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quarta-feira, 22 de abril de 2015

A SOLIDÃO TABU

PAREM DE FALAR MAL DA SOLIDÃO
Começo com Galeano nesta frase-síntese absolutamente genial.
" Só quem está só pode eventualmente se encontrar."
Joaquim ESTEVES
Comecei com Galeano e continuo comigo. Não chego a ser genial, mas tenho a coragem e a vontade de propalar para o mundo inteiro que solidão  não é coisa ruim.
No ocidente somos doutrinados e condicionados para achar que tudo o que há de muito bom e precioso está fora de nós. Todo o árduo e injusto processo educacional consiste em roubar o indivíduo de si próprio. As pessoas não se dão conta, mas vagam por aí afora sem se pertenceram, perdidas e muito longe das suas essências. 
Numa sociedade viciada em falsos conceitos e que se alimenta de mitos, a solidão é difamada. Enaltece-se a vida em grupo como ideal de felicidade infalível e não é nada disso. Para um animal gregário, a solidão é vista como uma aberração e não é. É aqui que quase todos se enganam e se fodem. Ai de quem não tomou conta de si e desliza bêbado pelas ladeiras traiçoeiras da assim chamada vida social! 
A felicidade não está na dispersão e na pulverização do seu ser, mas na sua concentração em seu íntimo. É possível ser feliz sozinho. O que é muito improvável é ser feliz dependendo da presença do outro. 
Dê um jeito na sua vida. Afaste-se um pouco do bando para pensar, meditar e recuperar as energias que o grupo te furta. O grupo pratica abertamente a extorsão da sua sanidade e das suas energias. Nunca haverá harmonia fora de você. Dentro de você, a harmonia é possível e eu nunca falei com Buda.
Descubra urgentemente quem mora dentro de você e não aceite opiniões alheias, muito menos dos psicanalistas e dos soi-disant líderes espirituais. Ninguém sabe nada de você. Os outros só julgam o que você pode mostrar e você é muitíssimo mais do que a sociedade permite que você mostre. 
Vá com calma, vá com segurança e tenha o prazer inédito de abraçar essa pessoa desprezada que aguarda há muito tempo pelo tom da sua voz e pelo seu reconhecimento. A solidão é a sua festa. Reconcilie-se com a sua criança, com a sua história, com as superações e descubra que os outros dos quais você pensa depender não passam de um sopro breve de grande ilusão. 
E para o seu deleite ou não, segue o que já foi dito sobre solidão.









terça-feira, 21 de abril de 2015

ILUSÕES EM PÓ

 ILUSÕES EM PÓ E ESPERANÇAS A GOSTO
A esperança é a proteína da alma. Para mim que já tive a alma obesa de tanta ilusão, cortei os carboidratos que engordavam vergonhosamente o meu âmago. As ilusões são os carboidratos da alma.
Há ilusões sólidas, raladas, líquidas, fatiadas, em barra e em pó.
Hoje, depois que a vida se encarregou de reduzi-las a pó, só consumo ilusões em pó. Agradeço e louvo a vida pela sua competência em moer ilusões. Ainda há os comedores de enganos que insistem em ingerir ilusões em postas e depois reclamam da azia, da náusea e da infelicidade. Almas fermentadas e flatulentas nunca despertaram o meu interesse. Desprezo-as.
Se a vida ainda não reduziu as suas ilusões a pó, você anda vivendo às avessas ou pela metade. Preste atenção. Bonitas são as esperanças, até as mais tênues, frágeis e vãs, que dão beleza e graça à tragédia da condição humana.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

