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quinta-feira, 21 de maio de 2015

PEDALANDO PARA NÃO MORRER

Jaime Gold fazia parte do grupo de cardiologistas não sedentários. Sessenta por cento dos cardiologistas são sedentários. Não conheço Jaime Gold, mas com certeza era alguém que buscava coerência entre o pessoal e o profissional. Fazia o que dizia que deveria ser feito. Só isso já é admirável.
O que chama a minha atenção neste caso hediondo, além da completa ausência de tudo, Sáude, Educação, Segurança e Vergonha na cara, é o paradoxo de Jaime Gold. Cuidava da sua forma física para não ter problemas de saúde porque os conhecia melhor que ninguém. Programava a sua permanência no planeta. Pensava em ser longevo. No entanto, a estupidez e a bárbarie que se apossou do Brasil e do mundo, interrompeu criminosamente a sua trajetória de homem coerente.
Qualquer um de nós, por mais honrados, honestos e idôneos que sejamos, estamos sujeitos às facas dos monstros que compartilham conosco a mesma cidade MARAVILHOSA. Falta tudo e sobra desrespeito pela vida humana. Falta tudo e sobra indiferença e descaso pelos que sofrem perdas como esta. E os "menores" já deixaram de ser "menores" há muitas décadas.  O mundo mudou muitíssimo. Já acabou a época dos "menores". Isso é coisa do passado.
Denuncio o absurdo da condição humana e a invasão sutil dos bárbaros que queimam os nossos sonhos mais secretos e nos condenam à perplexidade e à revolta. Malditos sejam para sempre, todos os que detêm o poder e não fazem nada pelo bem comum. Malditos sejam para sempre, os que cospem e mijam nos princípios morais que edificaram esta civilização estranha. Malditos sejam para todo o sempre, os que perderam a noção do valor absoluto de uma vida humana. E você, Jaime, continue pedalando em nome da sua responsabilidade e da sua coerência. 

A TOXICIDADE DAS RELAÇÕES HUMANAS

Existem as duas formas: Toxicidade e toxidade.
A toxicidade da vida gregária não é coisa recente.  Ao termos que viver em comunidade, sujeitamo-nos a toda a sorte de venenos que a coletividade exala. Quem levar muito a sério a sua vida social, ficará alucinado com os gazes da atmosfera grupal.
Faz-se a apologia da vida em comum, estimulando as pessoas a cometer o pior erro de suas vidas: considerar a solidão como moléstia abominável. Aí é que mora o perigo. Nunca passa pela cabeça da maioria que a vida social é uma espécie de suruba psico-emocional com graves efeitos colaterais.
Ao respirar as substâncias tóxicas e ao participar por instinto ou aculturamento da suruba, o indivíduo submete-se ao flagelo das D.S.Ts. (Doenças Socialmente Transmissíveis). A consequência de ser infectado, não é a morte, é a infelicidade crônica.
Não sei por que razão não são capazes de dizer que o lugar mais limpo e oxigenado da existência na terra, é a solidão. Não prego a abstinência social. Jamais faria uma coisa dessas. Muito menos a masturbação social compulsiva praticada abertamente no Facebook. Todavia, faça um detox, relacione-se socialmente só de camisinha, por favor.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

