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quinta-feira, 2 de julho de 2015

10 INACREDITÁVEIS ERROS MÉDICOS

Estudos determinam que uma simples conferência de informações básicas antes de cirurgias pode cortar pela metade o número de complicações cirúrgicas por erro médico. O objetivo é evitar situações embaraçosas como as que ocorreram abaixo, salvar vidas e evitar muito sofrimento desnecessário. Mas enquanto os doutores resistem em adotar este procedimento simples, você deve se informar ao máximo da sua condição e lembrar constantemente seu médico.
10. A clínica de fertilidade que usou o esperma errado

Quando Nancy Andrews dos EUA, de etnia hispânica, engravidou através de fertilização “in vitro” ela e seu marido esperavam uma filha. O que eles não esperavam é que a menina fosse negra, já que seu marido é caucasiano. Exames de DNA indicam que os médicos da clínica utilizaram o esperma de outro homen para inseminar os óvulos de Nancy.
O casal cria a menina como sua filha desde seu nascimento em outubro de 2004, mas estão processando a clínica e o embriologista responsável. [Daily News]
9. Recebeu o pulmão e coração errados

Jésica Santillán, de 17 anos, recebeu o coração e os pulmões de um doador incompatível. Os médicos Centro Médico da Universidade de Duke parecem não ter feito a verificação de compatibilidade antes da cirurgia. Depois de um segundo transplante para corrigir o erro ela sofreu danos neurológicos e outras complicações que adiantaram o seu falecimento.
Jésica tinha sangue tipo ‘O’ e recebeu os órgãos de um doador tipo ‘A’.
O hospital assumiu o erro e fizeram um acordo financeiro com a família da menina. Nenhuma das partes pode comentar o caso. [CBS News]
8. Testículo de U$ 200 mil

Benjamin Houghton, um veterano da Força Aérea dos EUA de 47 anos agendou uma cirurgia para remover seu testículo esquerdo por temores de câncer. Mas uma série de erros levou à remoção do seu testículo direito.
Quando Benjamin processou o VA Medical Center conseguiu apenas U$ 200 mil por seu testículo perdido. [AC]
7. Uma lembrança de 33 centímetros
Donald Church, de 49 anos, tinha um tumor no seu abdômen quando chegou no Centro Médico da Universidade de Washington, em junho de 2000. Quando ele recebeu alta o tumor havia sido removido, mas um afastador de metal de 33 centímetros de comprimento permaneceu no seu abdômen por engano.
O hospital, que reportou outros quatro incidentes similares entre 1997 e 2000, removeu a peça e pagou U$ 97 mil para Donald. [Seattle Pi]
6. Cirurgia cardíaca no paciente errado

Joan Morris (um pseudônimo) de 67 anos foi admitida para realizar uma angiografia no cérebro. No dia seguinte ela recebeu, por engano, uma cirurgia cardíaca invasiva para um estudo de eletrofisiologia.
Depois da angiografia ela foi transferida para o andar errado, e ao invés de retornar para seu leito original e receber alta no dia seguinte ela acabou sofrendo uma cirurgia cardíaca que a colocou em riscos de hemorragia, infecção, ataque cardíaco e derrames.
Durante a cirurgia o médico recebeu um telefonema de um colega perguntando “o que você está fazendo com a minha paciente?”. Neste momento foi constatado o enorme erro e a paciente voltou para seu leito em condição estável, depois do estudo ser suspenso. [Linking Hub]
5. Cirurgia feita no lado errado do cérebro pela terceira vez no mesmo ano

Foi a terceira vez, no período de um ano, que médicos do Rhode Island Hospital operaram no lado errado do cérebro dos pacientes. O último episódio foi em novembro de 2007 quando os médicos precisaram interromper uma hemorragia intracraniana. Apesar da tomografia mostrar claramente que o problema estava no lado esquerdo da cabeça da paciente o cirurgião começou perfurando o lado direito do crânio da mulher de 82 anos. O erro foi notado logo em seguida e o neurocirurgião prosseguiu a cirurgia no lado correto da cabeça da paciente.
Em fevereiro de 2008 ocorreu algo muito similar no mesmo hospital, e em agosto do mesmo ano, um homem de 86 anos morreu três semanas depois que um cirurgião acidentalmente operou no lado errado de seu cérebro. [MSNBC]
4. Perna errada é amputada

Não é nada agradável ter que sofrer a terrível perda de uma de suas pernas por amputação, mas ainda é muito pior quando levam a sua perna boa. Este é talvez o caso mais notórios dos que estão aqui listados e ocorreu quando Willie King precisou amputar uma de suas pernas em 1995, na Flórida, nos EUA.
Uma cadeia de erros levou a perna errada a ser preparada para cirurgia e os cirurgiões perceberam o terrível engano no meio do procedimento, quando já era tarde demais.
Como resultado a licença médica do cirurgião foi suspensa por seis meses e ele foi multado em U$ 10 mil. O University Community Hospital de Tampa, onde a cirurgia ocorreu, pagou U$ 900 mil para Willie e o próprio cirurgião pagou mais U$ 250 mil.
Quando você cobraria por uma de suas pernas? [Find Article]
3. Rim saudável é removido no lugar do órgão doente