PROGRAMADOS PARA FERIR

Estão todos armados. Todos os que foram domesticados por esta sociedade de araque, estão armados até os dentes. Temos medo uns dos outros porque suspeitamos do arsenal de cada um.
Só os bebês estão desarmados porque acabaram de chegar ao FRONT. O "status quo" se encarregará de armá-los oportunamente. Com pouquíssimos anos de vida no planetinha já todo mundo está armado
Abraçamos e beijamos os bebês pois sabemos de antemão que eles ainda não foram armados para nos ferir. Todos os outros estão armados e a qualquer momento podem disparar uma bomba em forma de palavras. Por isso não beijamos nem abraçamos qualquer um. Abraçamos e beijamos apenas aqueles que se dispuseram a baixar as armas. E mesmo assim, há muito desencanto. São pouquíssimos os que se desarmam para gostar, amar e ajudar.
Quem está disposto a depor as armas? Ninguém. Se você se desarmar numa sociedade extremamente competitiva e beligerante, você será deglutido por aqueles que erroneamente você chama de semelhantes. 
As armas que constituem o nosso arsenal particular são palavras, preconceitos, ignorância, expressões, posturas e comportamentos que  rasgam sem piedade os véus do nosso íntimo.
Então, diante dos fatos e das evidências, às armas cidadãos!

terça-feira, 7 de abril de 2015

MAS AFINAL, PARA QUE SERVEM OS OUTROS?

MIL E UMA UTILIDADES
Excetuando a meia dúzia de pessoas ou mais, com as quais temos verdadeiras relações humanas de respeito e afeto, para que servem todos os outros que nos cercam e com os quais mantemos um contrato social tácito? 
Servem para encher a fila de corpos e atrasar as nossas vidas,
Servem para nos exigir tudo e mais alguma coisa  e nunca nos dar absolutamente nada,
Servem para poluir o planeta de todas as formas, inclusive visualmente, 
Servem para nos desafiar e desrespeitar, 
Servem para  declarar a competição obrigatória,
Servem para abarrotar as ruas de carros, motorizar os Egos e impedir a nossa livre circulação,
Servem para nos impor modelos de comportamento frívolos e vazios,
Servem para nos transformar em número de estatística e em produtos a ser consumidos,
Servem para nos subjugar com os seus poderes forjados e nauseabundos,
Servem para nos tiranizar com visões de mundo completamente imbecis,
Servem para nos transmitir toda a sorte de microorganismos, vírus, bactérias, etc,
Servem para embebedar o povo com cerveja e cachaça e chamar isso de alegria,
Servem para meter descaradamente a mão nos nossos bolsos e chamar isso de dever de cidadão,
Servem para concentrar o capital de maneira obscena na mão de muitíssimo poucos e massacrar as alternativas,
Servem para nos tornar reféns de mitos milenares de puro delírio coletivo, 
Servem para nos chantagear com a ameaça sempre pronta de exclusão do grupo, 
Servem para nos enganar com falsas promessas de felicidade, 
Servem para nos humilhar quando destoamos das cores da moda, 
Servem para esmagar a nossa singularidade e a nossa diferença,
Servem para invadir os nossos cérebros sem autorização e jogar neles toneladas de lixo cultural,
Servem para apequenar a nossa grandeza, subestimando a nossa inteligência,
Servem para nos torturar e controlar o tempo todo com câmeras e padrões mentais espúrios,
Servem para nos converter à insanidade e queimar na fogueira toda e qualquer forma de lucidez,
Servem para fazer barulho e nos obrigar a viver em meio a um interminável zumbido diuturno,
Servem para discursar sobre o que não é essencial,
Servem para cometer as piores injustiças com equivocados juízos de valor,
Servem para propagar a mediocridade dinástica,
Servem para mentir  e nos aliciar a trilhar caminhos que só a eles interessam,
Servem para nos escravizar a certos conceitos velhos e ultrapassados,
Servem para assassinar inocentes nas esquinas da megalópole,
Servem para estimular a capacidade de imitar e inibir a necessidade de pensar,
Servem para travestir o egoísmo em altruísmo e nos golpearem com ingratidão e decepções,
Servem para discriminar, separar e classificar,
Servem para nos usar como muletas e vampirizar os nossos melhores sentimentos,
Servem para exalar os piores miasmas e posar de anjos celestiais,
Servem para dizer que somos todos ótimas pessoas no dia da nossa morte.
Que nunca mais ninguém diga que os outros não servem pra nada.
P.S.1.- Este banner não foi feito por mim. Foi feito pelos outros e o provérbio não é Lidiche, é Iídiche. Esqueci de colocar na lista que os outros também servem para promover a ignorância.
P.S.2.- " L'enfer c'est les autres"( O inferno são os outros.) Esse Sartre era mesmo um exagerado. Imagina, os outros serem associados a uma noção tão vasta e nefasta. O que o Jean-Paul não sabia é que os outros são apenas o capeta. Apenas. Só isso. Que injustiça existencialista!

