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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

AS NOVAS CATEDRAIS

DAS KAPITAL

Depois que o dinheiro foi guindado à categoria de divindade, vivemos tempos obscuros. O Obscurantismo vem se acentuando gradualmente. Já foi menos obscuro.
Atualmente no chamado Mundo Corporativo revive-se a noite dos mil anos. O chefe virou uma espécie de sacerdote, ninguém pode criticá-lo. O diretor não pode ser tocado pelos subalternos. A empresa é comandada por uma seita hermética e sacralizada da qual não se sabe quase nada. O ambiente é de tensão e coerção. Trabalha-se pra burro. Trabalha-se em casa, no ônibus e nos finais de semana. Ninguém pode respirar. Todo mundo vigiado. Câmaras por todos os lados. E-mails espionados. Puxa-sacos aos borbotões. Não se fazem mais filas mas é como se todo mundo estivesse em posição de sentido. Os boatos se multiplicam como ratos. A comunicação é precária. O presidente disse que mandou dizer que não disse nada. Metas, metas e metas e mais metas. Superação, superação, progresso, progresso e crescimento. Ameaças, ameaças e mais ameaças. Medo, medo, pavor e pânico.

Escravos Remunerados se acotovelam para conseguir mais espaço. São uns por cima dos outros e não é suruba; é desespero. Quem será o próximo a conhecer o olho da Rua da Amargura?
Os empregos são artigos de luxo e quem pode oferecê-los vira deus na terra. Imaginem o que acontece em Portugal, na Espanha e na Grécia. Eu tive alguns ecos desses infernos de trabalhadores.
Na escuridão corporativa desenvolveu-se o ASSÉDIO MORAL e a Síndrome de BURNOUT.(depressão no trabalho) Há muitos psicopatas e muitos deprimidos no mundo do trabalho. 
Um por cento da população mundial detem 55% das riquezas do planeta. Você, eu e bilhões e bilhões vivem com o que sobra. É um escândalo.
Com o suor dos Escravos Remunerados são construídas as novas Catedrais do Capital que abrigam os detentores do poder na terra. Com o neoliberalismo da Margaret Hilda, os poderosos não trabalham mais; divertem-se acumulando milhões no mercado de capitais.
Custou. Custou muito. Foram precisos muitos séculos mas finalmente chegamos à Idade Média.

P.S.- A Idade Média ainda não chegou ao setor dos trabalhadores públicos, mas um dia chegará.

sábado, 2 de novembro de 2013

OS FALSOS REBELDES

Vivemos uma época de Falsos Rebeldes; jovens Burgueses que encheram o saco e resolveram quebrar vidros. Esses caras não têm culhão para viver uma vida alternativa. Sentem-se muito mal na merda do Capitalismo e no Império Obsceno de Brasília e resolveram extravasar. Acho muito bem. Antes Falsos Rebeldes que autênticos Babacas. Faltam alternativas e projetos. Não é fácil achar uma alternativa decente para este Sistema aliciante e irresistível chamado Capitalismo e para a Ilha Maracutaica de Brasília.
Embora muito mais velho, eu também sou um falso rebelde. Eu gosto de vocês como gosto de mim. Admiro Che exatamente porque nunca "tube cojones" para oferecer a minha vida por um ideal.
Eu sou como vocês. Fico em cima do muro. Estou no Sistema mas odeio estar nele. Eu não sou digno de admiração nem vocês, jovens quebradores de vidros. Bem vindos ao mundo Fake.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

ESTRAGANDO O PERSONAGEM

No tempo em que fumar era gostoso e estava na moda. Na época do sol sem filtro solar. Na era do açucar e gente magra, exatamente nessa período,  eu namorei uma criatura vaginada que eu cognominei de Katiá de France.
O café da manhã de Katiá era vodka pura. Eu era muito jovem e primava pela babaquice extrema de macho debutante. Acho que foi com Katiá que fiz a primeira incursão no mundo dos Chifres. Os chifres enfeitam a hipocrisia desta respeitabilíssima Sociedade.
Katiá não era uma fêmea muito seletiva. Longe de mim afirmar que se tratava de uma vagaba piranha. Afinal eu nunca me esqueço dos intocáveis preceitos do Politicamente Correto. 
Nesse momento da minha epopéia terrestre, acampava-se muito. Acampei demais. O que é a programação química e cultural para um garoto ingênuo! Aliás, eu sou do tempo da ingenuidade. Que saudades de pessoas ingênuas. Que saudades de mim. Que saudades dos diamantes brutos.