No estado de Minnesota, nos EUA, um paciente foi submetido a uma remoção de rim por causa de um tumor maligno. Infelizmente o rim removido foi o saudável.
“A descoberta de que este foi o rim errado foi feito no dia seguinte quando o patologista examinou o material e não encontrou evidência de qualquer malignidade”, disse o Dr. Samuel Carlson, o médico chefe do Park Nicollet Hospital. O rim potencialmente canceroso permaneceu intacto e funcionando. [Wcco]
2. Cirurgia sem anestésico leva homem a sentir cada corte do bisturi

Um homem de West Virginia, nos EUA, alega que uma anestesia inadequada fez com que um homem sentisse todos os cortes do bisturi do cirurgião, um trauma que sua família acredita ter levado o homem a tirar sua própria vida duas semanas depois.

Sherman Sizemore sofreu uma cirurgia exploratória em 2006 para deternimar a causa de suas dores abdominais. Mas durante a cirurgia o homem alegou haver experimentado consciência anestésica, um estado em que o paciente pode sentir dor, pressão ou desconforto durante a operação, mas não pode se comunicar ou sequer mover um músculo.

De acordo com a reclamação o paciente recebeu drogas para paralisá-lo, mas não recebeu a anestesia geral que o levaria à inconsciência e tiraria a capacidade de sentir dor. A família do paciente de 76 anos, que era pastor da igreja Batista, disse que o homem tirou sua própria vida por causa da traumática experiência de estar acordado durante a cirurgia, mas incapaz de gritar de dor. [MSNBC]
1. Ponte de safena feita em artéria errada

Dois meses depois de uma operação de ponte de safena dupla, que deveria ter salvo a sua vida, o comediante Dana Carvey, que atuava no Saturday Night Live, recebeu uma notícia deprimente: o cirurgião cardíaco havia operado a artéria errada. O homem de 45 anos e pai de duas crianças pequenas — para resolver o problema de um bloqueio que poderia ter tirado a sua vida — foi encaminhado para outra cirurgia de emergência. Respondendo ao processo de U$ 7 milhões, que Dana iniciou, o cirurgião disse que foi um erro honesto já que a artéria do paciente esta situada em uma posição incomum no seu coração. Mas Dana não viu assim: “É como remover o rim errado. É um erro grande assim”, ele disse à revista People.  [FDA]
Fonte: Hype Science 
Pequeno comentário. Estes dez erros são inacreditáveis, mas acontecem todos os dias, a todas as horas e a todos os minutos em todos os hospitais do Brasil e do mundo. A medicina mata muito; mata e deforma. Bilhões de pessoas morrem no mundo, vítimas  do tratamento e não da patologia.
Tenho ojeriza a médicos. Acho-os todos suspeitos e sempre que posso diante de um problema de saúde, já que o contato com essa classe é inevitável, consulto mais de um médico para a mesma sintomatologia. Certa vez, estava de férias e consultei três. Cada um fez um diagnóstico diferente com a mesma sintomatologia. Os médicos são inevitáveis como morte. De qualquer maneira, deve ser bem melhor morrer longe dos médicos. Pelo menos, a sua família e amigos terão a certeza absoluta que não foi o médico que matou.
Se você se interessar sobre o tema, consulte este blog: http://medicosassassinos.blogspot.com.br
Ou acesse esta postagem:
http://www.jugularesblogspot.com.br/2013/06/carrascos-de-branco.html

quarta-feira, 1 de julho de 2015

DINHEIRO É IGUAL A SOFRIMENTO

Hoje, eu vou realizar o meu sonho blogal: vou ser breve.
No execrável mundo capitalista, para quem é honesto, o dinheiro significa muito sofrimento. 
Por causa do dinheiro
Acordo quando não quero
Durmo quando não desejo
Não como quando estou com fome
Ouço os discursos mais falsos e estúpidos
Engulo os mais obesos e venenosos sapos
Convivo com quem não gosto
Sou obrigado a não ser eu próprio
Finjo que está tudo bem
Não posso dizer o que penso
Concedo e me submeto a imbecis
Enfrento calado as maiores injustiças
Dou bom dia pra cavalo
Ando de camião que todos chamam de ônibus
Sou depósito do lixo mental do chefe
Sorrio quando estou morto por dentro
Sou pisado pelo poder espúrio do capital
O medo é meu companheiro inseparável
e sonho com modelos alternativos.
Eu disse que ia ser breve e fui. Esta lista tem muito mais de cem itens. Então, meu queridos amigos, quando metem a mão no meu bolso para pagar impostos e coisas que tais, todo o meu sofrimento está implícito. Ou não?
P.S. A palavra trabalho tem a sua origem num instrumento de tortura medieval chamado tripalium. Mais ócio e menos trabalho. 
E uma das provas irrefutáveis de que de fato, esta sociedade está gravemente enferma é que ela até já é capaz de produzir monstros chamados, como se nada fora, de workaholics.

