A expressão "ir na jugular" tem sentido de ataque a algo que é vital - uma parte vulnerável de alguém ou de um animal.
A veia jugular é aquela que percorre os dois lados do pescoço de uma pessoa ou animal e leva o sangue da cabeça ao coração. Uma lesão grave na jugular pode drenar o sangue da cabeça e do cérebro e levar à morte rápida.
Para os pacientes com doença cardíaca, os cardiologistas
geralmente examinam o paciente deitado a 45º procurando pela presença de
estase jugular para ajudar no diagnóstico de doença cardíaca e nas
decisões sobre tratamentos.
A ciência convencional por muito tempo associou as veias dilatadas do
pescoço à ocorrência de doença cardíaca. Atualmente, alguns
cardiologistas avaliam a pressão venosa na jugular como parte de seus
exames físicos em pacientes cardíacos e utilizam essas informações para
chegar ao diagnóstico. Quando a pressão na veia jugular está mais alta
que o normal, as suas paredes podem dilatar ou distender, resultando em
um sinal no exame clínico conhecido como estase jugular.
Os cardiologistas podem estimar a pressão arterial na veia jugular (pressão venosa jugular)
pela observação cuidadosa da veia. Isso requer que o paciente fique
deitado com a parte superior do corpo em um ângulo de menos de 45º, com
os músculos do pescoço relaxados. O médico normalmente observa a veia
jugular na lateral com o auxílio de um feixe de luz ou com a iluminação
natural. Desse modo, ele pode observar o grau de dilatação e a pressão
venosa aumentada.
Os cardiologistas também podem observar o pulso na veia jugular, chamado de pulso venoso jugular. Essa é uma fonte de informações sobre o estado do átrio direito, uma das câmaras no coração.
A análise da pressão e do pulso venoso jugular fornece informações
sobre problemas na circulação sangüínea no lado direito do coração e
pode ser útil no diagnóstico das diferentes formas de doença cardíaca e pulmunar. A pressão venosa jugular elevada é um sinal clássico de insuficiência cardíaca do lado direito.