Andamos todos empinando ilusões como quem manobra pipas. Nesta época de corações safenados e com válvulas de porcos, corremos como loucos olímpicos atrás de todas as necessidades que nos inventaram.
Na modernidade inafetiva tomamos porres de amores contaminados e doentes. Vocês não sabem como eu odeio que chamem de amor a esses sentimentos rasteiros e confusos que escorrem dos compulsórios coquetéis hormonais! Detesto esse amor circulante e banal completamente xoxotizado e totalmente bráulico.
E o que precisamos é de um amor sóbrio, sensato, discreto, delicado e básico como quase tudo o que é verdadeiro e bom.