SUBINDO A MONTANHA

Vou ser breve. Às vezes, sou um pouco mais prolixo por medo de não ser entendido. Não ser entendido é uma das maiores dores que conheço.
Vou falar de sedução. Mas trata-se de uma sedução heterodoxa. Eu não sou nem um pouco ortodoxo. Sou a própria anti-ortodoxia. Então, ao invés de investir tanto em roupas, sapatos e estratégias para seduzir os outros, seduza-se a si mesmo. É mais barato, dá menos trabalho, é mais eficiente e traz muito mais felicidade. Pense nisso.
Quantas calorias você gasta para seduzir essa humanidade que te é indiferente? Quanta maquilagem, quanto cosmético, quanto músculo, quanta mise-en-scène! Páre com isso. Descanse um pouco. Sinto que você está muito cansado de viver sempre em plena campanha sedutória. Que trabalheira! Talvez você só queira emagrecer para estar rigorosamente na moda...
Você, como bilhões de pessoas, está no mau caminho.  Eu sou um grande conhecedor de maus caminhos. E não é com orgulho que digo isto.
Não é tão difícil assim . O problema é que você nunca foi estimulado para isto. Eu  só estou dando uma forcinha.  
Inverta o seu olhar. Olhe para fora, mas olhe muito mais para dentro de você. Você consegue se ver? De tanto olhar para fora, você  não é mais capaz de se ver. Aí é que  está todo o problema. Você só consegue se ver "inserido" na loucura geral. Caia fora dessa. Você não vai morrer de solidão. Ninguém morre de solidão. Esse é mais um mito hediondo do gregarismo civilizatório.
Disse que ia ser breve. É difícil ser breve com esta minha alma tagarela. Desculpem. Eu só gostaria que vocês pudessem sentir o que eu sinto porque é muito lindo e muito bom.
A duríssimas penas descobri que a única pessoa que eu tenho que seduzir sou eu.  Estou completamente apaixonado por mim.( Quanta pretensão, dirão todos vocês.) Não sou pedante, egocêntrico, arrogante nem maluco. Eu só queria partilhar a minha descoberta com vocês. Sou muito exigente. Não permiti em momento nenhum ser seduzido por um qualquer. A pessoa que me seduziu deu mostras de valentia, elevado senso de justiça, força e enorme capacidade de superação.
Eu não sou melhor que você. Não espere nada dos  que se agitam frenéticos e enlouquecidos fora de você. Apalpe a sua alma com zelo, cuidado e ternura e perceba que você é extremamente digno do seu amor. O resto é lorota. O resto é viver e morrer nas abas da montanha. 