OS NOVOS TAGARELAS

AS CONVERSAS DA PÓS-MODERNIDADE













O DESESPERO ONTOLÓGICO

Para mim, está muito claro que não se sabe de NADA, absolutamente NADA.
Sei que hoje é quase impossível não ferir susceptibilidades. Estamos todos muito susceptíveis.
Se uma opinião causa feridas é com certeza uma opinião que se tornou importante demais. E se alguém se deixou ferir por uma simples opinião é por que faltam alicerces sólidos às convicções dos feridos.
Não se sabe nada de muito revelador e definitivo sobre a origem da nossa espécie e muito menos ainda sobre o além-túmulo. 
O Criacionismo equipara-se em delírio a qualquer conto de fadas com direito a Papai Noel de Shopping Center. É de uma puerilidade estonteante. Tem a mesma textura narrativa de qualquer história infantil e exagera pelo maniqueísmo e pela ênfase dada ao castigo, ao sofrimento e à humilhação. Só quem estava deveras desesperado em busca de um sentido para a existência, inventaria uma Criação tão capciosa e freudiana. Entretanto, o pior desta fábula é a apologia feita à obediência cega. Obedecer cegamente leva o ser humano à ignorância e à escuridão. Acho que desobedecer é fundamental.
Se Deus existe, sofre de mau humor crônico. Vide todo o antigo testamento. Sempre chateado, zangado e de cara feia. Parece-se com qualquer Chefe de Vendas ou gerente de Recursos Humanos. Recuso ter sido concebido e criado por um ser assim. E a ideia de ter sido banido de Éden, deixa-me com um forte sentimento de rejeição e me deprime. Sinto-me um exilado do paraíso, uma espécie de apátrida cósmico, um orfão metafísico. Poderia continuar a falar de Adão e Eva, mas ficaria muito chato. Então é isso. Expulsos do paraíso pelo Criador por causa de um pseudofruto sob os auspícios de uma cobra falante para sobreviver no país da Petrobrás.
Por outro lado, o evolucionismo de Darwin tem muitas lacunas e deixa muitas dúvidas e interrogações. A evolução das espécies não me convence completamente. Como foi possível, apenas por obra e arte do "gene egoísta" chegarmos a este nível de sofisticação intelectual? A evolução não explica tudo. Há muitos enigmas não resolvidos na história para adultos escrita pelo Charles. 
Só os arrogantes  e estúpidos de carteirinha, ousariam afirmar que a escatologia está decifrada.
Eu acho que somos um acidente da matéria. Falta sentido e sobra perplexidade. Não estou mais à procura de sentidos mirabolantes para a minha vida. Não tenho mais o desespero dos monoteístas que se matam para tentar provar que o sentido deles é melhor que o dos outros. Aceito perfeitamente patinar no non-sens.
Vivo o mistério de respirar com a tranquilidade de que não posso furar o enigma. Procuro criar alguma coisa ou a mim mesmo e faço da minha vida uma oferenda generosa a tudo aquilo que não consigo entender.
P.S. - E a propósito, quando será que as pessoas não vão achar tão divertido e coerente "fazer enigmas"? Quando será que esta irresponsável festa procriativa vai acabar?

sexta-feira, 15 de maio de 2015

A FRIA TERAPIA DA VINGANÇA

Não vejo a hora de me curar do mal que me fizeram.  E o mal já vem de muito longe. Data da minha primeira dentição. Agora que já tenho os quatro sisos, é chegado o grande momento. A cura do mal é a vingança.
Adoro escutar a doce canção do perdão. É uma das mais lindas canções da nossa espécie. É bela, sublime e perigosa pois estimula a repetição do erro e da maldade. 
Quando escuto a doce canção do perdão, fico triste e deprimido. Vem-me à mente a civilização crucificada, ensanguentada, piegas, alienada, cheia de pecados e de gente que geme e sofre.
Só um compositor seria capaz de compor a canção da vingança, Richard Wagner. Quando posso me vingar, alegro-me e sinto os acordes de Wagner no meu velho Mp3. 
A vingança lava as nódoas mais difíceis do meu pericárdio e nem preciso esfregar muito a indumentária do meu coração. A vingança é a marca de OMO ideal para quem já tem no íntimo um cesto de roupa suja e muita sede de justiça.
Para quem é incapaz  de esquecer e não conhece os mistérios e as sutilezas do perdão, vingar-se é um atalho maravilhoso e seguro. Cure-se.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

OLHARES SUJOS

Tantos olhos postos sobre mim.
Olhares doentes contaminados pelos fungos  dos milênios e pela perversidão da genética.
Olhares pessoais, vistas parciais.
Julgamentos visuais, sentenças culturais.
Todos parecem  saber quem eu sou.
E eu sou o que não me permitem parecer.
Tantos olhos postos sobre mim.
Olhos cataráticos,
Cristalinos comidos pelo preconceito,
Retinas viciadas em mitos e lugares comuns,
Olhos atentos e esbugalhados, óculos caros para paisagens baratas.
Olhos pintados para um mundo em preto e branco.
Tantas câmeras postas sobre mim,
Olhares podres e desumanos do controle e do poder.
Tantos filmes feitos sobre mim. 

Tantos olhos postos sobre mim.
Eles é que me olham e eu é que me vejo.
Vivo o pesadelo do braille e das bengalas.
Estou em plena crise do laser e dos colírios.
Sou a névoa de um espectro na multidão.
Sou o que não interessa mais ver.
Não estou mais ao alcance dos olhos.
Estou no escuro e sou a minha própria luz.
Mais um homem invisível.
E tantos olhos postos sobre mim...

