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segunda-feira, 24 de junho de 2013

A VIOLÊNCIA E O VANDALISMO INSTITUCIONAL

Quase nunca se fala da violência do Estado. Este é um momento propício para se falar disso. Todo ESTADO NACIONAL é violento na sua essência. Existem diversos níveis de violência. A Coréia do Norte é institucionalmente mais violenta que a França, mas a França não deixa de também ser um Estado Violento. O indivíduo-cidadão sofre horrores nas mãos do Estado. Não faltam exemplos: Impostos exorbitantes, Corrupção na ordem do dia, Salário Mínimo, Sistema de Saúde precaríssimo, Educação deprimente, Segurança deficiente, etc. A violência do Estado tem respaldo legal pois é Ele que faz as leis quase sempre em benefício próprio. O Brasil é um Estado violento. 
O Estado assume ares de deus onipotente e inquestionável. Para você poder questionar o Estado, no mínimo você tem que ter muito dinheiro. O Estado nunca trata todos igualmente, embora esse seja o jargão preferido dos que estão no poder.
O conceito de Violência transcende a esfera da agressão física, do embate concreto e abrange toda a sorte de desmandos e ousadias institucionais praticadas pelos respresentantes do Estado. Quem morre nos corredores de um hospital por falta de atendimento médico, foi executado pelo Estado. Quem morre vítima de bala perdida, foi executado pelo Estado. Quem trabalha muito mais de 40 horas por semana e recebe um salário mínimo está sendo executado pelo Estado. Quem passa fome nos confins do país, também está sendo executado pelo Estado. Quem pega o trem às 4 da manhã e viaja 3 horas para chegar ao seu trabalho está a caminho da execução. É uma calamidade!
Se consultarmos rápidamente a História da Humanidade não faltarão fatos muito eloqüentes para ilustrar a violência do Estado. A história da Humanidade é uma coleção horripilante e macabra de violências inomináveis cometidas contra o indivíduo-cidadão. E sempre em nome de engrandecimento espúrio e refutável do que eles chamam de Nação.
O Estado é idolatrado e reverenciado como algo Sagrado e intocável. Todos conhecem a impotência do indivíduo-cidadão diante dos abusos inqualificáveis do Estado Burocrático. 
Diante da monstruosidade do Estado, só uma Ação Coesa e Organizada dos indivíduos-cidadãos pode nos devolver o bem-estar a que temos direito.
E não venham me falar dos eventuais excessos das Manifestações de rua. Isso não invalida, nem mancha a urgência e a oportunidade desses atos pelo país afora. MANIFESTAÇÃO NÃO É PROCISSÃO. Não incito à violência, não sou a favor da violência, aliás, quem é a favor da violência? Todos sabem como começa uma Manifestação, mas ninguém sabe como ela vai acabar. Pessoas INDIGNADAS não são Previsíveis. Pessoas RESIGNADAS são  absolutamente Previsíveis.

4 comentários:

  1. Caro Esteves,
    o maior e melhor exemplo é o uso dos aviões da FAB e a negativa de devolução aos cofres públicos - ou melhor,ao nosso cofre vaziado pelos (des)governos - de gastos com passeios. E o pessoal das ruas? Não vai fazer nada?

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  2. Corrijo, ainda em tempo: "cofres esvaziados".
    Delia

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