domingo, 21 de junho de 2015

VIVEMOS O FIM DO FUTURO

Zygmunt Bauman: "Vivemos o fim do futuro"
O sociólogo polonês denuncia a perda de referências políticas, culturais e morais da civilização e diz que só os jovens, com sua indignação, poderão resistir à banalização
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Em 1963, o sociólogo polonês Zygmunt Bauman foi censurado e afastado da Universidade de Varsóvia por causa de suas ideias, consideradas subversivas no comunismo. Hoje, aos 88 anos, imigrante em Londres, é considerado um dos pensadores mais eminentes do declínio da civilização. Ele ainda dá aulas na London School of Economics, ministra palestras pelo mundo inteiro e publicou quatro dezenas de livros que viraram best-sellers. Seus 32 títulos lançados no Brasil venderam 350 mil exemplares. O mais recente é Vigilância líquida (Zahar, 160 páginas, R$ 36,90). Bauman é autor do conceito de “modernidade líquida”. Com a ideia de “liquidez”, ele tenta explicar as mudanças profundas que a civilização vem sofrendo com a globalização e o impacto da tecnologia da informação. Nesta entrevista, ele fala sobre como a vida, a política e os padrões culturais mudaram nos últimos 20 anos. As instituições políticas perderam representatividade porque sofrem com um “deficit perpétuo de poder”. Na cultura, a elite abandonou o projeto de incentivar e patrocinar a cultura e as artes. Segundo ele, hoje é moda, entre os líderes e formadores de opinião, aceitar todas as manifestações, mas não apoiar nenhuma.
ÉPOCA – De acordo com sua análise, as pessoas vivem um senso de desorientação. Perdemos a fé em nós mesmos?
Zygmunt Bauman – Ainda que a proclamação do “fim da história” de Francis Fukuyama não faça sentido (a história terminará com a espécie humana, e não num momento anterior), podemos falar legitimamente do “fim do futuro”. Vivemos o fim do futuro. Durante toda a era moderna, nossos ancestrais agiram e viveram voltados para a direção do futuro. Eles avaliaram a virtude de suas realizações pela crescente (genuína ou suposta) proximidade de uma linha final, o modelo da sociedade que queriam estabelecer. A visão do futuro guiava o presente. Nossos contemporâneos vivem sem esse futuro. Fomos repelidos pelos atalhos do dia de hoje. Estamos mais descuidados, ignorantes e negligentes quanto ao que virá.
ÉPOCA – Segundo o senhor, a decadência da política acontece desde o século passado. A situação piorou agora?
Bauman – A decadência da política é causada e reforçada pela crise da agenda política. As instituições amarram o poder de resolver os problemas à política. Ela seria capaz de decidir que coisas precisariam ser feitas. Nossos antepassados conceberam uma ordem que dependia dos serviços do Estado-nação. Mas essa ordem não é mais adequada aos desafios postulados pela contínua globalização de nossa interdependência. Com a separação do poder e da política, a gente se encontra na dupla situação de poderes livres do controle político e da política que sofre o deficit perpétuo do poder. Daí a crise de confiança nas instituições políticas, uma vez que a política investiu nos parlamentos e nos partidos para construir a democracia como atualmente a compreendemos. Mais e mais pessoas duvidam que os políticos sejam capazes de cumprir suas promessas. Assim, elas procuram desesperadamente veículos alternativos de decisão coletiva e ação, apesar de, até agora, isso não ter representado uma alteração efetiva.
ÉPOCA – As redes sociais aumentaram sua força na internet como ferramentas eficazes de mobilização. Como o senhor analisa o surgimento de uma sociedade em rede?
Bauman – Redes, você sabe, são interligadas, mas também descosturadas e remendadas por meio de conexões e desconexões... As redes sociais eram atividades de difícil implementação entre as comunidades do passado. De algum modo, elas continuam assim dentro do mundo off-line. No mundo interligado, porém, as interações sociais ganharam a aparência de brinquedo de crianças rápidas. Não parece haver esforço na parcela on-line, virtual, de nossa experiência de vida. Hoje, assistimos à tendência de adaptar nossas interações na vida real (off-line), como se imitássemos o padrão de conforto que experimentamos quando estamos no mundo on-line da internet.
ÉPOCA – Os jovens podem mudar e salvar o mundo? Ou nem os jovens podem fazer algo para alterar a história?
Bauman – Sou tudo, menos desesperançoso. Confio que os jovens possam perseguir e consertar o estrago que os mais velhos fizeram. Como e se forem capazes de pôr isso em prática, dependerá da imaginação e da determinação deles. Para que se deem uma oportunidade, os jovens precisam resistir às pressões da fragmentação e recuperar a consciência da responsabilidade compartilhada para o futuro do planeta e seus habitantes. Os jovens precisam trocar o mundo virtual pelo real.
"Para mudar o mundo,
os jovens precisam trocar
o mundo virtual pelo real"

