguém se atreveria a leiloar o seu próprio cabaço. Se houvesse um pouquinho de seletividade, retalho de pele jamais seria cotado em dólares, teríamos uma Reserva Natural de Hímens e não viveríamos a angústia da extinção iminente das raras películas dérmicas.(Todo o mundo apenas obcecado em salvar o urso Panda) Com a seletividade, apreciaríamos hímens septados, anulares, cribiformes e complacentes.
Os que já alcançaram o nível da Testosterona Seletiva podem desfrutar do marulho das ondas, do chilrear dos pássaros, da dança da folhas, das estrelas cadentes e do sopro suave da brisa. Há muita coisa além das frinchas e das frestas. 
P.S- Esqueci. A Ciência comprovará um dia que a Testosterona em excesso mata neurônios. Conheço muita gente que carrega um cemitério sobre os ombros.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

OS PREDADORES DE EMOÇÕES

"Sem si próprio, ninguém será ditoso."
Luiz Vaz de Camões
Quantas vezes você acreditou que aquele determinado relacionamento era para sempre, principalmente se tiver sido um relacionamento amoroso. E de repente, esse relacionamento muito promissor vira CO2 como que por mágica. Esta é uma das histórias que mais se repete no mundo. Chega a ser cansativa tanta previsibilidade.
Em geral alguém PENDURADO(A) no mito redentor do AMOR ROMÂNTICO e vítima de uma ciclópica CONFUSÃO HORMONAL E CULTURAL se encosta em você para extraír de você as emoções que lhe proporcionem essa sensação de plenitude e bem-estar.
Não ouso falar em Inteligência emocional porque tenho alma de poeta, mas insisto na importância da Competência Emocional. Quem quer as boas emoções que as produza. Vampirizar-me durante anos, chupar os meus ventrículos, sugar as minhas belas aurículas, engolir as minhas veias como se fora spaghetti, para depois dizer que não é bem assim, é uma merda; não vale. Isto é uma das coisas mais deploráveis do nosso cotidiano.
E depois essas milhões de pessoas só gostam de você, SE. Se você não corresponder às elevadíssimas expectativas da criatura ela já não gosta de você. Em outras palavras, a pessoa quer TE TRANSFORMAR para que você a SIRVA e depois chama essa operação espúria de amor. É mole?!! Gostar é gostar e pronto, não se fala mais nisso. Não se trata de um aparato de guerra, com armas e logística.
É preciso ter lucidez e culhão para ver as coisas como elas são. Esse amor predatório não me interessa mais. Hoje, já consigo identificar predadores e predadoras. Estou livre dessa.
A grande proposta de amor nunca deve ser o que é corriqueiramente: VEM ME FAZER FELIZ. Como posso assumir um estado de espírito que não é meu? E que responsabilidade!
A boa proposta é: VEM ASSISTIR À MINHA FELICIDADE DE CAMAROTE. VEM VER COMO EU CONSIGO SER FELIZ. Sem a obrigação tácita de fazer o outro feliz, há espaço de sobra para um amor mais verdadeiro.

sábado, 10 de agosto de 2013

A MULTIDÃO DE SOLITÁRIOS


Na realidade, esta expressão "multidão de solitários" é uma expressão de Zygmunt Bauman. Estou sempre em contato com essa multidão no meu cotidiano. Observo centenas de pessoas debruçadas sobre os seus celulares se relacionando de forma bizarra com outras pessoas que estão igualmente sós. Há até os que sofrem de um Transtorno Pós-Moderno muito recente chamado FOMO (Fear of Missing Out) ou seja "o medo de perder alguma coisa importante", por isso estão SEMPRE conectados. Um vício tão nefasto quanto qualquer outro. Para quem é gregário, as agruras da solidão só cessam quando há um vínculo afetivo compromissado. Ora, compromisso é tudo o que se evita na "modernidade líquida".
A solidão em casos mais raros, também não existe como dor existencial para quem se elegeu e seleciona com muito critério aquilo que chamam de outros.
O pior é se  perder no próprio umbigo. Todavia, para quem não teve um encontro com Jesus Cristo, mas teve um encontro real consigo próprio, o umbigo é um ótimo itinerário. A premissa básica do encontro pessoal é começar de si próprio e não dos outros. Quase todo mundo faz o percurso incorreto; procura bem estar fora de si. Voltados para o exterior, produz-se muita adrenalina e por acaso a adrenalina não é o hormônio da felicidade. Leia o artigo abaixo. Muito interessante.
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Comportamento - Multidão de solitários

