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sábado, 5 de setembro de 2020

O Pré-preconceito contra os portugueses no Brasil

Eu não valorizo muito quem ainda caga nas fraldas. Acabem de nascer e marquem uma entrevista comigo.
Informo aos lactentes existenciais que o mundo não começou agora. Cabelos brancos não produzem sabedoria, mas ajudam muito.
Eu fui extremamente humilhado pelos Brasileiros durante estas cinco décadas em que moro no Brasil. Eu sou de uma época em que Brasileiros não emigravam para Portugal. O preconceito que foi praticado contra mim, antecede a asquerosa modernidade líquida.
Nos anos 70 ser Português no Brasil era como ser pária na Índia. Joaquins e Manuéis sofriam agruras infinitas nas mãos de um povo ressentido contra os seus colonizadores. O colonialismo não é hereditário. Quando Cabral desembarcou na Baía, eu não estava lá.
Tudo deve ser visto no seu DEVIDO processo histórico. Atenção, idiotas do mundo inteiro, eu repito: tudo só pode ser visto no seu DEVIDO contexto histórico. Entenderam? Não me encham o saco com a vossa estupidez.
O preconceito, hoje, é recíproco porque os Brasileiros emigraram para Portugal. Os portugueses têm preconceito contra os Brasileiros e vice versa. A babaquice é transcontinental.
Na minha época, não era assim. O preconceito era unilateral. Os Brasileiros menosprezavam e maltratavam os Portugueses e os Portugueses admiravam os Brasileiros.
Sofri muito neste país infeliz. Cheguei muitas vezes em casa com lágrimas nos olhos implorando aos meus pais para nunca mais voltar à escola.
O preconceito contra os portugueses no Brasil é um preconceito tabu. Ninguém fala dele. Especializaram-se nos preconceitos raciais e de gênero.
Se pudesse processava este país, à luz do Direito Internacional Privado por todas as feridas emocionais que carrego. Tenho provas irrefutáveis do que digo.
O Brasil me obrigou a ter vergonha do meu próprio nome.
Cansei de ser rebaixado e vilipendiado neste país que tem graves problemas porque nunca aceitou os pais que teve. Este país sofre de uma grave doença ancestral. E é por isso que a maturidade nunca chegará. Quem nega os pais que teve, será sempre infantil e o Brasil, todos sabem, é dos países mais pueris que existem.
Curem-se das vossas origens e deixem-me em paz.

sábado, 15 de agosto de 2020

Contra a prostituição

Eu sou contra qualquer forma de prostituição, principalmente a prostituição sexual. Acho que não se deve negociar com as necessidades do outro.  Percebe-se que eu não sou nem um pouco a favor do capitalismo. 
A prostituição tão decantada e tolerada é completamente imoral. Já pensou se você tivesse que negociar e eventualmente pagar a alguém, todas as vezes que você quisesse defecar ou urinar?
Hoje até existe a prostituição afetiva muito praticada no Japão. 
Eu não sou nem um pouco moralista, o meu padrão de conduta é que é  alto demais.

sábado, 27 de junho de 2020

Os preconceitos seletivos


Nesta asquerosa modernidade líquida, pretendem acabar com o que nunca terá fim: o preconceito. Não sou favorável nem cultuo o preconceito, mas é forçoso admitir que as culturas se alimentam de preconceitos e não existe ninguém na face da terra sem preconceitos.
O que parece podermos fazer é educar as pessoas no sentido de controlar e reduzir o número de preconceitos. Também me parece justo, não priorizarmos preconceitos. No Brasil, há um preconceito que já foi ostensivo e agora é tabu: o preconceito insofismável contra os portugueses. Acrescento este, à vasta lista de preconceitos que enxovalha e mancha este país. 

terça-feira, 21 de abril de 2020

A vagina como arma e mercadoria


Desde tempos imemoriais que a mulher é maltratada, vilipendiada e humilhada.
Com um intelecto privilegiado, aprendeu a duras penas a usar a única coisa que lhe restava para enfrentar a truculência dos homens: a vagina.
Imagino perfeitamente a condição da mulher na sociedade grega que era completamente homofílica.
Exímia estrategista, deu-se conta que também podia negociar os seus genitais.
Há séculos que faz parte do A.D.N. da mulher servir-se da seu sexo para guerrear e ganhar dinheiro.
É deplorável que a mulher tenha chegado a esse ponto. Mais deplorável ainda é que continue a valer-se da mesma tática em pleno século vinte e um.