terça-feira, 12 de maio de 2015

O VIAGRA E A MORTE SÚBITA

Os médicos nos quais eu não confio nem um pouco, dizem que o Viagra pode matar como qualquer outro medicamento. Confesso que tenho muita dificuldade em lidar com esta medicina que pode matar e mata. Desaconselham todavia o uso de Viagra para quem faça uso regular de medicamentos da classe dos Nitratos (Isordil, Sustrate, Monocordil, Isossorbida, etc.), utilizados para quem  tem doença coronariana, particularmente angina de peito. Os nitratos que são potentes vasodilatadores combinados com o Viagra que também é vasodilatador podem levar o indivíduo à morte por hipotensão arterial.
Há casos conhecidos de morte súbita em que o homem tinha 68 anos de idade e a sua parceira 27. Não quero citar nomes. É óbvio que o libidinoso inveterado tomava Viagra ou coisa que o valha. Para mim, são casos de morte anunciada.
Acho deplorável que um homem de 70 anos não tenha descoberto outras fontes de prazer a não ser  o que provem dos genitais e arredores. Creio que a partir de uma certa idade é muito mais elegante e confortável colecionar orgasmos ao invés de acumulá-los como um adolescente idiota escravo da testosterona.
Uma das grandes vantagens do envelhecer é receber das mãos tiranas e cruéis da testosterona, a carta de alforria. Isso não significa abandonar a atividade sexual, mas praticá-la, harmonizando-a com a nossa cronologia. É ridículo e por vezes fatal, praticar atletismo sexual aos 60 anos. Como é possível para esses viagrentos-viagrosos não terem outra maneira de obter prazer? São os eternos adolescentes da artrite,  da artrose e da barba branca. 
Como é possível que certos homens não tenham dado um único passo que fosse, no terreno pantanoso das suas almas e acabem as suas vidas literalmente de pau na mão?
Se tiverem tempo, leiam este artigo de O GLOBO.

RISCO DE ALTA POTÊNCIA

Há relatos de morte súbita em motéis em que entre os pertences da vítima havia medicamentos com a substância sildenafil.

Será que estamos assistindo a um surto silencioso de morte súbita de homens associada ao uso de sildenafil, medicamento usado para disfunção erétil?
Há relatos isolados de profissionais que atendem casos de morte súbita em motéis que encontram, entre os pertences da vítima, embalagens de produtos farmacêuticos indicados para disfunção erétil, contendo a substância sildenafil. Desconhecemos registros das equipes de emergência (sejam órgãos da Defesa Civil, do Samu ou do Corpo de Bombeiros) que poderiam ajudar a esclarecer a dimensão do problema. Desconhecemos relatos de parceiros, amigos e familiares dos que morreram. Tampouco médicos ou outros profissionais de saúde têm se pronunciado sobre o assunto. Desconhecemos alertas públicos das autoridades sanitárias para prover a população de informações sobre o produto ou seus riscos.
A aparente ocorrência de aumento de casos de morte súbita de homens em uso do sildenafil — paralelo ao extraordinário crescimento das vendas no país, de dois milhões de unidades/ano para 30 milhões, com o fim da vigência de sua patente — merece investigação de caráter público.
O sinal de alerta tem a ver com a saúde da nossa coletividade. O sildenafil é fármaco usado para duas indicações terapêuticas diferentes: hipertensão pulmonar e disfunção erétil. Recomendações técnicas preconizam comprimidos de 5mg ou 20mg no primeiro caso e de 25 a 100mg no segundo. Recente episódio relacionando o Ministério da Saúde, o laboratório do Ministério da Marinha e o laboratório Labogen, do doleiro Alberto Youssef, resultou em grande confusão e desinformação sobre as duas condições.
A hipertensão pulmonar reflete estados patológicos e a disfunção erétil associa-se a mudanças relacionadas ao envelhecimento, embora haja notícias de uso recreativo em adultos jovens. Assim como outras condições de saúde com importantes componentes culturais, tais como a anorexia, as cirurgias plásticas estéticas, o uso abusivo de tranquilizantes, antidepressivos e outros, a disfunção erétil é tema silenciado. Seja o silêncio resultado do eventual constrangimento pela perda funcional, ou do forte machismo da nossa sociedade, que associa desempenho sexual a vigor e poder.
Nunca é demais lembrar que o capítulo da lei 8080/90 que trata da Vigilância Sanitária determina ser de responsabilidade das autoridades sanitárias eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde, além de intervir nos problemas sanitários decorrentes da circulação de produtos. E que houve episódios trágicos envolvendo o uso de medicamentos. Só para citar alguns, muitas vidas foram perdidas após o uso do mercúrio contra a febre amarela, no século XIX. E, no século XX, registraram-se mortes de crianças com insuficiência renal, após o uso de xaropes com dietilenoglicol, e de asmáticos por uso de aerossóis com isoproterenol. Na década de 1960, ocorreram mais de 15 mil casos de malformação congênita em crianças cujas mães usaram talidomida.
A falta de conhecimento completo em relação ao uso de fármacos trouxe à tona, de forma trágica, o que a ciência sustenta há décadas: não há substância farmacologicamente ativa isenta de riscos e nem todos os riscos são conhecidos antes de o produto estar no mercado.
Para que se tenha ideia da magnitude do problema, há contraindicação para o uso do sildenafil concomitante ao uso de nitratos usados para tratar doença cardiovascular, e para os indivíduos com hipotensão, derrame recente ou infarto do miocárdio. Vale perguntar: quantos brasileiros que estão consumindo as 30 milhões de unidades por ano de sildenafil sabem disso?
As consequências do uso de produtos para disfunção erétil são tema que não vem sendo tratado com responsabilidade pelos gestores do nosso sistema de saúde. Medidas reguladoras do Ministério da Saúde — tais como submeter a compra nas farmácias a controle rigoroso do receituário — são importantes para estancar os possíveis efeitos adversos. Investigar a ocorrência de complicações e mortes associadas ao uso do produto, e divulgar os resultados, permitirá prover e não privar os indivíduos da informação necessária para decidir de forma consciente e informada se desejam, ou não, correr os riscos inerentes aos fármacos. Seja ele constrangedor, obsequioso ou cúmplice, até quando aceitaremos o silêncio?
Suely Rozenfeld e Álvaro Nascimento - pesquisadores da Fiocruz