ÉPOCA – Como o senhor vê a nova onda de protestos na Europa, no Oriente Médio, nos Estados Unidos e na América Latina, que aumentou nos últimos anos?
Bauman – Se Marx e Engels escrevessem o Manifesto Comunista hoje, teriam de substituir a célebre frase inicial – “Um espectro ronda a Europa – o espectro do comunismo” – pela seguinte: “Um espectro ronda o planeta – o espectro da indignação”. Esse novo espectro comprova a novidade de nossa situação em relação ao ano de 1848, quando Marx e Engels publicaram o Manifesto. Faltam-nos precedentes históricos para aprender com os protestos de massa e seguir adiante. Ainda estamos tateando no escuro.
ÉPOCA – O senhor afirma que as elites adotaram uma atitude de máximo de tolerância com o mínimo de seletividade. Qual a razão dessa atitude?
Bauman – Em relação ao domínio das escolhas culturais, a resposta é que não há mais autoconfiança quanto ao valor intrínseco das ofertas culturais disponíveis. Ao mesmo tempo, as elites renunciaram às ambições passadas, de empreender uma missão iluminadora da cultura. A elite deixou de ser o mecenas da cultura. Hoje, as elites medem sua superioridade cultural pela capacidade de devorar tudo.
ÉPOCA – Essa diluição dos valores explica por que artistas como Damian Hirst e Jeff Koons buscam mais fama do que reconhecimento artístico?
Bauman – Prefiro não generalizar sobre esse tema. Os artistas, suas performances e produtos são hoje em dia muitos e diferentes, e os veredictos apressados são equivocados. Pessoalmente, detesto e me aborreço com os Damiens Hirsts, Jeff Koons e similares. Mas eles são ostensivamente sustentados pelas correntes e modas guiadas pelo mercado. Os mercados usurparam o mecenato das artes das igrejas e dos Estados. Por isso, o meio é realmente a mensagem da arte contemporânea.
ÉPOCA – Como diz o crítico George Steiner, os produtos culturais hoje visam ao máximo impacto e à obsolescência instantânea. Há uma saída para salvar a arte como uma experiência humana importante?
Bauman – Bem, esses produtos se comportam como o resto do mercado. Voltam-se para as vendas de produtos na sociedade dos consumidores. Uma vez que a busca pelo lucro continua a ser o motor mais importante da economia, há pouca oportunidade para que os objetos de arte cessem de obedecer à sentença de Steiner...
ÉPOCA – O senhor diz que a cultura se tornou dependente da moda. Por que isso ocorre?
Bauman – Modas vêm e vão e são tão velhas quanto a cultura, tão antigas quanto o homo sapiens... O que a fez tão espetacularmente presente em nossa vida diária é o impacto combinado da comunicação digital em tempo real e da produção em massa com a associação entre butiques de alta-costura e grandes redes de lojas. As manifestações culturais e artísticas são arrastadas pelo motor da moda.
ÉPOCA – A moda pode dar sentido à vida das pessoas?
Bauman – A moda tem seus usos e uma demanda enorme e crescente. Ela fornece um modelo para a constante troca de identidades de nosso mundo. Funciona também como antídoto contra o horror de falhar num mundo em alta velocidade e contra o resultante abandono e degradação social. Não há nada de inútil na moda. Pelo contrário, é uma necessidade num mundo de flutuação e desorientação.
ÉPOCA – Seus livros parecem pessimistas, talvez porque abram demais os olhos dos leitores. O senhor é pessimista? Ou busca a alegria de alguma forma, apesar de todos os problemas?
Bauman – A meu ver, os otimistas acreditam que este mundo é o melhor possível, ao passo que os pessimistas suspeitam que os otimistas podem estar certos... Mas acredito que essa classificação binária de atitudes não é exaustiva. Existe uma terceira categoria: pessoas com esperança. Eu me coloco nessa terceira categoria. De outra forma, não veria sentido em falar e escrever...


Fonte: Revista Época

sexta-feira, 19 de junho de 2015

ACABARAM COM A TRISTEZA

 O PADRÃO ALEGRIA, ALEGRIA
Logo agora que eu até gostaria de curtir uma tristeza legal, numa nice.... Não posso mais  ficar triste. Os malucos de sempre e de plantão, medicalizaram e patologizaram a tristeza.  A tristeza virou doença grave.
Odeio a psiquiatria. Sempre fui anti-psiquiatra. Como ousa a psiquiatria perverter e corromper um dos sentimentos mais naturais e legítimos da espécie humana? Quanta audácia! A ciência e a religião competem em arrogância.
O Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais 5.ª edição ou DSM-5 da Associação Americana de Psiquiatria, pontifica que se você ficar mais de DUAS SEMANAS "triste" por causa da morte de um ente querido, você passa a fazer parte do espectro dos deprimidos. O luto também foi medicalizado. Quem esses caras pensam que são? Então existem padrões para os sentimentos humanos? Que loucura hedionda!
Tudo pode ser curado. As dores da alma já têm cura. A alma já não é a mesma. Hoje, a alma é um laboratório manipulável de reações químicas. A que ponto chegou a insensibilidade dos meus contemporâneos!
E se eu quiser chorar dias a fio? Não posso? E se o meu espírito for um manto gigantesco de névoas sobrepostas? E se o meu coração tiver mudado de cor e for cinza escuro para sempre? Não pode? Há muita coisa bela nas adjacências da tristeza. Mas isso é só para poetas e similares. Os cientistas não alcançam isso, coitados!
Tenho que sentir, respeitando e seguindo os padrões da psiquiatria pós moderna.
A ciência quer nos obrigar a ser alegres ainda que essa alegria seja medicamentosa e falsa.  A alegria de laboratório é ridícula e vergonhosa! Esta é uma das desvantagens da longevidade. Viver muito, pode não valer muito a pena. Acabaram com a tristeza.  
De repente, acabam com o amor e com todos os sentimentos nobres que ainda restam. Estão acabando com a nossa capacidade de sentir livremente. Vivemos a ditadura do bobo alegre.
É muito mais negócio morrer cedo. O que será que ainda me espera neste mundo de psicóticos? Maluco com autoridade institucional é um dos piores delinquentes que existe. Pior que o maluco institucional, só o maluco armado de metralhadora. Não podemos fazer quase nada contra a loucura institucional.
É assim, Joaquim! Quando bater aquela tristeza dilacerante e já familiar, liga para o psiquiatra e descobre que estás apenas deprimido. Nada  demais. 
A morte do teu pai já tem solução. Toma um remedinho que passa. Senhores malucos americanos, constato que o imperialismo já chegou à esfera da loucura de manicômio. Fiquem sabendo no entanto, que a saudade e a tristeza que sinto pela perda do meu pai não passará jamais. Exijo muito respeito pelos meus sentimentos. Quanto aos comprimidinhos, existem orifícios fisiológicos alternativos para consumi-los que não seja a boca.  Alegria, alegria....