Foi num desses acampamentos que senti os meus chifres espicharem. Tive uma dramática altercação com Katiá e embora sofrendo muito acabei por deixá-la. E ela não me parecia nem um pouco desconsolada.
Nunca mais vi Katiá de France. Longos e vagarosos anos se passaram e nem sinal de Katiá. Até que um dia através de Filipão tive acesso ao e-mail de Katiá. Enviei-lhe um e-mail e trocamos telefones. Falei por telefone com ela e sua mãe e descobri atónito que Katiá agora era Evangélica e era quase minha vizinha. Pelo hímen sagrado da virgem Maria, pelo prepúcio não menos sagrado do salvador! Eu tinha namorado uma Pré- Evangélica.
Nunca tivemos muito a ver excetuando a genitália, agora então absolutamente nada a ver. Os telefonemas rarearam e deixamos de nos falar.
O tempo continuou arrogante e altivo o seu percurso.  Não conheço ninguém mais metido à besta que o tempo. Não dá bola pra ninguém e vai passando.
Certo dia andando pelas cercanias do meu domicílio, quem eu vejo acompanhada de uma  mulher pitoresca, Katiá. Estava na mesma. A vodka conserva.
Abri os braços e exclamei muito entusiasmado:
- É ela! É ela!
A mulher que estava do lado dela muito coberta para o calor que fazia, olhou-me com ar inquiridor e surpreso. Katiá de France apressou-se em dizer:
- O moço das compras tá lá nos esperando. E continuou a caminhar.
Estava claro que Katiá não queria falar comigo por causa da filhote de Aiatolá que a acompanhava. Fiquei decepcionado. (Mas a decepção é uma decrépita e engelhada conhecida. Trato a decepção com a mais descarada intimidade.) 
Estava tudo muito claro para mim. Afinal, eu era um emissário dos anos oitenta e trazia na bagagem muitas histórias de bebedeiras e farras para contar.

OS SOBREVIVENTES

Como nós sobrevivemos?! Como se realizou essa proeza?! Atualmente existem receitas infalíveis de felicidade e nós conseguimos ser felizes em condições tão adversas.
Somos sobreviventes dos anos  oitenta e noventa. No nosso obscuro tempo, fumávamos pra cacete, tomávamos sol de manhã à noite sem filtro solar, não usávamos cinto de segurança, os carros não tinham proteção para a coluna cervical, estávamos em contato com milhões de bactérias, consumíamos açucar, a cocaína pós-moderna, as passagens de pedestres não tinham faixa de segurança, as pessoas contavam as suas vidas nos transportes coletivos, os passageiros pegavam as nossas bolsas quando estávamos de pé. Que tempos nefastos em que erámos felizes e não sabíamos.

Como foi possível chegarmos até aqui, esta era impoluta de receitas inquestionáveis de bem-estar? Foi um milagre evangélico.
Trabalhávamos muito menos e divertíamo-nos muito mais. Que suprema heresia! Falava-se em lazer. Podia-se ser preso por Vadiagem pelo Código de Contravenções Penais. Havia empregos para  quase todos.
Não havia Liberdade Institucional, mas nós tínhamos liberdade existencial. Erámos mais livres porque tínhamos mais poder sobre nós mesmos e mais confiança nos outros.
Parabéns aos velhos cinquentões e sexagenários que chegaram vivos a este tempo de saber absoluto sobre o que é bom e o que é deletério para a espécie.(Não se esqueçam que a Ciência sempre está a serviço do Status Quo. Vivemos uma época de Ciência-Religião. Ai de quem se levante contra as descobertas sacrossantas da Ciência!)
Em compensação, temos obesos mórbidos, hiper-deprimidos, trabalhólatras, zumbis corporativos, gente que não tem tempo para nada, nem para mijar, consumistas patológicos, uma humanidade anti-saudação, gente antipática pra cacete, gananciosos aos montes, mil transtornos psíquicos, relacionamento virtual compulsivo, progresso tecnológico inútil, psicopatas em abundância, injustiças sociais exacerbadas, gente que quer mudar o mundo com o politicamente correto, gente perdida cheia de tatuagens, gente louca adorando os neo-pentecostais, explosão demográfica, uma multidão assustadora de viciados, a sofisticação do vício, a concentração escandalosa da riqueza, uma lacuna abissal de valores, uma crise inédita de criatividade, engolidores incontroláveis de comprimidos e cápsulas, enfim......
De qualquer maneira é muito melhor que a Idade Média.

