Cleópatra
Cléopatra foi a última
governante do Egito Antigo. Brilhante estrategista, a rainha se associou
com os imperadores romanos Júlio César e Marco Antônio, inclusive como
amante, para garantir que se manteria no trono de um Egito independente.
Isso porque, no auge da consolidação do Império Romano, as terras
próximas ao Rio Nilo eram consideradas valiosas. Ela teve êxito até à
conquista de Roma por Otaviano, que culminou no suicídio de Marco
Antônio e da rainha Cleópatra, aos 39 anos de idade, em 69 a.C.
Imperatriz Viúva Tseu-Hi
A Imperatriz
Viúva Tseu-Hi nunca foi coroada governante da China, mas se tornou
regente em 1861, por um desvio na linha sucessória. Concubina do
imperador Xiangfeng, foi a única a gerar um filho — o imperador Tongzhi,
herdeiro do trono. Xiangfeng morreu, seis anos depois, e o menino foi
coroado. Tseu-Hi seguiu no poder mesmo após a morte de seu herdeiro, em
1875, ao emplacar seu sobrinho menor de idade como Imperador. Deixou a
função em 1908, depois de um papel de destaque na resistência chinesa à
dominação britânica, principalmente no Levante dos Boxers (1900-1901).
Catarina, a Grande
Catarina, a Grande
nasceu na Prússia, região que hoje pertence à Alemanha, e chegou ao
trono da Rússia por um golpe de estado que matou seu marido, Pedro 2°,
após a Guerra dos Sete Anos (1754-1763). A czarina foi responsável por
um período de bonança no país que se tornou uma das grandes potências
europeias. Ela incentivou a modernização russa, seguindo os passos do
marido. Hoje, é sabido que Catarina trocou correspondências com o
filósofo francês Voltaire sobre os principais temas em voga durante o
Iluminismo e chegou a abrir uma faculdade para mulheres na Rússia.
Elizabeth 1ª
Elizabeth 1ª era filha do
rei Henrique 8°, criador da Igreja Anglicana, com Ana Bolena. Após o
nascimento da herdeira, o rei acusou a esposa de conspiração e a matou.
Quando Elizabeth ascendeu ao trono, em 1558, decidiu não se casar —
contrariando a prática comum na época, de casamentos arranjados para
consolidar alianças entre reinos. Um de seus principais êxitos políticos
foi a humilhante derrota imposta à Armada da Espanha em 1588, quando os
ibéricos tentaram conquistar as ilhas britânicas. Elizabeth 1ª morreu
em 1603, aos 69 anos.
Vitória
A rainha Vitória teve o reinado
mais longo de toda a história da Inglaterra, de 1837 a 1901. Mãe de
nove filhos, que se casaram com diversos monarcas europeus, ela foi
apelidada na época de "A avó da Europa". Vitória foi a rainha que
conduziu o Reino Unido ao seu período de maior riqueza, com a conquista
de colônias por todo o mundo e expansão do império ao Oriente, para
regiões como a Índia e a China. O período vitoriano também teve
implicações na cultura, na arquitetura e nas artes, marcadas pelo
conservadorismo estético e nos costumes.
Maria Teresa da Áustria
O rei Carlos 6°
da Áustria passou boa parte da vida tentando assegurar que sua filha,
Maria Teresa, herdasse a coroa. Contudo, após sua morte em 1740, a
França e reinos germânicos repudiaram a decisão e iniciaram a Guerra de
Sucessão Austríaca, que durou nove anos. Vitoriosa, Maria Teresa
promoveu a agricultura, reformas financeiras e de educação (inclusive
introduzindo o ensino da língua alemã) e reorganizou o exército. Ela,
porém, não permitiu liberdade de culto além do catolicismo. Maria Teresa
foi mãe de Maria Antonieta, rainha da França retratada no filme
homônimo, da cineasta norte-americana Sofia Coppola.
Wu Zetian, imperatriz chinesa
Wu Zetian
nasceu no ano de 625 e foi a única mulher a ocupar oficialmente o trono
chinês em mais de quatro mil anos de história. Oriunda de uma família
próxima aos círculos do poder, ela se tornou imperatriz em 690,
desafiando os confucionistas. Por causa disso, um de seus grandes
legados foi a difusão do budismo na China, doutrina que legitimava sua
permanência no trono. Ela fundou sua própria dinastia, Zhou, e ficou
conhecida como Imperatriz Wu. Os registros históricos mostram que o
reinado dela foi pautado pela crueldade e perseguição aos opositores.
Imperatriz Teodora
Mesmo com a queda de
Roma, o império romano seguiu forte na sua porção oriental, em
Constantinopla (atual Istambul). Em 527, subiu ao trono o Imperador
Justiniano, que deu poderes de regente à esposa, a Imperatriz Teodora.
Bizâncio se tornou uma das mais ricas e modernas capitais imperiais à
época. Sob o comando de Teodora, a cidade foi renovada — a Basílica de
Santa Sofia é uma das construções do período. Teodora foi determinante
na ascensão da atual Turquia como uma nação poderosa mundialmente,
condição que manteve até o fim do Império Otomano.
Isabel de Castela
Isabel de Castela, ao
contrário da rainha Elizabeth 1ª, usou o casamento para consolidar sua
posição de poder na Europa. Ela se casou com Fernando, rei de Leão, e a
aliança permitiu importantes feitos. Um deles foi a expulsão dos mouros
de Granada, em 1492, que permitiu a unificação do país com limites
parecidos com os que conhecemos hoje. Os "reis cristãos", como eram
conhecidos, também financiaram a esquadra de Colombo que encontrou a
América naquele mesmo ano. Isabel teve um papel decisivo na história ao
contribuir para a expansão do império espanhol, cujo apogeu foi no
século 16.
Fonte: eHow - Brasil
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