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sábado, 12 de setembro de 2020

A falsa misericórdia institucional

Era uma vez uma anã, perdoem, um ser humano acometido de nanismo que foi vítima de assédio sexual na infância. Chamava-se Lívia. Era parda de baixo extrato social e econômico. Na adolescência, descobriu-se lésbica o que não impediu de ser estuprada por um colega de escola.
A gravidez que resultou dessa violação, submeteu-a aos horrores de um aborto legal à luz da sacratíssima legislação vigente.
Os conflitos familiares, a expuseram à crueldade humana e aos 20 anos de idade ela se tornou mendiga, desculpem, sem-teto.
Poderia continuar a narrar a desdita deste ser desafortunado, mas vou encerrar aqui esta história comum. Já consegui o que queria: estar diante de um ser humano desprovido de toda a dignidade.
Desgraçadamente, é sobre pessoas como Lívia que se exerce compulsivamente a misericórdia profissional. Não resolvem nada e se comprazem em falar e dar publicidade a esta biografia infausta.
Apesar da militância do politicamente correto e dos pseudo-novos ares da modernidade, está tudo muito pior.
Lívia continua na merda e os seus propagandistas passam por bons moços nesta era de profundos enganos.
Nunca fedeu tanto a preconceito quanto nestes tempos hediondos.
O preconceito recrudesce e se multiplica. Os defensores da modernidade impoluta não solucionam nada, absolutamente nada. Apenas se promovem às custas da miséria alheia. É inominável o que acontece nestes frescos tempos de gente vadia.

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