quinta-feira, 18 de junho de 2015

A MENTIRA DO LIVRE-ARBÍTRIO

Existem centenas de tratados escritos sobre o livre- arbítrio. É um dos temas favoritos dos teólogos. A invenção do livre-arbítrio é uma tentativa exitosa de culpar o indivíduo pelas desditas da existência.
Se bem analisado, o arbítrio nunca é livre. Arbítrio, sim. Livre, nunca. Ninguém escolhe e delibera em condições ideias de pressão, temperatura, oxigênio e umidade. Logo o arbítrio não é livre; é condicionado (amarrado) a múltiplos fatores, muitas vezes trágicos e dramáticos.
Qaundo eu nasci, já estava tudo pronto. Todos os códigos, regulamentos e convenções já haviam sido criados. Que arbítrio tenho eu para contestar essa quantidade incomensurável de práticas culturais asquerosas que se sedimentaram na sociedade humana? A extensão da liberdade do meu arbítrio é ínfima e precária.
Os defensores do livre-arbítrio querem que eu assuma toda a responsabilidade pelas desgraças que eventualmente se abaterem sobre mim. Eu refuto esta responsabilidade. Eu não responsável ou culpado sózinho. Muito mais culpada é esta parafernália de valores confusos, condutas infelizes, códigos absurdos e regras idiotas contra as quais eu não tenho nenhum arbítrio; muito menos livre- arbítrio.
Os nossos companheiros de infortúnio também chamados de nossos "semelhantes", enchem a boca para falar de livre-arbítrio e com este argumento ridículo pretendem encerrar qualquer polêmica. A polêmica está muito longe  de acabar.
A nossa capacidade de decidir raríssimas vezes é livre. Que se mude a expressão e que se passe a denominar esta faceta da atividade humana de "arbítrio condicionado ou arbítrio acorrentado."

segunda-feira, 15 de junho de 2015

O PRAZER DE SER PISADO POR UMA GOSTOSA

Acho que estava em lugar inadequado. Estava namorando alguns arranjos florais. Arranjos florais para macho? Acho que isso não existe. O que pode existir é abandonar de vez os estereótipos. A minha vida se resume nisso; uma luta renhida e inglória contra os clichés. E até acho que vou perder essa guerra, mas como eu sou o herói da minha própria história, vou continuar na batalha.
Mas então, estava eu na rua Buenos Aires, apreciando arranjos florais made in china, (reconheço as evidências da minha decadência, mas no fundo é coisa de menino) quando de súbito, levei uma pisada olímpica no meu velho sapato estilo anos 70. Eu só não urrei de dor para salvaguardar obediente as exigências culturais do macho resistente.
Diante de mim estava ereta, altiva e atrevida, nada mais nada menos que "a gostosa". Usava um short sumaríssimo. Com um pouco de imaginação dava para ver os contornos da virilhas. Na coxa direita, exibia uma tatuagem gigantesca que ocupava quase toda aquela estrutura inflada, musculada, anabolizada, talvez. Os seios pareciam que iam tentar a qualquer momento, uma fuga espetacular daquela blusa prisional. Os peitos de uma mulher assim, só param quietos numa blusa de segurança máxima.
Olhei pra aquilo tudo e indaguei:
- Você não vai me pedir desculpas?
- Desculpa? Por quê?
- Porque você me pisou e me machucou
- Hum, tadinha da bichinha!
- Bichinha? Mas eu não sou viado, não.
- Não é viado....... vendo as florzinhas?!
- Florzinhas?
- É. Você viado. Você não gosta de mulher seu filho da puta! - disse aos brados
- Eu não sou viado, não. 
O escândalo era de tal monta que as donas do estabelecimento pediam para que ela se calasse. Ela gritava tanto que eu só conseguia dizer em minha defesa que não era viado.
Não adiantou nada. Macho que é macho mesmo, adora uma pisada com salto e tudo, bem em cima de todos os dedos, incluindo o mindinho.