Um milhão de jovens japoneses
vivem trancados em seu quarto

Ariel Kostman
Para os jovens que moram com a família, o quarto costuma ser uma extensão da personalidade, o "esconderijo" que lhes permite ficar horas isolados, falando ao telefone, ouvindo música, vendo TV, surfando na internet ou simplesmente sonhando. No Japão, esse hábito tão comum produziu uma variante perversa – um contingente que permanece recluso no casulo doméstico não apenas por algumas horas, mas por meses e até anos a fio. Estima-se que mais de 1 milhão de japoneses entre 16 e 30 anos, 80% deles do sexo masculino, vivam nessa situação, já classificada como doença pela literatura médica japonesa. Eles são chamados de hikikomori, palavra que significa "recluso" ou "isolado da sociedade".
Sustentados pelos pais, os hikikomoris dormem a maior parte do dia e ficam acordados à noite para evitar contato com as outras pessoas da casa. Passam o tempo vendo TV, jogando games ou navegando na internet. Aproveitam a madrugada para rápidas visitas a lojas de conveniência para comprar comida e revistas. O contato social quase sempre se resume a relacionamentos virtuais com pessoas que não conhecem. É fato que alguns sofrem de doenças como depressão e esquizofrenia, mas a grande maioria não demonstra sinais de desordem psíquica ou neurológica. Eles simplesmente querem se isolar do mundo.
Na opinião de psiquiatras japoneses, esses eremitas modernos são vítimas dos próprios costumes do país. No Japão, os jovens sofrem imensa pressão para obter sucesso nos estudos e para se moldar às normas no trabalho e na sociedade. Os hikikomoris são aqueles que não agüentam a pressão e preferem retirar-se da comunidade a competir com os outros. Como expressar os sentimentos é um comportamento malvisto entre os japoneses, eles também preferem guardar para si suas angústias. Aos olhos de um brasileiro causa espanto o fato de os pais desses jovens compactuarem com eles no isolamento. Mais uma vez, pesam aí os costumes. Numa sociedade que prega a homogeneidade, os pais acham melhor esconder os filhos em casa do que expor publicamente sua incapacidade de adaptação.
"Se você tem um filho que destoa da média, isso é motivo de grande vergonha", diz a psicóloga japonesa Kyoko Nakagawa. "Por isso, os pais preferem ocultar o problema e não tomar nenhuma atitude para não se sentir humilhados." Por enquanto, a tarefa de ajudar os solitários tem sido realizada por redes de voluntários, muitos deles pais de hikikomoris. Para o psiquiatra japonês Tamaki Saito, é preciso mais do que isso para solucionar a epidemia de reclusão social. "Uma sociedade que abandona os fracos e só valoriza os fortes não é uma sociedade de verdade.
Fonte:Veja online

MOMENTO ETÉREO

O palavrão está para a alma assim como o peido está para o intestino. Até se diz"SOLTAR os bichos" quando se diz palavrões. Não gosto muito de pessoas com gases no Espírito.

Importante considerar a diferença entre flato e peido, erroneamente considerados sinônimos. Flatos são compostos de gases nobres, pelos quais foi criada a coluna mais à direita da tabela periódica e raramente fedem.
Flatos são um favor à humanidade pela preservação do meio ambiente.
O palavrão e o peido possuem mecanismos muito similares


O palavrão que não suja lá fora, suja você por dentro.

