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terça-feira, 5 de outubro de 2021

O varejo das almas - Crônicas

 

Este livro é uma continuação desordenada e aleatória do meu primeiro livro “Na Jugular – Dissecando Vivos.”
Como no livro de 2016, discorro sobre tudo o que me indigna. Poderia classificar de forma inédita, a minha literatura como “uma literatura indignada e catártica”.
A “minha literatura”, pelas suas características didáticas, objetivas e frontais, está condenada ao descaso e ao esquecimento. E isso é um bom sinal.
Os best-sellers preferem tergiversar e não dizer nada. As massas que nunca leram nada, absolutamente nada, sucumbem ao encanto fátuo dos que cultivam lugares comuns.
A humanidade não caminha. Está sempre no mesmo lugar. E o que me apaixona não é a geopolítica, nem ciência e muito menos a economia. O que sempre me moveu foi e é a metafísica.
Gosto de grandes almas. Não dessas alminhas mesquinhas que atrapalham e poluem o varejo e ao que parece, é ao que eu estou condenado e é o que me resta.
Para os que acharam as minhas palavras muito fortes e contundentes, saibam que são palavras de um inocente.

“Acho que um livro deve ser uma ferida, deve mudar a vida do leitor de uma forma ou de outra. Um livro deve derrubar tudo.”
Émil Cioran

Livro de 2021 - O varejo das almas

 Servindo-se de ensaios e crônicas, o autor tendo como pano de fundo a atmosfera inconsistente da modernidade líquida, critica duramente as práticas culturais das duas últimas décadas.
Amparado por uma escrita veemente, incisiva e indignada, direciona as suas armas mais fulminantes, de maneira vigorosa e repetida, contra o politicamente correto, a hipocrisia institucionalizada, o crepúsculo do humanismo e a psicologia insensata das massas.
Todavia, a essência do seu discurso neste contexto insano, tem como projeto e desígnio primordial a busca e o encontro da felicidade por meio de caminhos alternativos, inusitados e muito impopulares.