sábado, 13 de junho de 2015

PALAVRAS LIMPAS E MENTES VAZIAS

OS LUSTRADORES DE PALAVRAS
Vivemos uma época final. Esgotadas todas as tentativas  de mudança verdadeira de pensamentos e comportamentos, resolveu-se não sei por que cargas d'água, atacar as palavras.
Imagina-se que ao mudar uma palavra ou expressão, muda-se por milagre e automáticamente o  pensamento e/ou comportamento atrelado a esse vocabulário.
Encontraram a solução mais fácil, infantil e falsa. A palavra afro-descendente não é capaz por si só de atenuar ou aniquilar o preconceito racial. Delira quem acha o contrário. E o delírio não só é permitido como é estimulado. A expressão " portador de necessidades especiais" não altera absolutamente nada na mente e na memória de quem discrimina gente diferente. Há centenas de exemplos como estes, mas vou ficar por aqui.
O cúmulo da loucura é pretender revolucionar pelo invólucro. Estamos em plena "Revolução da Embalagem". ( E esta revolução fajuta não atinge apenas as palavras. Atinge quase todo o campo da atividade humana.) 
Querem nos obrigar a aceitar que não existe mais nada além do papel de presente. E  importa muito pouco se o papel de presente esconde a merda.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

terça-feira, 9 de junho de 2015

OITO COISAS BIZARRAS SOBRE O AMOR

8 pesquisas descobriram coisas bizarras sobre o "amor"
Ah, "o amor"… Ao contrário do que a maioria dos filmes e livros indicam, não é sempre bonito, não é sempre duradouro, não é sempre satisfatório e muitas vezes é simplesmente bizarro.
Obs: A palavra amor é aqui utilizada como designação geral convencional. Na realidade, trata-se de desejo e sexo com as suas inexoráveis implicações afetivas. As pesquisas que se seguem testam comportamentos sexuais, afetivos e amorosos.
8. O apelo da lingerie
experimentos científicos bizarros amor 8
Assim como lingerie pode ser muito atraente para humanos, pequenas “jaquetas” excitam ratos machos. Como sabemos disso?
Em um estudo estranho da Universidade de Montreal (Canadá), pesquisadores deixaram ratos machos virgens terem relações sexuais com fêmeas vestindo “jaquetas” especiais para roedores. Mais tarde, quando os cientistas deram aos machos a oportunidade de acasalar novamente, os animais preferiram as fêmeas vestindo jaqueta do que as despidas.
Os resultados sugerem que podemos aprender a associar sexo com uma variedade de pistas contextuais, incluindo roupa.
7. Amor de mãe
experimentos científicos bizarros amor 7
O Dr. Harry Harlow ficou conhecido por ser um cientista que absolutamente não ligava para animais. Sendo assim, conduziu uma série de testes com eles, sem se preocupar com seu bem-estar ou conforto. Apesar de não justificar os maltratos, alguns desses estudos foram importantes para nossa compreensão da psicologia humana.
Por exemplo, quando na Universidade de Wisconsin (EUA), Harlow decidiu determinar se e como macacos eram emocionalmente ligados a suas mães. Em um experimento, ele colocou os animais com duas “mães”: um robô que lhes dava leite, mais era frio e mecânico, e outra “mãe” de textura mais suave, que lembrava mais um macaco, mas não dava comida.
A mãe de pano não tinha leite, por isso, quando os jovens tinham fome, corriam até a mãe mais dura e, em seguida, corriam de volta para a segurança da mãe macia.
Harlow estabeleceu, assim, que o amor vem do toque e não do sustento, por isso que, quando o leite materno seca, a criança continua a amar sua mãe. Esse amor é reformulado de modo que cada interação é uma repetição e uma revisão deste contato precoce.
Seguindo essa linha, outro de seus testes mostrou que, se um macaco bebê é separado da mãe durante os primeiros nove meses, seu vínculo emocional pode nunca mais ser o mesmo.
6. Interesse sexual mínimo
experimentos científicos bizarros amor 6
Perus machos, quando apresentados a um modelo realista de uma fêmea, tentam acasalar tão avidamente quanto fariam com a coisa real. Esta observação intrigou Martin Schein e Edgar Hale, da Universidade da Pensilvânia (EUA), que resolveram estudar qual o estímulo mínimo necessário para excitar um peru. Eles embarcaram em uma série de experimentos que envolveu a remoção de partes de um modelo de peru fêmea, um por um, para determinar quando o macho perderia o interesse no acasalamento.
Eles removeram o rabo, pés e asas do modelo, mas ainda assim o pássaro gingava até ele, fazia sons e tentava conquistá-lo. Por fim, apenas uma cabeça em uma vara permaneceu. E, para a surpresa dos pesquisadores, o peru macho ainda mostrou grande interesse na “fêmea”. Na verdade, ele preferiu a cabeça em uma vara do que o corpo sem cabeça. ??
5. A fantasia masculina mais fantasiosa
experimentos científicos bizarros amor 5
A fantasia sexual de muitos e o tema mais recorrente de pornôs é um completo estranho vindo em direção a você e lhe pedindo para fazer sexo com ele ou ela. Mas há alguma chance de isso acontecer na vida real?
Pesquisadores tentaram descobrir. Em 1978, o psicólogo Russell Clark pediu a um homem e uma mulher atraentes para caminhar pelo campus da Universidade Estadual da Flórida (EUA), ir até um membro do sexo oposto e dizer: “Eu tenho observado você pelo campus. Te achei atraente”, para em seguida adicionar uma das três perguntas: “Você quer sair comigo?”, “Quer ir até meu apartamento?” ou simplesmente “Quer ir pra cama comigo esta noite?”.
Enquanto homens e mulheres tinham ambos probabilidade de 50% de aceitar ir em um encontro romântico, apenas 6% das mulheres concordaram em ir para o apartamento ao contrário de 69% dos homens. E gritantes 75% dos homens disseram sim à oferta sexual imediata, enquanto exatamente zero mulheres concordaram. Surpresa? Nenhuma.
4. Como se apaixonar
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O Dr. Arthur Aaron queria descobrir a mecânica de se apaixonar. Para isso, realizou uma experiência em 1996 envolvendo 33 homens e mulheres que não se conheciam, emparelhados aleatoriamente. Cada par teve que responder a 36 questões que iam desde perguntas mundanas até umas muito pessoais, divididas em três sessões de 45 minutos. Depois, foram instruídos a olhar o outro nos olhos por quatro minutos. Enquanto a maioria dos participantes disse que sentiu uma sensação de proximidade ou intimidade com esta nova pessoa que mal conheciam, houve uma feliz surpresa: um dos pares se casou seis meses mais tarde e até convidou o pessoal do laboratório para o casamento.