O MISTÉRIO INTOCADO

Apesar dos  valorosos esforços da Ciência Arrogante e das Múltiplas Pirações Religiosas, o mistério permanece intocado. Ninguém sabe nada sobre as nossas verdadeiras origens e muito menos sobre o eventual destino. Tudo leva a crer que seja virar CAVIAR de vermes.
A cada descoberta fantástica da Ciência é um pedacinho ridículo do Mistério que é desvendado. Apesar de tudo prefiro acompanhar a decifração da natureza através da ciência. A Ciência vem ganhando espaço. Entretanto, a religião nunca perde espaço. O deciframento religioso envolve mais as multidões, suscita mais paixões acaloradas e implica numa maior dose de loucura.
Os religiosos que dizem ter descoberto tudo sobre o mistério que nos caracteriza, ganham rios de dinheiro. Imaginem que eles conhecem as palavras exatas do criador. É demais! Precisaria tomar muito vinho chileno para chegar a este primor.
Esse pessoal das religiões banaliza o mistério, infantiliza o insondável e humaniza indecentemente o atemporal. É uma falta de respeito com o imponderável. 
Tudo que é divinizado é mais humano que errar. É impressionante, o divino tem a nossa cara. Como podem achar que penetraram o mistério se diante do Multiverso eles são representam absolutamente nada?
Acho que o Mistério nem foi resvalado. Avanços tecnológicos, extra-terrestres, sondas em Marte, estação espacial, festivais de milagres, a volta de Cristo, o santo sudário, as virgens do profeta, amigos íntimos de deus, experiências de quase-morte, psicografias,  espíritos que eu nunca vi, as sereias da Groenlândia, fantasmas domésticos, gurus ocidentais, a promessa da vida eterna e eu ainda continuo me sentindo um ENIGMA AMBULANTE.
E você? Enigma ambulante é. Reproduzir os enigmas não resolve o ENIGMA. Pare de fazer enigmas e faça assim o seu protesto metafísico.

domingo, 27 de outubro de 2013

APRENDER A VIVER

Sempre ouvi dizer na minha Deformação Católica, que aprender a viver é aprender a morrer. Descontado o caráter místico, emblemático e assustador desta frase, é isso mesmo: aprender a viver é aprender a morrer.
É imprescindível morrer enquanto se vive:
- Morrer para as Receitas de Felicidade Coletiva.
- Morrer para as Práticas Culturais do grupo.
- Morrer para a Competição Babaca que só nos leva mais rápido ao túmulo.
- Morrer para a Auto-Publicidade Falaciosa.
- Morrer para as Ilusões da Estúpida Sociedade de Consumo.
- Morrer para as Promessas fáceis de Coisas Difíceis.
- Morrer para certas Drogas Sociais como Novela, Academia de Ginástica e Churrasco.
- Morrer para esse Romantismo Folclórico e Delirante forjado com um Amor Arruinado e Decadente. 
- Morrer para a Vida Social sem critérios.
- Morrer para o Acúmulo de Coisas Inúteis e matar a Ganância.
- Morrer para todos os Filhos da Puta declarados e oficiais que têm o tamanho  de todos os Oceanos conhecidos.
- Morrer para os Mistificadores, Mercadores dos Mistérios da Criação.
- Morrer para esta Sociedade Fast-Crazy.
- Morrer para a Espera de coisas que sabidamente nunca vão chegar.
- Morrer para a Inércia do Sonho Alienante.
Com tudo isto morto e cremado, a vida pode recomeçar em outras bases.

sábado, 26 de outubro de 2013

MENTIRAS DE MECÂNICO

A velha expressão "mentiras de pescador" tem que ser urgentemente substituída por "mentiras de mecânico". Eta raça pra mentir!
A hiper-especialização condena as pessoas a um conhecimento profundo e estreito. Eu prefiro o eclético, um conhecimento superficial e amplíssimo. Sei que estou na contra-mão da história e das tendências. Não me importa. O pior para mim é  ser especialista em ventrículos e nem suspeitar das aurículas que estão tão perto. Encaminhamo-nos para este absurdo.
A hiper-especialização nos leva a confiar nos especialistas e expôr sem pudor a nossa total ignorância. E é pela nossa ignorância em certos domínios que nos sodomizam sem hesitação. Eu disse sodomizar, eu sou um cara educadíssimo.
Os especialistas"fazem-nos uma criança nas costas" porque o ser humano é impiedoso diante do mais fraco. Por você não conhecer minimamente o jargão do Direito, você é indecentemente enganado pelo nossos ínclitos e egrégios advogados, por você não conhecer o jargão da medicina, você é ou pode ser morto pelos nossos assépticos e impolutos médicos,(sempre achei que os médicos , os laboratórios e os farmacêuticos estavam mancomunados para nos ferrar) por você não entender nada de informática, você é surrupiado pelo pessoal das novas tecnologias e velhas vigarices e por você não conhecer mecânica de automóveis esses desgraçados te põem a pedir esmolas na praça.
Inventaram até a "rebimboca da parafuseta", a "mola da grampola", a "arruela da grapeta", para denunciar as práticas desonestas desses caras. Dia desses o meu último mecânico disse-me que o problema  do meu carro era a compressão no bico injetor. Fiquei na mesma, com uma cara de parvo olhando para ele. Que merda é essa? A explicação foi muito pior que a expressão. E aí, senti o dinheiro abandonar a minha algibeira. Fui roubado.
Vou escrever uma postagem sobre fobia à verdade. A nossa sociedade é "Veritófoba" ou padece de Aletéiafobia. É só mentira. Estou cercado de mentira por todos os lados. Só não sou uma ilha porque me obrigam a mentir também. E eu diga-se de passagem, amo a verdade, sou "Veritófilo".