quinta-feira, 2 de abril de 2015

ALTA COSTURA PRA GENTE PELADA

São inovações a mais. Atualizações a mais. Gente a mais. Esperanças a mais. Barulho a mais. Estupidez a mais. Ilusões a mais. Trabalho a mais. Velocidade a mais. Hipocrisia a mais. Capitalismo a mais. Mentira a mais. Futilidade a mais. Injustiça a mais. Doenças a mais. Arrogância a mais. Intolerância a mais. Vaidade a mais. Inveja a mais. Competição a mais. Shoppings a mais. Indiferença a mais. Confusão a mais. Chega! Já está demais.
É bom senso a menos. Honestidade  a menos. Respeito  a menos. Afeto a menos. Compreensão a menos. Solidariedade a menos. Inteligência a menos. Lucidez a menos. Tempo a menos. Ócio a menos. Verdade a menos. Poesia a menos. Amizade a menos. Tolerância a menos. Liberdade a menos. Cultura  a menos. Tranquilidade a menos. Menosprezo a mais. Chega! Já está demais.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

SOCIEDADE OBSESSIVA


Antes de qualquer outra coisa, não se pode chamar este campo de batalha em que vivo de sociedade. Sociedade (societas) é a associação amistosa com os outros. Infelizmente isto aqui não é nenhuma lavoura de amizades, muito pelo contrário.
Durante muitos séculos esta coisa que denominam sociedade, cagou e andou para os negros, para as crianças, para as mulheres e para os gays.  Agora querem resolver e compensar tudo por lei e decreto. O buraco é muito mais em baixo. 
Hoje,  de tanto se repetir compulsivamente esses assuntos, parece que todo o mundo é racista, pedófilo, misógino e homofóbico. E não é assim. A soi-disant sociedade foi assolada por esta obsessão múltipla. (A obsessão é uma das faces da insanidade.) Querem resolver todas essas graves questões cultivadas ao longo de séculos na base da porrada legalista, da canetada e de uma só vez. Seria ótimo se este método funcionasse e resolvesse. Verifica-se que não funciona nem resolve. Promove o medo e a perplexidade. No máximo essa enxurrada de leis e proibições é uma pseudo-solução encontrada por gente preguiçosa e arrogante. Podemos até considerar que é o começo atrapalhado de algo positivo.
Espero que todos estes preconceitos sejam mitigados, mas isto só acontecerá a muito longo prazo e passa necessariamente pela mudança de mentalidades. O conteúdo oculto das mentes não se muda com belas palavras e muito menos com leis draconianas. Seria muito fácil e é muito mais complexo. Que os governos invistam em educação e na formação digna de seres humanos. Que o combate ao preconceito não seja apenas mais um modismo numa sociedade extremamente norteada pela moda. Que haja uma tomada de consciências. Que a propaganda oficial não induza as pessoas à frivolidade e à estupidez e que a ignorância que é o melhor sinônimo para o mal, nos deixe um pouco em paz.