sexta-feira, 8 de maio de 2015

A LENDA DOS TESOUROS TERRENOS

Até agora não achei nada. Quando me catapultaram no mundo, disseram-me que havia muitos tesouros por aqui. Cabia a mim descobri-los e desenterrá-los.
Procurei muito e atualmente não me interesso mais por tesouros. Não encontrei nada. Foi mais uma propaganda enganosa de mamãe.
Mas eu "não tou nem aí" porque hoje eu já consegui saber que eu só vim aqui para me encontrar.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

A ATUALIZAÇÃO DO PECADO

ESTE MUNDO JÁ ESTÁ FICANDO CHATO DEMAIS.
Até já acho que o pecado quer nos abandonar, porém, nós adoramos o pecado. Não abandonamos a noção de pecado por nada deste mundo ou do além. O pecado é uma das formas mais eficazes de controle.
No hebraico e no grego comum, pecado tem o sentido de errar, de não atingir o alvo. Em latim, "peccatú" é a desobediência à vontade de Deus. Tenho certeza que Deus é uma invenção de homens que se valeram Dele para dar mais credibilidade e força àquilo que queriam impor aos outros.
A história da humanidade é uma cangorra de imposição e submissão. Quando isso não ocorre, surgem os conflitos de toda a ordem.
O pecado medievalesco ressurge agora de maneira sutil e subreptícia. Pecar fora do contexto religioso, sempre foi desobedecer a esse deus vago e insondável chamado status quo.
Atualmente pecam gravemente os que não obedecem aos sagrados preceitos do politicamente correto. Gradualmente, instalou-se no planeta, portanto, não se trata de uma seita, uma maneira de falar que não é um simples jargão, mas uma postura solene e quase institucional diante da realidade. O politicamente correto, procura a qualquer preço não reconhecer e não nomear adequadamente os diversos componentes do mundo real. Em outras palavras, o politicamente correto, tenta nos infantilizar para nos controlar com mais facilidade e está tendo muito êxito.
Vivemos a Idade Média tecnológica onde pecam os que não acreditam e por isso não repetem as palavras e expressões do Grande Senhor dos Corretos.
Não se pode mais brincar, rir dos outros, o lúdico perdeu o seu sentido primeiro e a hipocrisia ganhou as ruas. Hoje, todo mundo tem que estar em posição de sentido fingindo respeitar o que nos provoca incontroláveis gargalhadas interiores. 
O politicamente correto não consegue dizer nada porque censura e proíbe as palavras que têm o dom e o poder de dizer. O politicamente correto não tem nenhuma legitimidade. É uma enrolação, um amontoado de palavras artificiais inventadas para esconder a verdade dos fatos, das coisas e das pessoas.
Assim, este mundo já está ficando chato demais!

quarta-feira, 6 de maio de 2015

DEZ COISAS BIZARRAS QUE SÓ EXISTEM NO JAPÃO



Inemuri
Já pensou em tirar um cochilo no meio do trabalho? A gente aposta que sim, mas, com certeza o seu chefe não acharia uma boa ideia. Saiba porém, que a prática conhecida como inemuri, é muito conhecida e aceita no Japão. E tem mais: isso pode significar que você é tão dedicado à profissão que simplesmente precisou dar aquela soneca.

