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domingo, 28 de agosto de 2022

O fantasma da disfunção erétil

Em primeiro lugar, uma informação desconhecida e assustadora. Nos anos 50 um homem de 18 anos produzia o dobro da testosterona que um mancebo produz atualmente.
Junte-se a isso, o aspecto dos garotos. Não possuem mais traços típicos do que se entende como aparência máscula.
Os músculos, os músculos são fakes e adquiridos à custa de muito sofrimento e gemidos de dor.
A impotência sexual começa nos supermercados e acaba na cama.
O supermercado é um empório de venenos e não faltam produtos para nos roubar indecentemente a nossa preciosa testosterona.
E testosterona não é apenas para transar; bons níveis de testosterona garantem uma boa saúde geral.
Os jovens de hoje têm níveis de testosterona dos velhos dos anos 60.
Não vou denunciar todos os ladrões. A lista é infinda. Cito o sódio componente da grande maioria dos alimentos, cito a soja, a maior inimiga da testosterona. Todos os produtos dão um jeitinho de ter na composição derivados de soja. Cito o açucar e tudo tem açucar, o álcool, o Omeprazol e a farmácia quase toda.
Não vou me estender. Vivemos em um mundo anti-testeronal.
E curiosamente e coincidentemente nunca as mulheres compraram tantos vibradores.
*** Em respeito aos pouquíssimos que me leem. Preciso fazer uma correção.
" Nos Anos 50, um homem de 18 anos não produzia o dobro das testosterona em relação aos dias atuais. PRODUZIA CERCA DE 50% A MAIS. ESTA É A INFORMAÇÃO EXATA."

domingo, 21 de agosto de 2022

A febre das editoras

 

Sofro por só agora (2016) ter começado a publicar os meus livros. Escrevo desde os 14 anos.
Na onda da Vanity Press, o mundo só tem escritores. Todos são escritores e os que não conseguem escrever nem uma linha, vão para a escola. Sim. Agora há escolas para aprender a escrever livros. E eu disse "aprender a escrever livros". Ser escritor não se aprende em escola nenhuma. Mas como na era da arrogância, as pessoas enfiaram na cabeça que podem ser o que quiserem ser. Nada podemos fazer.
E os leitores? Ninguém lê nada. Nada. No máximo leem as frases do Facebook.
E as editoras parecem cem cães a um osso. Existem centenas de editoras querendo publicar o que quer seja desde que se pague.
A qualidade não interessa e o talento todo mundo tem. O importante é ganhar muito dinheiro e publicar milhões de livros que ninguém vai ler.
Compreende-se por que razão esta é a época da depressão. Acho que vou ficar deprimido.

sábado, 13 de agosto de 2022

O boçalidade do gênero neutro

O gênero impreciso, indefinido, indistinto, indeterminado, incerto, imperfeito, vago, ambíguo, equivocado, dúbio e burro.

"Não sou homofóbica, transfóbica, gordofóbica.
Eu sou professora de português.
Eu estava explicando um conceito de português e fui chamada de desrespeitosa por isso (ué).
Eu estava explicando por que não faz diferença nenhuma mudar a vogal temática de substantivos e adjetivos pra ser "neutre".
Em português, a vogal temática na maioria das vezes não define gênero.
Gênero é definido pelo artigo que acompanha a palavra.
Vou mostrar pra vocês:
O motorista. Termina em A e não é feminino.
O poeta. Termina em A e não é feminino.
A ação, depressão, impressão, ficção. Todas as palavras que terminam em ção são femininas, embora terminem com O.
Boa parte dos adjetivos da língua portuguesa podem ser tanto masculinos quanto femininos, independentemente da letra final: feliz, triste, alerta, inteligente, emocionante, livre, doente, especial, agradável, etc.
Terminar uma palavra com E não faz com que ela seja neutra.
A alface. Termina em E e é feminino.
O elefante. Termina em E e é masculino.
Como o gênero em português é determinado muito mais pelos artigos do que pelas vogais temáticas, se vocês querem uma língua neutra, precisam criar um artigo neutro, não encher um texto de X, @ e E.
E mesmo que fosse o caso, o português não aceita gênero neutro. Vocês teriam que mudar um idioma inteiro pra combater o "preconceito".
Meu conselho é: ao invés de insistir tanto na coisa do gênero, entendam de uma vez por todas que gênero não existe, é uma coisa socialmente construída.
O que existe é sexo.
Entendam, em segundo lugar, que gênero linguístico, gênero literário, gênero musical, são coisas totalmente diferentes de "gênero". Não faz absolutamente diferença nenhuma mudar gêneros de palavras. Isso não torna o mundo mais acolhedor.E entendam em terceiro lugar que vocês podiam tirar o dedo da tela e parar de falar abobrinha, e se engajar em algo que realmente fizesse a diferença ao invés de ficar arrumando pano pra manga pra discutir coisas sem sentido."
(Texto de Vivian Cabrelli Mansano)
Professora de Português