3. Amor humano-animal

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Em 1965, o cientista John C. Lilly queria ver se era possível ensinar um golfinho a compreender e se comunicar em inglês. Para fazer isso, pediu a sua assistente de 23 anos de idade Margaret Howe para viver com Peter, um golfinho, no Caribe durante 10 semanas.
A casa foi inundada com água do mar no primeiro andar, para que eles pudessem interagir o tempo todo. No começo, Margaret tentou ensinar Peter a imitar palavras, com muito pouco sucesso. No entanto, ao longo do tempo, ela e o golfinho ficaram muito próximos, e ele começou a demonstrar “interesse sexual” pela professora, tentando conquistá-la. Eventualmente, Peter mostrou seu pênis ereto para Margaret, que mais tarde (muito mais tarde, décadas depois) admitiu ter tido um “encontro íntimo” com o animal.
O financiamento para o projeto foi encerrado e Margaret seguiu com sua vida. Peter, no entanto, morreu de coração partido. Ele foi transferido para um tanque em Miami onde rapidamente sua saúde se deteriorou. Depois de algumas semanas, Margaret recebeu a notícia chocante que o golfinho tinha cometido suicídio ao se recusar a respirar, afundando até o chão do seu tanque.

2. Cheiro e atração

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Em 1995, o geneticista Dr. Claus Wedekind queria descobrir como o odor de homens excitava ou atraía mulheres.
Vários homens diferentes dormiram com a mesma camiseta por 2 noites sem usar desodorante. Em seguida, esses odores foram apresentados às participantes, convidadas a escolher o mais agradável. O estudo mostrou que as mulheres selecionavam cheiros de homens que eram geneticamente diferentes aos seus próprios cheiros (isso pode significar maior variação genética e, portanto, mais chances de uma prole saudável e forte). No entanto, quando essas mulheres começaram a tomar pílulas anticoncepcionais, suas preferências mudaram, o que pode indicar que químicos interferem em odores naturais.
1. Amor e medo
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O Dr. Arthur Aron também fez outro experimento incomum sobre o amor, desta vez envolvendo uma mulher sexy e uma ponte, a Capilano Suspension Bridge (foto acima), localizada em British Columbia (Canadá).
A mulher atraente pedia a homens que tinham acabado de cruzar a ponte cênica superalta para escrever uma breve história baseada em uma imagem dada a eles. Depois, a mulher oferecia ao cara seu número de telefone para uma discussão mais aprofundada. Em seguida, os pesquisadores repetiram o experimento em uma ponte menor e mais resistente nas proximidades.
Nove dos 18 homens que cruzaram a Capilano ligaram para o número mais tarde, enquanto apenas dois dos 18 que atravessaram a ponte menor ligaram. Os cientistas também notaram mais sugestões sexuais nas histórias dos atravessadores da ponte Capilano.
O experimento sugere que os homens – cansados do esforço físico e/ou com medo de atravessar a ponte de suspensão – substituíram esses sentimentos negativos por excitação sexual pela mulher. “Se você quiser que alguém fique atraído por você, pode funcionar fazer com ele ou ela algo que seja um pouco excitante ou assustador”, concluiu o Dr. Aron.  
Fonte: Hype Science