domingo, 29 de março de 2015

INDIGNADO E CALADO

OS BRANDOS COSTUMES
Herdamos muita coisa boa dos portugueses. Os brasileiros quase nunca conseguem ver isso. No Brasil pratica-se um preconceito criminoso contra os portugueses. Faz parte da crise nacional. Os brasileiros gostariam de ter sido colonizados por qualquer outro pais menos por Portugal. O menosprezo e o asco por Portugal e pelos portugueses no Brasil, deveria ser punido na forma da lei. Quem é português no Brasil sabe perfeitamente do que eu estou falando. Cadê o Ministério Público?
Entretanto, somos herdeiros infelizes dos "brandos costumes" que têm a sua origem na terrinha.( Os espanhóis e seus derivados não têm esta herança maldita e maligna.) Trata-se do seguinte: você pode ser sodomizado em público (e eu não ousei usar aqui a linguagem adequada para este caso sob pena de ferir a hipocrisia reinante) mas você não poderá jamais elevar o seu tom de voz para manifestar a sua indignação e revolta, sob pena de passar de vítima a algoz. Isto é inominável!
Pouco importa se as entranhas da sua alma, da sua razão e da sua dignidade estão sendo dilaceradas. Você tem que permanecer quieto, calado, bem educado, sorridente e sempre cordial. Esta é a forma mais sutil de controle social já elaborada.
Depois dizem que o câncer é uma doença idiopática. (de causa desconhecida.)

sábado, 28 de março de 2015

O KAMIKAZE PÓS-MODERNO

Tenho verdadeiro respeito pelos suicidas. Querer viver é tão respeitável quanto não querer viver. Nem sempre o suicídio é um ato tresloucado e absurdo. Por vezes, a vida que já não tem sentido, fica insustentável para algumas pessoas. Acho que o indivíduo tem o direito de encerrar a própria vida.
O suicídio vem sendo muito usado para defender os interesses do pessoal do Maomé; um horror com requintes de psicopatia religiosa. Já conhecemos estupefatos os novos kamikazes do onze de setembro; o suicídio a serviço de deus. Aliás, esse pessoal do Maomé, pisa na bola legal. E de tanto convivermos com a loucura do fanatismo religioso, já estamos anestesiados e exalamos um gigantesco bocejo de indiferença.
Agora, esse alemão que assassinou 149 pessoas, inaugura uma nova forma de homicídio inédito e inusitado. Trata-se do suicida mais canalha de que se tem notícia, o chamado deprimido filho da puta. A propósito, nada apaga a filhadaputice do caráter de determinados seres humanos, nem a morte. Estou convencido de que quando o cara não tem valores, pode estar doente, debilitado, canceroso que a filhadaputice não o abandona jamais. Há uma espécie de filhadaputice que tem um gene específico no DNA. Creio piamente no mau caratismo genético.
Pela idade do energúmeno, ele faz parte da geração Y, uma geração cuja educação se baseou numa completa frouxidão de valores éticos e morais. Evidentemente que nem todos os que pertencem à geração Y são deste modo. Parido num mundo em que impera o show do eu e assaltado pelos paroxismos do narcisismo globalizado, o babaca alemão, fez do seu suicídio um espetáculo horripilante, degradante e sem precedentes. Estamos diante de um kamikaze heterodoxo cuja única causa que defendia era o seu patológico ego de merda. É o egocentrismo exponencial que chega às raias da hiper-monstruosidade e redunda num ato gratuito e odioso causador de grande sofrimento.
O deprimidinho do cacete que brigou com a namoradinha, resolveu matar 149 inocentes. E tudo isto sob os auspício da negligente Lufthansa. Para oferecer passagens mais baratas, diminuiu o nível de exigências em relação a pilotos e copilotos e mais uma vez por causa do maldito dinheiro, o único grande valor que nos restou, a Lufthansa patrocinou uma chacina. 
A carência afetiva é um dos maiores problemas da espécie. Neste blog sempre falei da construção de um poder pessoal que possa minimamente nos preservar da influência nefasta do grupo. Ando pregando no deserto, mas o deserto é o meu habitat natural por opção.
Todos esses babacas que vemos por aí se movimentando com agressividade, violência, cagando regra, criando encrenca e se exibindo o tempo todo, são grandes carentes afetivos. Os carentes afetivos necessitam imperiosamente impressionar o grupo ou alguns elementos do grupo, com sofreguidão e loucura. Mas o que eles precisam mesmo é de muitos beijinhos e  muitos abraços apertados, coisa que ninguém nunca lhes deu.
Tenho muita pena dessa gente que é capaz de tudo, até de morrer e matar, só para chamar a nossa atenção.