                   O poder  dos aumentativos

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

PRESENTE DE GREGO


“Páris, filho do rei de Troia, raptou Helena – mulher de um rei grego. Isso provocou um sangrento conflito de dez anos, entre os séculos XIII e XII a.C. Foi o primeiro choque entre o Ocidente e o Oriente. Mas os gregos conseguiram uma artimanha histórica para enganar os troianos: Deixaram à porta de seus muros fortificados – um IMENSO cavalo de madeira. Os troianos, felizes com o PRESENTE, puseram-no para dentro de seus domínios. E, à noite, os soldados gregos, que estavam escondidos no grande cavalo, saíram e abriram as portas da fortaleza para a invasão, considerada uma das mais engenhosas de todos os tempos.”
Daí surgiu a expressão “PRESENTE DE GREGO”, para tudo aquilo que surpreende negativamente.
 O que é que existe de tão fantástico e fabuloso neste planeta que justifique a procriação? As pessoas falam no dom da vida, em dar a vida, em oferecer a existência. Quanta besteira! Até parece que essa oferta é gratuita. Todos e cada um no seu íntimo sabem o preço do magnífico PRESENTE.
Que mundo você pode oferecer ao seu candidato a filho? Não conto com o seu dom de se iludir. A maioria é perita em se iludir. Concretamente, lúcidamente, profundamente, o que há neste planetinha para oferecer a um ser inocente ao qual se INFLIGIU A VIDA? Faça um relatório minucioso do Estado Geral do Planeta, submeta-o a um Ser neutro, não contaminado pelas babaquices do Processo Civilizatório(um extra-terreno por exemplo) e pergunte-lhe se vale a pena. Adoro Fernando Pessoa, mas a frase mais infeliz do poeta é que " sempre vale a pena quando a alma não é pequena." ( Ele escreveu esta ignomínia só para rimar Pena com Pequena, com certeza.) Eu acho o contrário, sempre vale a pena quando a alma é pequena. Quem tem a alma grande não aguenta muita merda. Quem tem a alma grande tem um certo nível de exigência. Os que têm a alma pequena aceitam qualquer coisa, até dizer que a vida é bela. Bela é o cacete! Você até pode torná-la bela, mas aí o mérito é seu e não da vida.
O Presente é dar consciência da sua finitude a um Ser frágil como nós. Esse é que é o Presente. O Presente é submeter um ser com consciência a toda a sorte regras e posturas absurdas e chamar isso de Caldo de Cultura. O Presente é invariávelmente provocar alguma forma de sofrimento em seres que não foram consultados para vir ao mundo. O Presente é conceder aos seres humanos um futuro cronometrado cujo desfecho é a morte. Rigorosamente não há futuro; o futuro é a morte. O Presente é ter apenas e tão sómente passado e presente.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

QUANDO DEMAIS NÃO É O BASTANTE

Será que não há um ponto limite para a saciedade? Quando se trata de comer, hormônios como a Leptina e a Grelina interferem no processo enviando mensagens ao hipotálamo que determina o momento da saciedade. Os Obesos driblam esses mecanismos, bem como todos os que são vítimas de transtornos alimentares: anorexia, bulimia, ebriorexia, etc.
No que diz respeito ao espírito humano também existem muitos transtornos. A saciedade dos desejos humanos parece que gera FASTIO e apatia.
[Saciedade: Sentimento de indiferença demonstrado por alguém que teve seus desejos e/ou vontades realizados; fastio.]
(Etm. do latim: satietas.atis)
Há algo errado nesse domínio. Se nunca nada é o bastante, estamos diante de uma grave patologia. Patologia Geral da qual padece a alma humana. Acho que tem que haver um momento de saciedade acompanhado de satisfação e não de indiferença e de FASTIO. Se o dinheiro nunca basta, se o sexo nunca basta, se o consumo nunca basta, se o afeto nunca basta, se os amigos não bastam, se o lugar em que moramos não basta, se o trabalho nunca basta porque é preciso sempre trabalhar mais e mais, se nada basta, estamos diante de uma moléstia crônica e contagiosa. Como estar bem sem ter um ponto de saciedade? Se a procura não tem cura é porque é pura obsessão. Como se pode viver bem e obcecado? Creio que deve haver um ponto de saciedade. Reivindico mais saciedade para a Espécie. Na procura insana quase nunca se para para pensar que além de determinado nível não há absolutamente mais nada, só ilusão deletéria.
Para os que nunca estão saciados, só a morte os satisfaz.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

MONSIEUR TOUT-LE-MONDE

O triste é quando você não tem mais discurso próprio e o que você diz é a cópia fiel do que dizem os seus doutrinadores. (Vide " O Clube da Luta ") Quando fica muito difícil saber quem se é, adota-se o modelito do lado. É muito confortável parecer com todo o mundo, mas é deveras perigoso. Pode ser que você não encontre a felicidade onde todo o mundo assegura veementemente que ela está. E aí, o que fazer? Promover uma revolução pessoal ou continuar deambulando como um espectro na multidão?
É totalmente impossível que a felicidade esteja no mesmo lugar, nas mesmas atitudes, nas mesmas situações e nas mesmas coisas para milhões de pessoas. Pense bem.
Se você suspeitar que o cara que se movimenta por aí na sociedade é um personagem, você tem muitas chances de ser feliz. Agora, quando você entra na pele do personagem, está quase tudo perdido. Enquanto você lutar contra o personagem, você ainda goza de alguma saúde mental. Entretanto, a partir do momento que você não souber distinguir a sua pessoa do personagem, acabaram-se as suas possibilidades de ser feliz.
Você não tem que produzir OCITOCINA (Pesquisar sobre este hormônio primordial) nas mesmas circunstâncias que os demais. Se outros produzem Ocitocina ao se tatuarem, você pode produzir Ocitocina cuidando das suas plantas ou fazendo qualquer outra coisa mais pessoal. Cuide dos seus receptores de Ocitocina.