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segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Sucesso é o que a gente sente

Eu não sou de acalentar ilusões alheias; tenho tendência a destruí-las. Não vivo mais de ilusões. Nutro algumas esperanças vagas e talvez vãs, mas tenho todas as esperanças possíveis em mim.
Os fugitivos da luta, acabam por não saber fazer nada. Só confrontando os problemas do cotidiano com coragem é que aprendemos tudo, inclusive a trocar uma carrapeta.
Quem foge à luta porque não quer se estressar, porque não quer se incomodar, com o tempo torna-se uma pessoa inútil. Inútil para resolver coisas exteriores e inútil para promover o seu próprio bem-estar. Aos preguiçosos emocionais, não resta quase nada.
Quem não gosta de lutar porque incutiu ou incutiram-lhe que a vida é bela por si só e que este é um lugar de felicidade quase gratuita, prefere seguir e respeitar receitas estúpidas de comportamento.
Pois então, sucesso não é nada disso o que dizem por aí os mantenedores do status quo. Não tenho medo de achar que a civilização é patológica porque é mesmo.
É muito perigoso dizer-se que sucesso é aquilo que a gente sente porque poucos serão os bem sucedidos. 
Ninguém fala disso. Pra que falar de coisas importantes? Neste planeta, cerca de um milhão e 200 mil pessoas cometem o suicídio a cada ano. Há mais de 350 milhões de pessoas com depressão, etc,etc. Poupo-vos da ladainha de desgraças.
É preferível pensar que o sucesso só pode vir de fora e de preferência dos outros. Isso entretem, mantem-nos ocupados e até diverte a maioria, mas não significa coisa nenhuma.
Todos sabem como se sentem, mas poucos são os que têm a honestidade de dizer a verdade. E neste " me engana que eu gosto" coletivo, tudo tem os trajes e os trejeitos da verdade.

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