Se posso interpretar Facundo Cabral, passeando livremente pelas suas palavras, é mais ou menos assim:
- A vida nos é imposta. (Nada do que nos é imposto pode ser tão bom assim. Releve-se a propaganda insidiosa do Sistema para quem a vida é um dom, uma dádiva e bela por si só.)
- Apesar do treinamento a que também somos submetidos pela educação dos pais e correlatos, não sabemos muito o que fazer com esse presente de grego chamado "vida".
- Estamos presos à vida por laços fortes e instintivos, de forma que a morte é uma saída muito radical e difícil de seguir.
- Em suma, o ejaculador e o seu recipiente, propuseram-nos com irresponsabilidade e tirania uma armadilha muito sofisticada.
Em termos gerais, a vida não faz nenhum sentido. Que cada um procure no seu íntimo, com urgência e coragem, um sentido para a própria vida.
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