Soineya
O termo vem da junção das expressões soine (dormir junto) e ya (loja). Ou seja, os soineyas são, literalmente, estabelecimentos onde os clientes pagam para se deitar com uma garota. Mas não vale pensar besteira! Por lá, você pode apenas dormir - no sentido mais literal da palavra. Pagando um pouco mais, você ainda ganha “privilégios”, como acariciar os cabelos, fazer uma massagem nos pés ou até trocar olhares pelo período de um minuto.

Yaeba
Enquanto na maioria das culturas ocidentais, ter dentes perfeitos é quase que o obrigação, no Japão, a história não é bem assim. Yaeba quer dizer dentes duplos e se refere a mais nova moda entre a mulherada do país - os caninos acentuados. E sim, muita gente paga para alcançar o efeito da foto ao lado.

Aokigahara
A Aokigahara é um floresta nas bases do Monte Fuji que com certeza você não vai querer visitar. O por quê? É que o local é o segundo mais popular no mundo quando o assunto é suicídio, perdendo apenas para a ponte Golden Gate, em São Francisco.

Hadaka Matsuri
O Hadaka Matsuri poderia ser um festival como o Lollapalooza ou o Coachella, tirando o fato de que ele é apenas frequentado por homens, que tem obrigação de ficarem pelados. A brincadeira vem de uma antiga crença japonesa, cuja ideia é de que os homens, quando nus, afastam todos os espíritos malignos.

Ganguro
Todo mundo gosta de pegar um bronze, mas tudo tem limites. Bem, menos no Japão. O ganguro é outra moda entre as garotas japonesas - a de usar toneladas de maquiagem com o intuito de deixar a pele bem escura. Para completar o look, vale pintar os cabelos e o rosto com muita tinta neon.

Hotel-Cápsula
Em um país cada vez mais carente de espaço, dormir em um cubículo não chega a ser uma excentricidade. Os hotéis-cápsula oferecem “quartos” de 1 metro de altura por 1 metro de largura e é sem dúvidas, uma opção barata de hospedagem. O difícil é encarar!

Vending Machines
Ok. A gente está cansado de ver as famosas vending machines espalhadas pelas estações de metrô e outros locais de São Paulo - ou do mundo inteiro. Acontece que no Japão, nas maquininhas, você pode comprar produtos como frutas, ovos e até roupa íntima.

Hikikomori
Você já teve vontade de fugir do mundo e ficar trancado no seu quarto? Se sim, isso com certeza durou apenas alguns dias. Acontece que no Japão, o Hikikomori (isolado em casa) é uma prática cada vez mais em voga e consiste em um extremo isolamento da sociedade. O assunto é sério e já considerado questão de saúde pública no país.

Hikimayu
Mais uma curiosidade sobre os hábitos de beleza das japonesas, o hikimayu é como é conhecido o ato de remover toda a sobrancelha e tatuar uma nova no local.
E MAIS:

Hotel no Japão oferece quartos para mulheres chorarem 
O hotel Mitsui Garden Yotsuya criou quartos especiais para mulheres chorarem confortavelmente e em privacidade.
O Japão é um dos países mais únicos e interessantes do mundo. Para os viajantes que procuram atrações bem diferentes, no lugar encontram cidades fantasma aterrorizantes, a ilha de Okunoshima, com um grande número de coelhos, e até parques de diversão dedicados à famosa personagem Hello Kitty. Os hotéis da cidade de Tóquio também podem ser uma diversão à parte, como o temático do Godzilla.
Outro bastante inusitado é o Mitsui Garden Yotsuya, que criou quartos especiais para mulheres chorarem confortavelmente e em privacidade. O serviço das acomodações incomuns, segundo o estabelecimento, foi pensado para que as mulheres fujam do estresse do dia a dia ou superem problemas emocionais pelos quais possam estar passando.
Para complementar o serviço, no quarto são oferecidos diversos objetos para serem usados na diária. Alguns deles são lenços de papel de alta qualidade, roupas de cama aconchegantes, uma seleção de filmes (como "Forrest Gump: O Contador de Histórias", o japonês "A Tale of Mari and Three Puppies" e o sul-coreano "A Moment to Remember"), removedor de maquiagem, máscara relaxante para olhos e mangás.
O hotel Mitsui Garden Yotsuya já oferece acomodações apenas para mulheres, e as que reservarem os quartos para chorar ficarão no "Ladies Moderate Single". A promoção vai até o dia 31 de agosto de 2015, e uma diária no quarto custa ¥ 10 mil, aproximadamente R$ 256.