quinta-feira, 26 de março de 2015

O EVANGELHO SEGUNDO O CAPITALISMO

 A INDÚSTRIA DO DESESPERO
"O homem feliz não reza." 
Por onde anda o Ministério Público? Deve estar muito ocupado com a gatunagem que assola o país. Talvez por isso os vendedores de milagres ainda não estejam na cadeia. O charlatanismo é praticado a céu aberto e ninguém é indiciado.
No Brasil o charlatanismo é um tipo criminal, assim consagrado pelo artigo 283 do Código Penal Brasileiro, tratando a matéria no capítulo dos Crimes contra a incolumidade pública e não naquele referente às fraudes.
Pela legislação brasileira o charlatanismo é conduta de "Inculcar ou anunciar cura por meio secreto ou infalível". Na exegese do artigo, tem-se a prática como o objetivo doloso - onde há a intenção clara de praticar-se o delito. Inculcar tem o sentido de fazer-se de bom, insinuante; anunciar pode ser feito tanto nos meios de divulgação escritos e verbais, mesmo um simples pregão; secreto quer dizer que os princípios contidos no mecanismo de cura não são explicitados, tal como preconizam os organismos regulamentadores mundiais.
Nota-se que o efeito "cura" não importa: quer a vítima tenha ou não se curado, o charlatão continua incurso no tipo criminal.
O que as igrejas evangélicas praticam no Brasil, não é charlatanismo? Curar câncer, aids, pneumonia dupla, prisão de ventre e qualquer outra doença, com água mineral Minalba, não é charlatanismo? Como se chama isso, então?
É uma ignomínia valer- se do desespero de milhões de pessoas sofridas para ganhar dinheiro. Todos sabem que no desespero não há racionalidade nem bom senso. O desesperado à beira da morte agarra-se instintivamente a qualquer coisa, até ao bispo Macedo para não perecer. O bispo Macedo é a prova inconteste que este planeta é mesmo uma merda. É ele que faz muito sucesso e tem muito dinheiro. A sociedade premia os fora da lei.
Esta prática é uma das maiores excrescências do capitalismo; locupletar-se às custas do desespero alheio. E o pior é que esta conduta hedionda tem o apoio das instituições. Com certeza a bancada evangélica em Brasília impede qualquer ação contra esses criminosos espirituais.
Fico por aqui fechado na minha indignação solitária e morrendo de raiva por não poder mudar o mundo. 

OS BOTÕES FALANTES

 OS ESCRAVOS DO WINDOWS
Lembro-me das roupas da minha infância e das fileiras de botões. Revejo o mundo de então e não reconheço mais este planeta em que fui obrigado a viver. Multiplicaram-se as inovações inúteis. Trocaram seis por meia dúzia e no essencial não saímos do lugar e pioramos.
Na época dos botões, os botões falavam e ouviam; era possível manter longos diálogos consigo próprio. Havia tempo para isso. O abotoar e o desabotoar, era tempo de reflexão. A expressão "cá com os meus botões" é desse tempo.
Neste mundo fast de fecho éclair, não há tempo pra mais nada; só para o delírio da velocidade inútil.
Os escravos do Windows e os filhos bastardos da Microsoft usam o idioma da liberdade e da pretensão para se iludir e para tentar enganar  quem conhece muito bem a linguagem sofisticada dos botões.