Ao longo de trinta anos aproximadamente já tive muitos mecânicos. Quase ia escrevendo " já tive muitas amantes", acho que daria no mesmo. O projuízo seria quase igual. Todos os mecânicos que tive me roubaram à exceção de João que morava em Santa Tereza de saudosa memória. Que deus o tenha em lugar confortável, com muita comida e  bem arejado.

OS DISFARCES DA FÊMEA

ME ENGANA QUE EU GOSTO 

Adoro a expressão "dar bandeira".([Gíria] - Deixar à mostra aquilo o que devia ocultar; deixar transparecer algo que não devia.) Não existe nada mais "Bandeiroso" que o comportamento feminino na nossa sociedade surtada.
Imagine uma mulher com as coxas à mostra, com um decote excessivo, toda pintada, com trejeitos muito sensuais, mexendo e remexendo nos cabelos longos, com a voz sensual e  afetada, falando de sentimentos elevados, estabilidade relacional e amor. Dá pra acreditar? Seja sincero(a). O discurso de amor é completamente inverossímel. Vejo-o como uma grande estratégia. Quem deveria guerrear deveriam ser as mulheres porque elas é que são grandes estrategistas.
(Por que será que o Planeta Terra tem tanto medo das mulheres? Não se justifica tanta repressão, tanta caça às bruxas. Será que elas ficaram assim por causa dos maus tratos dos homens ao longo dos milênios? Elas lá devem ter as suas razões para serem tão contraproducentes.)
Os homens ficam completamente vendidos no lance. Na comunicação humana, as palavras têm um impacto de 7%, a entonação de 38% e o corpo, a expressão do corpo, a chamada Metalinguagem 55%. Há algo de podre no reino da sexualiadade humana.
Acho que as mulheres inventaram o discurso do amor, apenas para exercer a sua seletividade. Não é exatamente amor o que eles querem. Tudo denuncia o contrário.
Espero que as mulheres amadureçam o seu trato com o sexo. E desejo "vivement" que homens e mulheres evoluam no que diz respeito ao Afeto. Afeto, eu disse.

A FELICIDADE TERCEIRIZADA

E O SOL BRILHA MAIS UMA VEZ PORQUE BRILHAR É O SEU OFÍCIO.
Joaquim ESTEVES
Quando não se falava em terceirização, a Felicidade já era terceirizada. Está todo mundo mal programado para receber alguma coisa que venha do exterior. De fora, vem muita coisa; muita merda.
Conheço pessoas que são capazes de administrar as suas semanas até sexta-feira. Quando sábado chega, é uma calamidade. Pobre da criatura que ainda não sabe gerenciar o seu final de semana. É muito triste. Colocaram nessas cabecinhas que final de semana é para saír, encontrar pessoas, beber, ter companhia, etc. Não é nada disso. E também pode ser isso.
É um absurdo que só os outros possam "te" dar Significação. Enveredando por essa picada você tá ferrado(a).
Verifique os seus neurotransmissores. Dê um pulo no psiquiatra. Se a sua Dopamina, a sua serotonina e a sua noradrenalina não estiverem em níveis adequados, vai ser mais difícil ser feliz. A Neurociência já revisitou Freud e descobriu que não se deve começar pelo inconsciente. O Inconsciente ninguém muda. Isso é papo de Sigmund.
Com os elementos que você já possui, fruto da sua experiência de vida, do seu amor próprio, da sua intuição e da sua coragem em enfrentar a realidade,(nada de histórias da Carochinha) promova a sua Felicidade. Ninguém mais pode fazer isso. 
Seja o artesão da sua Felicidade porque ser Feliz é  seu OFÍCIO.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

ANAMNESE


Enquanto for considerado normal o consumo desmesurado, a obrigação de sempre melhorar, o sacrifício da existência ao trabalho, a falta de tempo e de lazer, a convivência sempre via Face, o culto excessivo do corpo, a incapacidade de reflexão, a crise de valores, a coisificação dos seres humanos, a descartabilidade de tudo e de todos, o exibicionismo acintoso, a edição da vida privada, a medicalização da tristeza, a apologia do egoísmo desavergonhado, a falta de cordialidade, a banalização da morte, a ausência de projetos concretos e viáveis, a inexistência de uma alternativa decente para o Capitalismo, a multiplicação dos psicopatas, o aumento vertiginoso da comercialização e venda de psicotrópicos, etc, etc, etc, não poderemos avançar nada. Agora, quanto tudo isso for considerado sinal inequívoco de doença social coletiva, poderemos fazer alguma coisa para tratá-la.