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sábado, 28 de março de 2015

O KAMIKAZE PÓS-MODERNO

Tenho verdadeiro respeito pelos suicidas. Querer viver é tão respeitável quanto não querer viver. Nem sempre o suicídio é um ato tresloucado e absurdo. Por vezes, a vida que já não tem sentido, fica insustentável para algumas pessoas. Acho que o indivíduo tem o direito de encerrar a própria vida.
O suicídio vem sendo muito usado para defender os interesses do pessoal do Maomé; um horror com requintes de psicopatia religiosa. Já conhecemos estupefatos os novos kamikazes do onze de setembro; o suicídio a serviço de deus. Aliás, esse pessoal do Maomé, pisa na bola legal. E de tanto convivermos com a loucura do fanatismo religioso, já estamos anestesiados e exalamos um gigantesco bocejo de indiferença.
Agora, esse alemão que assassinou 149 pessoas, inaugura uma nova forma de homicídio inédito e inusitado. Trata-se do suicida mais canalha de que se tem notícia, o chamado deprimido filho da puta. A propósito, nada apaga a filhadaputice do caráter de determinados seres humanos, nem a morte. Estou convencido de que quando o cara não tem valores, pode estar doente, debilitado, canceroso que a filhadaputice não o abandona jamais. Há uma espécie de filhadaputice que tem um gene específico no DNA. Creio piamente no mau caratismo genético.
Pela idade do energúmeno, ele faz parte da geração Y, uma geração cuja educação se baseou numa completa frouxidão de valores éticos e morais. Evidentemente que nem todos os que pertencem à geração Y são deste modo. Parido num mundo em que impera o show do eu e assaltado pelos paroxismos do narcisismo globalizado, o babaca alemão, fez do seu suicídio um espetáculo horripilante, degradante e sem precedentes. Estamos diante de um kamikaze heterodoxo cuja única causa que defendia era o seu patológico ego de merda. É o egocentrismo exponencial que chega às raias da hiper-monstruosidade e redunda num ato gratuito e odioso causador de grande sofrimento.
O deprimidinho do cacete que brigou com a namoradinha, resolveu matar 149 inocentes. E tudo isto sob os auspício da negligente Lufthansa. Para oferecer passagens mais baratas, diminuiu o nível de exigências em relação a pilotos e copilotos e mais uma vez por causa do maldito dinheiro, o único grande valor que nos restou, a Lufthansa patrocinou uma chacina. 
A carência afetiva é um dos maiores problemas da espécie. Neste blog sempre falei da construção de um poder pessoal que possa minimamente nos preservar da influência nefasta do grupo. Ando pregando no deserto, mas o deserto é o meu habitat natural por opção.
Todos esses babacas que vemos por aí se movimentando com agressividade, violência, cagando regra, criando encrenca e se exibindo o tempo todo, são grandes carentes afetivos. Os carentes afetivos necessitam imperiosamente impressionar o grupo ou alguns elementos do grupo, com sofreguidão e loucura. Mas o que eles precisam mesmo é de muitos beijinhos e  muitos abraços apertados, coisa que ninguém nunca lhes deu.
Tenho muita pena dessa gente que é capaz de tudo, até de morrer e matar, só para chamar a nossa atenção.

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