.

.

.

.

sábado, 26 de setembro de 2020

Os miseráveis do afeto

Nunca existiram almas saudáveis, contudo, almas com o mínimo de saúde espiritual, nutrem-se de solidariedade, gratidão, compaixão. ajuda, amparo, clemência, altruísmo, bondade e afeto.
Nem vou falar de amor. O amor, nos dias que correm é o caviar branco dos esturjões albinos.
A miséria afetiva chegou a um ponto que as pessoas não têm nem um bom dia para oferecer.
Nas redes sociais, imploram por uma curtida como famintos de África. A miséria afetiva é uma confissão de infelicidade.
Assisto indignado aos movimentos desesperados de almas mirradas que se batem para não fenecer. Almas que residem em corpos belos, musculosos e maquinais. Pobres almas condenadas a morrer à míngua por corações defuntos. Tristes corpos vítimas da indigência da estima e do bem querer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário


Não diga besteira