AS FEMINAZI
Ainda hoje tive pesadelos com a mulher-abacaxi. A mulher-abacaxi traumatiza qualquer ser testiculado.
A mulher-abacaxi é feminista fundamentalista-militante, está sempre de clitóris em riste e quer mandar em todos para tentar vingar todo o mal que fizeram aos seres ovarianos. Tem um vocabulário precário e para ela tudo é machismo. Não tem religião convencional, todavia considera a Delegacia de Mulheres um templo e é devota de Maria da Penha.
Ela quer determinar tudo. Desde a maneira como deve ser paquerada até as nuances milimétricas do comportamento masculino. O demônio para ela são todas as pessoas que nasceram de pênis. E o pior é que ela deseja sexualmente o demônio. Ela odeia o que ela também adora. Que situação melindrosa e corrosiva!
A mulher-abacaxi é muito culta, conhece toda a legislação em vigor, estudou em várias faculdades e flerta com o poder político e religioso. Ela quer igualdade a qualquer preço, mas não abre mão de certos privilégios arcaicos como receber flores, ostentar uma falsa fragilidade e não pagar o motel. Já vem com a coroa na cabeça, a couraça no corpo e quase não tem celulite porque vive em tratamento estético-cosmético. A mulher-abacaxi parece um homem que menstrua.
A mulher-abacaxi ganha muito dinheiro e tem muito dinheiro. Diante da possibilidade de ameaça real ou imaginada, ela saca o cartão de crédito. A vingança tardou, mas chegou com o Mastercard. (Isso não tem preço.) E o Visa que ela também possui, avisa que agora as coisas mudaram. É a vingança do terceiro milênio que chegou junto com o Apocalipse. E neste fim de futuro, salve-se quem puder porque a uterocracia está em todos o lugares.
Eu não tenho nada a ver com isso. O meu pênis não é culpa minha, eu juro. Apareceu por acaso na minha anatomia. Nunca maltratei nenhum ser que gesta. Eu sou inocente. Aliás, pela minha visão de mundo, pelos meus gostos e pelas críticas que faço ao meu caldo de cultura, nunca ninguém acreditou muito no poder do meu falo.
Peço misericórdia. Não me queimem na fogueira. A minha voz grave é apenas um detalhe. Acreditem. No auge da guerra dos sexos, eu desertei. Pronto. Agora todo mundo já sabe que eu sou um desertor.
P.S.- A mulher-melancia, a mulher-melão, a mulher-pera e todas as outras mulheres do pomar, são caricaturas que ofendem a dignidade feminina, mas para mim, são muito mais saudáveis e descontraídas e me agridem muito menos.
A mulher-abacaxi é feminista fundamentalista-militante, está sempre de clitóris em riste e quer mandar em todos para tentar vingar todo o mal que fizeram aos seres ovarianos. Tem um vocabulário precário e para ela tudo é machismo. Não tem religião convencional, todavia considera a Delegacia de Mulheres um templo e é devota de Maria da Penha.
Ela quer determinar tudo. Desde a maneira como deve ser paquerada até as nuances milimétricas do comportamento masculino. O demônio para ela são todas as pessoas que nasceram de pênis. E o pior é que ela deseja sexualmente o demônio. Ela odeia o que ela também adora. Que situação melindrosa e corrosiva!
A mulher-abacaxi é muito culta, conhece toda a legislação em vigor, estudou em várias faculdades e flerta com o poder político e religioso. Ela quer igualdade a qualquer preço, mas não abre mão de certos privilégios arcaicos como receber flores, ostentar uma falsa fragilidade e não pagar o motel. Já vem com a coroa na cabeça, a couraça no corpo e quase não tem celulite porque vive em tratamento estético-cosmético. A mulher-abacaxi parece um homem que menstrua.
A mulher-abacaxi ganha muito dinheiro e tem muito dinheiro. Diante da possibilidade de ameaça real ou imaginada, ela saca o cartão de crédito. A vingança tardou, mas chegou com o Mastercard. (Isso não tem preço.) E o Visa que ela também possui, avisa que agora as coisas mudaram. É a vingança do terceiro milênio que chegou junto com o Apocalipse. E neste fim de futuro, salve-se quem puder porque a uterocracia está em todos o lugares.
Eu não tenho nada a ver com isso. O meu pênis não é culpa minha, eu juro. Apareceu por acaso na minha anatomia. Nunca maltratei nenhum ser que gesta. Eu sou inocente. Aliás, pela minha visão de mundo, pelos meus gostos e pelas críticas que faço ao meu caldo de cultura, nunca ninguém acreditou muito no poder do meu falo.
Peço misericórdia. Não me queimem na fogueira. A minha voz grave é apenas um detalhe. Acreditem. No auge da guerra dos sexos, eu desertei. Pronto. Agora todo mundo já sabe que eu sou um desertor.
P.S.- A mulher-melancia, a mulher-melão, a mulher-pera e todas as outras mulheres do pomar, são caricaturas que ofendem a dignidade feminina, mas para mim, são muito mais saudáveis e descontraídas e me agridem muito menos.