Existe uma categoria de pessoas na qual me incluo que passa desapercebida, mas que habita um âmago barulhento, rico, diverso e variado.
O inadequado está muito próximo da borda da sociedade. É quase marginal sem nunca ser criminoso. Desde muito cedo percebe a sua dificuldade em gostar do que todos gostam, em fazer o que todos fazem, em dizer o que todos dizem, em ser o que todos alegam ser. Desde muito cedo, suspeita que há algo de errado nele, no mundo ou no cosmos.
Vive arredio e se sente ameaçado por toda a estupidez cavalar da maioria. Quando jovem demonstra uma timidez quase paralisante. O inadequado em geral é ansioso e está sempre ensaiando os passos de uma impossível rebelião. Sente-se só mas acaba preferindo a solidão à insanidade. Os inadequados são invariavelmente vítimas de alguma forma de bullying ou de assédio ético.
O inadequado malgrado a sua aparente insignificância, pela sua inabilidade no trato do teatro social, incomoda a loucura da multidão histérica e hipócrita.
O inadequado amiúde é chamado de maluco porque a lucidez da inadequação parece loucura aos olhos dos loucos oficiais. O inadequado não se insere, não se enquadra nem se encaixa porque não gosta de frestas mas de espaços abertos, claridade, clareza e grandes horizontes.
O inadequado é mais um dos incompreendidos e injustiçados nesta sociedade que acumula miopias e não consegue ver ninguém.
O inadequado está muito próximo da borda da sociedade. É quase marginal sem nunca ser criminoso. Desde muito cedo percebe a sua dificuldade em gostar do que todos gostam, em fazer o que todos fazem, em dizer o que todos dizem, em ser o que todos alegam ser. Desde muito cedo, suspeita que há algo de errado nele, no mundo ou no cosmos.
Vive arredio e se sente ameaçado por toda a estupidez cavalar da maioria. Quando jovem demonstra uma timidez quase paralisante. O inadequado em geral é ansioso e está sempre ensaiando os passos de uma impossível rebelião. Sente-se só mas acaba preferindo a solidão à insanidade. Os inadequados são invariavelmente vítimas de alguma forma de bullying ou de assédio ético.
O inadequado malgrado a sua aparente insignificância, pela sua inabilidade no trato do teatro social, incomoda a loucura da multidão histérica e hipócrita.
O inadequado amiúde é chamado de maluco porque a lucidez da inadequação parece loucura aos olhos dos loucos oficiais. O inadequado não se insere, não se enquadra nem se encaixa porque não gosta de frestas mas de espaços abertos, claridade, clareza e grandes horizontes.
O inadequado é mais um dos incompreendidos e injustiçados nesta sociedade que acumula miopias e não consegue ver ninguém.
Fabuloso! Explendida análise numa crônica de tom poético na medida certa! Adorei seu texto! Parabéns!
ResponderExcluirObrigado Roberto. Um abraço
ExcluirPerfeito!
ResponderExcluirObrigado Leandro.
ExcluirBoa Tarde Poeta, gostei bela crônica interessante ponto de vista parabéns, tenha um ótimo final de semana abços.
ResponderExcluirObrigado
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